Pela segunda vez consecutiva, o Brasil foi eliminado nas quartas de final da Copa do Mundo do Qatar. Nesta sexta-feira (9), a Seleção Brasileira foi derrotada pela Croácia nos pênaltis, por 4 a 2, após empate por 1 a 1 na prorrogação. Após a partida, a imprensa internacional repercutiu a queda do escrete canarinho, que foi apontado como o grande favorito ao título do Mundial deste ano. “Croácia acaba com o baile brasileiro”, manchetou o AS, em alusão à ginga e às danças dos brasileiros.
O jornal espanhol destacou que, após o pênalti que decretou a eliminação, “todo o Brasil chorou aos céus do Qatar”. “A eliminação do Brasil, grande favorito à conquista do hexa, impede que haja um superclássico na próxima rodada. Argentina ou Holanda, esse será o rival para a Croácia chegar à final”, acrescentou.
O periódico ainda analisou que a escrita negativa dos brasileiros diante de europeus no mata-mata de Mundiais segue viva. “A maldição da ‘canarinha’ continua com as seleções europeias. O Brasil não vence um rival europeu em uma partida eliminatória da Copa do Mundo há 20 anos”, complementou.
O Marca, também da Espanha, seguiu no mesmo tom. “Brasil chora e a Copa do Mundo explode: superfavoritos vão para casa”, titulou o jornal sobre a eliminação da equipe comandada por Tite. “É a bomba da Copa do Mundo, que golpe para o Brasil e que heroica a equipe de Modric. O que vivemos aqui hoje é histórico!”, emendou.
O jornal alemão Bild deu ênfase para a frustração do camisa 10 brasileiro. “O drama de Neymar”, ressaltou a publicação. “O Brasil sonha com o sexto título da Copa do Mundo há 20 anos, e vai continuar sonhando… O Brasil está chorando! Neymar dançou para fora — e depois desesperadamente no chão. Machucado antes das semifinais em 2014, não muito apto em 2018, ele agora eliminado nas quartas de final”, escreveu.
O diário francês L’Equipe enfatizou que a Croácia conseguiu “a façanha de eliminar o Brasil” nas quartas de final. “A condição de favorita que acompanhava o Brasil desde o início do torneio foi quebrada. Em uma partida mais acirrada do que o esperado, a seleção brasileira, que ainda assim acreditou ter saído da armadilha após o flash de Neymar na prorrogação, por fim caiu na disputa de pênaltis, exercício preferido dos croatas”, ponderou o jornal. (Do UOL)
Simples. Sou totalmente independente, não devo favores a ninguém, principalmente do meio do futebol. Sou direto nas minhas opiniões e a grande maioria dos ex-jogadores são mimados e acostumados a serem paparicados, e comigo não tem essa.
Ser campeão do mundo, como todos que venceram uma Copa pelo Brasil ao longo do tempo, é motivo de orgulho mesmo. Mas isso não significa que viraram pessoas intocáveis, e que podem fazer ou deixar de fazer qualquer coisa e tudo bem. Também não significa que sejam melhores ou piores que as outras pessoas.
A avaliação de como é um cidadão vem por meio do comportamento e do comprometimento com a sociedade a que pertence e não a que vive. Fico impressionado com a união dos jogadores em se defender quando são criticados por alguém, mais especificamente quando sou eu o crítico.
Por um lado, até acho graça da ignorância de acharem que união é para isso. Todos esses jogadores, sem exceção, que se “unirão” para me atacar não se uniram para cobrar as vacinas, para incentivar a vacinação, nem contra o desmatamento. Muito menos se uniram em movimentos antirracistas, contra a homofobia, contra a violência sofrida pelas mulheres.
Para eles, não são motivos fortes o suficiente para se unirem. Mas quando alguém toca na ferida deles, aí eles se unem.
Gostaria de saber do ex-goleiro e pentacampeão do mundo Marcos o que ele acha do Robinho, condenado na Itália a 9 anos de prisão por estupro de vulnerável, estar passeando livremente pelas praias de São Paulo.
Isso não te incomoda, Marcos?
Bom, não deve incomodar mesmo, porque foi um “bobo da corte” do “reinado” do perverso Bolsonaro. E hoje, com a queda do seu “rei”, só sobrou ser “bobo sem corte”.
Piores são os covardes que curtem os ataques porque não têm personalidade e, muito menos, coragem de assumir uma própria opinião.
Acho interessante quando se une a eles um jornalista esportivo que representa a burguesia reacionária que se impõe através de carteirada.
Estou falando do Tiago Leifert, que tentou me prejudicar, e existem provas sobre isso, até em vídeo na internet.
Ele tentou me ridicularizar algumas vezes ao vivo, na TV Globo, para favorecer comentaristas amigos. Ele desrespeitava superiores na frente de todos por ser filho de diretor.
Sem contar que, quando escreveu um texto para a revista GQ dizendo que futebol e política não poderiam se misturar, eu escrevi um outro texto completamente ao contrário (nós dois erámos colunistas no mesmo veículo). Ele não gostou, pediu ao diretor para que eu fosse demitido. No “eu” ou “ele”, foi Tiago quem saiu.
Bom, não vou falar de todos os “mosqueteiros” do penta porque não vale a pena. Até porque Rivaldo, Marcos e Kaká apoiam um golpe porque também não aceitaram a derrota democrática do “minto” nas urnas.
Se bobear, se disfarçaram como o Robinho e foram cantar o hino para os pneus de caminhão.
Isso é um esclarecimento de que não fico quieto quando covardes se unem contra mim, mas fiquei muito feliz de ver jornalistas como Menon, André Rocha e Marília Ruiz, por exemplo, ficarem do meu lado. E também o apoio de pessoas nas redes sociais que se posicionaram concordando comigo.
Pensei que teria mais pessoas envolvidas com o futebol achando uma covardia essa união contra mim, mas o apoio vem às vezes de onde a gente menos espera.
Fico fortalecido, porque não mudo uma vírgula do que escrevi sobre o tal churrasco folheado a ouro e a diferença entre os ex-ídolos argentinos e brasileiros.
Para terminar: estar recebendo para estar lá sentado como papagaio de pirata dos dirigentes da Fifa e do Qatar num país que não respeita os direitos humanos, trata a mulher como um ser inferior, e defende a homofobia, é mais deprimente do que ir de graça.
Nem bem foi apresentado como novo executivo de futebol do Remo, Thiago Gasparino, teve logo que explicar a preferência por jogadores acima de 30 anos – oito dos 12 contratados. “Não me preocupo, pois todos atletas que foram contratados performaram nas últimas temporadas. Não tem nenhum atleta que contratamos que tem menos de 20 jogos na temporada. Então, tem atleta de 33 anos com 45 jogos na temporada”.
O apresentação oficial de Gasparino aconteceu na quarta-feira, 7, com a presença do presidente Fábio Bentes e do vice-presidente Antonio Carlos Teixeira (Tonhão).
Abaixo, a lista de reforços e as respectivas idades:
Zagueiro Ícaro – 29 anos
Zagueiro Diego Ivo – 33 anos
Zagueiro Diego Guerra – 32 anos
Lateral-direito Lucas Mendes – 31 anos
Lateral-esquerdo Raí – 22 anos
Volante Richard Franco – 30 anos
Meia Rodriguinho – 35 anos
Atacante Fabinho – 27 anos
Atacante Jean Silva – 33 anos
Atacante Pedro Vitor – 24 anos
Atacante Diego Tavares – 31 anos
Atacante Muriqui (foto) – 36 anos
O elenco azulino tem apresentação programada para a próxima segunda-feira, dia 12. Os jogadores farão exames médicos durante essa primeira semana. O clube fez 12 contratações para a temporada 2023 e, segundo Gasparino, o plantel está completo para o início de temporada. O novo executivo disse que está satisfeito com os atletas que vão compor a equipe no ano que vem:
“Todo planejamento é feito em várias mãos. Desde as minhas primeiras conversas com o presidente, já sabíamos da grandeza do clube, do que passou em um passado recente e que nós temos um grande desafio na temporada de 2023. O planejamento foi bem executado até aqui. O nosso elenco, a princípio, está finalizado. Finalizamos com as contratações dos atacantes”.
“A palavra chave é continuidade. Vamos fazer um trabalho melhor do que deste ano, tenho certeza que vai ser um ano glorioso para o Paysandu. Quem não votou, o clube está aberto. Está todo mundo convidado para ajudar”. A declaração foi feita pelo presidente reeleito Maurício Ettinger, logo depois de confirmada a vitória no pleito bicolor, na noite de quarta-feira (7).
Concorrendo com a chapa “Paysandu Força Total”, o atual mandatário bicolor recebeu 521 votos. Fred Cabral e Roger Aguilera são os vices de gestão e operação, respectivamente. Em segundo lugar ficou Felipe Fernandes – atual vice-presidente de operações -, com 234 votos. O ex-atleta de basquete Sérgio Solano, da chapa “Acima de Tudo, Paysandu!”, recebeu 66 votos. Ao todo, 1.383 sócios-proprietários e remidos estavam aptos a votar.
O novo vice de operações do Papão, Roger Aguilera, afirmou que os novos contratados serão anunciados a partir de agora. “Temos três jogadores sul-americanos que vão ser anunciados pelo Paysandu e mais oito contratações que ao longo da semana vamos poder anunciar”, disse.
Na quinta-feira (*), foi divulgada a renovação de contrato do técnico Márcio Fernandes e de sete atletas – Tiago Coelho, Genilson, Naylhor, Dioguinho, Gabriel Davis, Ricardinho e Gabriel Bernard (goleiro). O clube tem contrato vigente com o goleiro Cláudio Vitor, os volante Bileu e Eric e os atacantes Marlon, Roger e Dalberto, que se recupera de cirurgia no joelho.
As principais novidades da lista de reforços são estrangeiros: o meia venezuelano Robert Hernández (ex-Deportivo Táchira) e o volante paraguaio Jorge Jiménez (ex-Ituano).
Esses que fomentam e participam de movimentos neofascistas não são doentes e nem loucos
Dezembro de 2022. Há um movimento neofascista em curso no Brasil. E não é de hoje. Indivíduos, coletivos e instituições têm usado a violência como estratégia, e um projeto de governo baseado no ódio e na exclusão estimulou o uso de armas de fogo, rechaçou direitos humanos, dizimou indígenas e perpetrou discursos e práticas racistas, sexistas e homofóbicas. Nos últimos anos, não foram realizadas políticas públicas de proteção social, e as que existiam foram duramente atingidas. E mais de 600 mil pessoas morreram em decorrência de uma pandemia – propositalmente – sem controle. Até a fome voltou, e atinge 15% dos domicílios e 33 milhões de pessoas no país.
O projeto de governo vigente dividiu e separou, sob a égide do pensamento rasteiro de pessoas e grupos ligados à extrema direita e à ideologia bolsonarista. Se não bastasse, esses mesmos grupos, passada a eleição presidencial, que sacramentou a vitória democrática de Luiz Inácio Lula da Silva, agora pedem a volta da ditadura militar, que violentou, torturou e assassinou milhares de pessoas há pouco mais de quatro décadas.
Acampamentos em frente a quarteis militares e bloqueio de rodovias dão o tom. Mas não fica nisso. Tem sido comum atos pedindo a volta da ditadura por meio de orações à Deus; pedido de socorro a extraterrestres; pessoas penduradas em para-brisa de caminhão; batendo continência a pneus; chorando; gritando ajoelhadas na chuva e no frio; fazendo saudação nazista, com fome, se amordaçando e entoando frases estúpidas de atentado à democracia. Nunca havíamos presenciado greve em frente à quartel general, nem o uso dos próprios filhos como cordão humano. Uma sandice.
Entretanto, sandice – ato que representa ignorância, tolice ou falta de inteligência – não é sinônimo de doença ou transtorno mental, como tem sido caracterizado aqueles que praticam ou estimulam os atos – suicidas – pela volta da ditadura militar. Não são loucos e nem doentes. São fascistas, que buscam pela força, pelo autoritarismo e por atos ilegais descaracterizar um pleito eleitoral para seguir violentando grupos populacionais. São práticas fascistas oriundas de um processo de subjetivação que utiliza religião, ideologia, notícias falsas, redes sociais, robôs e mentiras para criar uma realidade paralela. Vale tudo.
Esses atos são oriundos da subjetivação individual e coletiva colocadas em prática pelo que Foucault denominou de governamentalidade, na qual o poder é operacionalizado pela ordem do governo por meio de procedimentos e táticas que permitem conduzir a conduta dos indivíduos. Envolve as estruturas do Estado, a micropolítica das relações, o governo de si, o individual, o coletivo e as macroestruturas institucionais.
Se antigamente isso era feito através do poder infinito do Rei, depois com a conduta regulada da disciplina, o que se observa é uma ampliação do poder, que atua de modo cada vez mais profundo e imperceptível. Governar, nesse caso, é conduzir a conduta do outro, exercer ação sobre suas ações possíveis, pensar a melhor maneira de conduzir a população. Para isso, dispõe não de virtudes principescas, mas de estratégias, de dispositivos de poder que buscam a destruição da democracia. Dessa forma, por mais absurdo que pareça, o fascismo segue vivo. Um neofascismo social e político.
O fascismo, aqui, é caracterizado como um regime de relações de poder exercidas no âmbito da sociedade que concede à parte mais forte a prerrogativa de veto sobre a vida do outro e decide o modo de existência dos mais fracos. Historicamente, a aparição do fascismo como força dominante ocorreu em 1922, com a emergência do Partido Nacional Fascista italiano, e “terminou” em 1945, com a derrota e morte de Benito Mussolini e Adolf Hitler. Além da Itália e da Alemanha, há registros de movimentos fascistas na Áustria, Bélgica, Grã-Bretanha, Finlândia, Hungria, Romênia, Espanha, África do Sul e Brasil.
Nos últimos anos, grupos neofascistas ressurgiram na sociedade contemporânea, adotando um regime social de distinções estabelecidas por linhas radicais que dividem a população em dois grupos: “deste lado” versus o “outro lado” da linha.[5] O “outro lado” desapareceu como realidade para aqueles que detinham o poder político e social, constituindo um universo condenado à sub-humanidade, onde vivem os excluídos: negros, pobres, gays, lésbicas, travestis, mulheres, indígenas ou simplesmente quem não se identifica com a política bolsonarista. Frases ditas pelo presidente Jair Bolsonaro como “vamos fuzilar a petralhada”, no Acre, e “você não merece ser estuprada”, à Maria do Rosário, são exemplos claros. E não tem nada de loucura nisso.
Esses que fomentam e participam de movimentos neofascistas não são doentes e nem loucos, e não se deve patologizar esse tipo de prática social. Loucura é oposta ao fascismo. Justamente o contrário. Loucura é potência, é uma condição de viver que se opõe radicalmente às normas e às convenções sociais. É diversa e foge da normalização, do padrão de como se comportar em uma sociedade excludente. Loucura é afeto e sensibilidade. E não violência.
Não são necessárias intervenções psiquiátricas, como se tem bradado, e patologizar o fascismo em curso é abrandá-lo, descaracterizá-lo e amansá-lo à condição vulnerável de doente. Apologia à ditadura é crime segundo a Lei de Segurança Nacional, a Lei dos Crimes de Responsabilidade e o Código Penal brasileiro. Na verdade, esses que clamam pela volta da ditadura não precisam de cuidado, como é primordial aos doentes. Precisam que a lei seja cumprida.
E, por favor, respeitem os loucos.
Roger Flores Ceccon é professor na Universidade Federal de Santa Catarina.
Vinícius Jr., melhor jogador do Brasil na Copa, contou na entrevista que concedeu anteontem que aprendeu com Luka Modric a bater de trivela na bola. Um exemplo do refinamento do meia-armador croata, principal figura de sua seleção e mentor do atacante brasileiro no Real Madrid. A admiração de Vinícius por ele reforça a ideia de que é preciso estar atento aos vice-campeões do mundo.
É óbvio que a Croácia atual está muitos furos abaixo daquela que chegou à final na Rússia. Além de quatro anos e meio mais envelhecida, a seleção perdeu bons jogadores, o que a torna muito mais respeitada pelo passado vitorioso do que pelo presente sem brilho.
Da histórica campanha restou muito pouco. O elenco atual é produto de uma tentativa de renovação, que preservou Modric e Perisic. Dois grandes destaques da seleção vice-campeã, o meia Rakitic e o atacante Mandzukic, se aposentaram e não têm substitutos à altura.
A defesa croata é, junto com a do Brasil, a melhor da Copa. O time sai rápido em transição porque o meio-campo funciona bem, embora tenha se atrapalhado contra o Japão. E quase se complicou porque os japoneses buscaram sempre o ataque e fecharam a meia-cancha.
Ocorre que o Brasil ataca muito mais que o Japão e faz um jogo de imposição, com tentativas agudas pelas extremas. Esta pode ser justamente a chave para a vitória. Na entrevista de ontem, Tite evitou falar sobre estratégia. Mostrou-se otimista, mas sempre em tom respeitoso.
Nas avaliações de jornalistas estrangeiros aqui no Qatar, o Brasil é um dos favoritos nas quartas de final ao lado de Portugal, que enfrenta Marrocos amanhã. Com o futebol mostrado contra a Coreia do Sul, a Seleção resgatou as apostas de que pode chegar à semifinal após 20 anos.
Permanece, porém, a dúvida quanto ao aproveitamento de Alex Sandro na lateral esquerda. Depois de ter sua escalação praticamente confirmada na quarta-feira, o tom usado por Tite para falar sobre ele foi de cautela. Deixou no ar que não há total certeza de sua utilização na partida.
Caso o titular não possa jogar, Danilo voltará a atuar na esquerda e Éder Militão continuará na direita, como na vitória sobre os sul-coreanos.
Para os que receiam que ocorra a mesma situação vivida pelo Brasil frente à Bélgica em 2018, cabe um comparativo simples. A Croácia de hoje é muito inferior àquela seleção belga e à própria Croácia de 2018, enquanto a Seleção Brasileira atual tem mais qualidade que a de quatro anos atrás.
Os conselhos de Ronaldo que Neymar deve acatar
Depois da péssima ideia de levar um grupo de jogadores da Seleção para experimentar o “bife de ouro”, em show de ostentação que virou alvo de muitas críticas, Ronaldo Nazário volta ao noticiário da Copa por motivos mais edificantes.
Aconselhou Neymar a reter menos a bola, a fim de evitar as botinadas dos zagueiros e garantir mais alguns anos de carreira. A sugestão parece óbvia e é sempre repetida por muita gente que acompanha a carreira do camisa 10 da Seleção.
Acontece que há uma abissal diferença entre a opinião de todo mundo e a palavra de Ronaldo, campeão mundial em 2002 e ídolo do próprio Neymar. Para o Fenômeno, Neymar tem que ajustar seu estilo às necessidades do time, como faz Messi na Argentina.
Messi costuma passar pelo meio de campo, mas logo avança em direção à área adversária. “A grande área é a maior defesa do atacante habilidoso. Se apanhar, sofre falta ou pênalti”, ensinou Ronaldo. Era assim que Nilton Santos orientava o jovem Jairzinho no Botafogo dos anos 60.
Mangueirão poderá receber Seleção nas Eliminatórias
O Pará poderá sediar um jogo da Seleção Brasileira pelas Eliminatórias Sul-Americanas em 2023 ou 2024. As especulações circulam desde o começo da semana, mas aumentaram ontem, em meio ao evento da Fifa para homenagear a CBF. Não há, por enquanto, nenhuma confirmação oficial e muito menos qualquer orientação da entidade nesse sentido.
O presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul, também presente ao evento da Fifa, adotou uma postura cautelosa. Segundo ele, nada foi tratado de maneira concreta. É aguardada uma reunião entre o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e o governador Helder Barbalho para garantir de fato a realização da partida no novo Mangueirão.
Não custa lembrar que a CBF cancelou em cima da hora a realização de um jogo da Seleção em Belém neste ano para reinaugurar o Mangueirão, conforme havia sido acertado com o governador. A crise na FPF, que ficou sem presidente por seis meses, foi a justificativa alegada.
(Coluna publicada na edição do Bola desta sexta-feira, 09)