
“No discurso de Copacabana Bolsonaro prometeu ‘extirpar’ adversários. Ele não foi ameno, apenas não xingou ministros do STF. Como em Brasília, convocou vaias dos seus seguidores aos outros poderes e repetiu a ameaça “espere a reeleição para vocês verem”.
Miriam Leitão, jornalista
“No dia em que o ‘imbrochável’ transforma o bicentenário da independência numa ode à vergonha nacional, nunca é demais relembrar Simone de Beauvoir: ‘Ninguém é mais arrogante, violento, agressivo e desdenhoso contra as mulheres, que um homem inseguro de sua própria virilidade'”.
Maria Cristina Fernandes, colunista
“Bolsonaro não ganhou um voto hoje. Falou apenas para sua base de extrema-direita. O sequestro da data nacional, o crime eleitoral explícito, a ameaça de golpe e a fala machista de homem fraco só o isolam mais política e eleitoralmente. Bolsonaro perdeu de novo no 7 de Setembro.”
Kennedy Alencar, colunista
“Achei que o coração de Dom Pedro seria o destaque das comemorações. Mas o presidente preferiu exaltar o próprio pênis.”
Octavio Guedes, analista
“Colegas, o presidente celebrou hoje todos os atos de ruptura no Brasil, atos autoritários. Incentiva manifestações antidemocráticas de seus seguidores. Diz que é preciso “extirpar” seu principal adversário. Ataca poderes. Não dá para dizer que é um ‘tom mais ameno'”.
Carolina Trevisan, jornalista
“Pelo que as pesquisas mostram, a eleitora, a mulher que é chefe de família, que carrega famílias nas costas está preocupada com: comida na mesa, economia, desemprego, educação, saúde, segurança. Não vi questões de disfunção erétil citadas em nenhuma pesquisa- até aqui pelo menos.”
Andréa Sadi, jornalista
