O PSC empatou com o Figueirense na noite desta segunda-feira, dia 25, na Curuzu, pela 16ª rodada da Série C do Brasileiro. Os bicolores tiveram mais posse de bola e pressionaram bastante no primeiro tempo, quando o estreante Dalberto levou perigo em duas situações de ataque.
No segundo tempo, logo a um minuto, após cobrança de escanteio, o zagueiro Genilson desviou de cabeça para o fundo das redes, abrindo o placar. Serginho acertou um chute forte aos 14 minutos, obrigando o goleiro Wilson a fazer uma boa defesa.
O PSC seguiu melhor e pressionando em busca do segundo gol, mas, aos 25 minutos, após uma falha feia do zagueiro Bruno Leornado, o Figueirense chegou ao empate pelos pés do atacante Gustavo Henrique. Em seguida, Jean Silva perdeu duas grandes oportunidades para garantir a virada.
Com o empate, o PSC volta a ocupar a 2ª colocação na classificação da Série C, com 27 pontos.
Matheus Nascimento está mais perto de assinar a renovação de contrato com o Botafogo pelos próximos cinco anos. A vinda de John Textor ao Brasil serviu para mais uma rodada de negociações com Matheus Nascimento e a família do atacante. O empresário americano participou diretamente das conversas.
Além de ampliar o vínculo pelas próximas cinco temporadas, Matheus também terá um aumento significativo no salário. Aos 18 anos, a principal joia do Botafogo terá uma valorização financeira maior dentro do clube.
O Botafogo estima que a negociação tenha um desfecho positivo em duas semanas. As conversas avançaram conforme era desejo do clube, que está otimista com o futuro da negociação e do próprio jogador na SAF.
O Botafogo estima que a negociação tenha um desfecho positivo em duas semanas. As conversas avançaram conforme era desejo do clube, que está otimista com o futuro da negociação e do próprio jogador na SAF.
Enquanto não é titular incontestável no Botafogo, Matheus Nascimento tem sido alvo de uma ideia diferente de John Textor. A renovação de contrato de Erison com o clube e também a busca por um centroavante, deixam mais tempo para o amadurecimento da jovem promessa alvinegra.
Em entrevista coletiva recente, o diretor de futebol do Botafogo, André Mazzuco, disse que o clube inovou na proposta de renovação, oferecendo a possibilidade de o jogador ser emprestado em um dos clubes em que John Textor tem participação para ter uma experiência temporária na Europa antes de chegar ao continente definitivamente.
“Não é um projeto que vamos chegar aqui e mostrar qual é o projeto, mas muita coisa vocês já sabem. No caso do Matheus, temos uma grande oportunidade de ter uma plataforma multiclubes. O Botafogo é um clube da plataforma, como Lyon, Crystal Palace… Não quer dizer que vamos vender para o Crystal Palace, mas podemos utilizar a plataforma para melhorar os jogadores, criar programas e momentos importantes. Para ele foi oferecido um projeto diferente. Mas foi, sim, feito algo bem bacana pessoalmente pelo John, pelo Doug (Freedman), do Crystal Palace, por mim e pelo Luís”.
No fim de junho, Matheus apareceu na capa do jornal espanhol “AS”. Tido como um “9 para o futuro” pela publicação, o Real Madrid estaria observando o jogador. Segundo o jornal, ele consta na lista de Juni Calafat, dirigente que levou nomes como Rodrygo e Vini Jr. para o clube espanhol.
Os grandes clubes observam Matheus Nascimento há alguns anos. Destaque das seleções de base do Brasil por onde passou, o centroavante chama a atenção pela boa movimentação, qualidade técnica e faro de gol.
Matheus Nascimento está na temporada mais artilheira pelo profissional do Botafogo. Em 28 jogos com a camisa alvinegra, marcou sete gols e deu uma assistência. No total, tem oito gols e duas assistências em 54 partidas pelo Bota. (Transcrito do UOL)
Pesquisa Ipespe contratada pela XP Investimentos e divulgada hoje aponta que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) é desaprovado por 59% da população. No total, 36% dos entrevistados responderam que aprovam o governo Bolsonaro, e 5% não sabem ou não responderam. Em outra questão, 49% das pessoas consideram o governo “ruim ou péssimo”, 32% avaliam como “ótimo ou bom” e 18% consideram “regular”. Apenas 1% não sabe ou preferiu não opinar.
As entrevistas foram realizadas pelo Ipespe entre os dias 20 de 22 de julho — o instituto entrou em contato por telefone com 2.000 entrevistados, de 16 anos ou mais. A desaprovação da gestão Bolsonaro ocorre a despeito da aprovação da PEC dos Auxílios, no dia 14 de julho, que definiu uma série de medidas consideradas populares, como o aumento no valor do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás, válidos até o final deste ano.
Desde junho de 2021 a reprovação do governo Bolsonaro ficou acima de 60% e chegou a uma máxima de 65% em março deste ano. Em junho, 60% dos entrevistados desaprovavam o governo federal. Desde o início da série histórica, em junho de 2020, já durante a pandemia de covid-19, a maior parte da população desaprova o governo. As exceções são outubro e dezembro de 2020, quando a aprovação e a rejeição ficaram tecnicamente empatadas. (Com informações do UOL)
O empate diante do Botafogo-PB, em João Pessoa, não foi um resultado inteiramente ruim para o Remo dentro da lógica reversa que prevalece entre os times da Série C. O problema é que também não foi inteiramente bom. O adversário concedeu inúmeras chances, mas o time paraense foi incompetente e pouco aplicado para aproveitar.
Com 22 pontos, o Remo está em 10º lugar e depende agora de sete pontos para se garantir na próxima fase. Terá três jogos para conseguir isso – Ferroviário, Aparecidense e Botafogo-SP (fora). Ficou muito difícil.
Ontem, no primeiro tempo, Leandro Carvalho e Bruno Alves deram até algum trabalho à defensiva paraibana. Leandro acertou o travessão em cobrança de falta. Paulinho Curuá cabeceou com perigo em jogada ensaiada com Marlon. E ficou nisso.
Os 90 minutos do Remo se resumiram a essas duas chances criadas no primeiro tempo. Nenhum sinal de ambição ou audácia que justificasse imaginar que o time pode decolar rumo à classificação nas rodadas que restam. As evidências estão postas, visíveis aos olhos de todos. Não há repertório, nem ideias.
A fraca atuação do Botafogo não foi propriamente uma novidade. Quem acompanha o time na competição sabe que a limitação ofensiva é gritante. O Remo não tinha, portanto, motivos para jogar tão medrosamente.
Há o fato de que os azulinos sabiam o que ia esperar, pois Gerson Gusmão treinou o Belo por mais de um ano, antes de vir para Belém. O problema é que, a cada novo jogo, o Remo mostra que também é muito limitado e todos sabem o que esperar quando o enfrentam.
Previsível, atrapalhado, desconexo. Tudo isso o Remo tem sido ao longo desta Série C. É claro que numa competição tão fraca tecnicamente – o jogo de ontem foi ruim, mas não foi o pior – é possível uma reviravolta nas três próximas rodadas, capaz de fazer com que o time pegue embalo.
Sim, é possível, mas bastante improvável. A única certeza que se tem hoje sobre o Remo é que não se sabe ao certo qual o modelo de jogo praticado. A confusão é tão grande que o meia de ligação, Anderson Paraíba, joga muitas vezes como um ala direito marcando no ataque.
Bruno Alves suou mais a camisa no 2º tempo correndo atrás dos atrapalhados jogadores de lado do Botafogo, como se não tivesse funções a exercer no ataque. Um jogador forte e atrevido como ele deve ser preservado para brigar com os defensores adversários, e não o contrário.
Quando saiu para a entrada de Neto, o Remo perdeu força e intensidade. Leandro também foi embora, Brenner também e o time ganhou em troca Jean Patric e Vanilson. Ambos correram muito, cansaram rápido (como sempre) e não deram um chute em direção ao gol.
O Remo é um time que parece jogar o tempo todo com o pé no freio. Era assim com Bonamigo, segue do mesmo jeito com Gusmão, que ontem espantosamente voltou a levar Marco Antônio como opção de banco, enquanto Pingo simplesmente nem é mais lembrado.
Das duas, uma: ou Gusmão acredita em milagre ou está sendo muito mal aconselhado pelos que conhecem o elenco do Remo há mais tempo. O fato é que jogar com três atacantes é bonito, desde que a bola chegue ao trio. Do jeito que está, os volantes (isto é, Paulinho Curuá) só terão mais trabalho para conter os adversários, pois a bola volta o tempo todo.
Papão encara o Figueira pela classificação
O PSC volta a campo, hoje, na Curuzu, com um time reforçado em relação ao jogo com o Vitória na rodada passada. Terá a volta de Genilson, Mikael e José Aldo, titulares que não puderam atuar em Salvador. É uma boa notícia para um time que busca se reencontrar com seus melhores momentos na Série C.
Desde que perdeu para o Aparecidense com um gol no minuto final, o PSC não foi mais o mesmo. Não reeditou mais suas melhores atuações, como contra Botafogo-PB e Manaus. Os empates com Brasil de Pelotas e Remo expuseram um time de repertório cansado, sem variações.
O samba de uma nota só – jogadas aéreas sem aproveitamento – apareceu até na magra vitória sobre o Confiança. Na rodada passada, o mau resultado em Salvador foi atenuado pelos desfalques na equipe, mas o time voltou dificuldades monstruosas para conectar meio e ataque.
Isso se reflete no jejum de gols de Marlon, que talvez tenha sido o jogador que mais sentiu a queda de rendimento da equipe. Além de o time não funcionar como antes, há o fato indesmentível de que as outras equipes passaram a monitorar todas as principais virtudes do Papão.
Para enfrentar o Figueirense, sexto colocado até ontem, o técnico Márcio Fernandes contará com a volta de seus três principais jogadores e a expectativa de um grande público na Curuzu, capaz de empurrar o time em busca da vitória que pode garantir a classificação antecipada.
Não será tarefa simples. O Figueira é um concorrente direto pela classificação e costuma ser um time forte na marcação e na exploração de contra-ataques, principalmente através do atacante Jean Silva, rápido e bom construtor de lances de área.
E é sobre Jean Silva que o Papão deve montar vigilância constante, atento à sua movimentação. Costuma cair pelo lado esquerdo, mas também atua em jogadas centralizadas. Os volantes Mikael e Wesley deverão ficar atentos, a fim de evitar problemas para a dupla Genilson-Bruno Leonardo.
O ataque bicolor ainda é uma incógnita. Márcio Fernandes tem a opção de utilizar sua dupla preferida, Marcelo Toscano e Robinho, deixando Dalberto e Danrlei para o segundo tempo. Pela chance de classificação e necessidade de afirmação, o jogo é um dos mais importantes do campeonato para os bicolores.
(Coluna publicada na edição do Bola desta segunda-feira, 25)