Papa Francisco recebe camisa do Leão das mãos de padre paraense

Durante encontro interno da Igreja Católica, realizado segunda-feira (27), no Vaticano, o papa Francisco foi presenteado com uma camisa oficial do Clube do Remo. Quem fez a entrega foi o padre Plínio Moraes Pacheco, pároco de Santa Cruz, em Belém. Remista fanático, o padre cumpriu a promessa antiga de entregar em mãos a camisa azulina à Sua Santidade.

O encontro católico consistiu de visitações a todo o Vaticano, incluindo capelas e túmulos dos papas e uma audiência com o Sumo Pontífice, exclusiva para padres e bispos do Norte do Brasil. O bispo Vital Corbellini, de Marabá, aproveitou a ocasião e também entregou ao papa Francisco uma camisa do Águia.

Fifa promete nova tecnologia para diminuir erros na avaliação de impedimentos

A Fifa anunciou nesta sexta-feira (1) uma providência que deve aprimorar a análise de impedimentos, um dos grandes desafios da arbitragem, mesmo em tempos de VAR. A entidade informou que vai utilizar uma nova tecnologia para auxiliar árbitros de campo e responsáveis pelo VAR na Copa do Mundo do Qatar, em novembro. O impedimento semiautomático tem como propósito diminuir o tempo de análise em lances ajustados e promover decisões mais rápidas por parte da arbitragem.

Para que isso aconteça, as bolas usadas na Copa contarão com um sensor no centro da sua estrutura que mandará um sinal cerca de 500 vezes por segundo, permitindo saber o exato momento do contato do pé do atleta em um passe ou chute. Além disso, os estádios contarão com 12 câmeras que rastrearão cada jogador e irão enviar um sinal para o mesmo sistema 50 vezes por segundo, mostrando 29 possíveis pontos de contato do corpo com a bola.

Quando um jogador estiver em posição de impedimento no momento do passe e tocar na bola, um alerta será ligado na sala do VAR. Os responsáveis pela operação vão avaliar o lance e validar o apontamento. Após o lance, ao invés de gerar uma imagem com as linhas de impedimento traçadas, será gerada uma imagem em 3D do lance, que será exibida imediatamente no estádio e na pausa seguinte das transmissões televisivas. Isso porque, até a geração da ilustração, o jogo muito provavelmente já terá sido reiniciado.

A nova tecnologia servirá apenas para lances onde um atleta receba um passe ou complete um chute vindo de um companheiro. Lances de interpretação como, por exemplo, o posicionamento em um rebote eventual do goleiro seguirão sendo avaliados pelo árbitro de campo e pelo VAR manualmente. Para validar a nova ferramenta, a Fifa testou sua utilização na Copa Árabe de 2021 e no Mundial de Clubes realizado neste ano. Além disso, testes em laboratórios foram feitos nos Estados Unidos, Austrália e Suíça.

Pacotão de R$ 41 bilhões é tentativa desesperada de mudar os rumos da eleição presidencial

POR GERSON NOGUEIRA

A sanha dos setores mais conservadores foi plenamente atendida com a aprovação quase unânime no Senado da chamada PEC das Bondades – na prática, um monstrengo que libera R$ 41 bilhões em benefícios a três meses da eleição presidencial e dá plenos poderes a Jair Bolsonaro para gastar dinheiro público a rodo. Um aleijão destinado exclusivamente a ressuscitar a cambaleante campanha do atual presidente, cujo governo caótico é amplamente desaprovado pela maioria da população.

O artifício é ainda mais cínico quando se observa que, ao longo de quatro anos, preocupação social nunca foi prioridade de governo e as ações adotadas na economia foram sempre no sentido de beneficiar setores já há muito privilegiados. O fisiologismo é tão flagrante que o tal pacote tem data para expirar – vai até dezembro, durando o tempo necessário para tentar captar votos das camadas mais humildes da população.

Tudo isso em acintosa afronta aos fatos, pois Bolsonaro jamais demonstrou a menor empatia com os excluídos e miseráveis, muito pelo contrário (foi contra, por exemplo, a concessão de auxílio no auge da pandemia e só concedeu após muita pressão do Congresso Nacional). O súbito acesso de generosidade nada mais é do que deslavado oportunismo eleitoral.

O pacotão foi lançado a pretexto de aumentar o auxílio social para parte da população em situação de miséria – agravada sobremaneira pelos desmandos do próprio Bolsonaro – e dar um cala-boca aos caminhoneiros, categoria ruidosa, que sempre apoiou bovinamente o presidente, mas que vinha dando sinais de insatisfação com os altos custos gerados pelos reajustes no preço do óleo diesel.

Até líderes da oposição no Senado admitiram a dificuldade de votar contra a PEC, mesmo cientes de que representa uma afronta óbvia à legislação eleitoral e representa um golpe urdido para recuperar a candidatura governista. Posicionar-se contra a PEC, que colide com as bases da responsabilidade fiscal, seria também um gesto impopular diante da situação de insegurança alimentar que aflige milhões de brasileiros. O pragmatismo e o instinto de sobrevivência eleitoral falaram mais alto.

Fica óbvio que a trama que resultou na famigerada PEC foi cuidadosamente pensada para não permitir ações opositoras, levando à aprovação de baciada. Os planos dos articuladores da PEC, em sua maioria membros do Centrão, admitem que a medida pode assegurar a Bolsonaro ir ao segundo turno contra Lula, reacendendo esperanças que andavam praticamente mortas.

Partidos de oposição se articulam para entrar com Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF caso a PEC, aprovada facilmente no Senado, passe também na Câmara configurando o estelionato eleitoral. A medida vai arrebentar as contas públicas e é uma burla escancarada da legislação eleitoral – que barra o uso da máquina pública para beneficiar um candidato em véspera de eleição.

Vale dizer que, em setembro de 2021, Bolsonaro apelou à mesma legislação eleitoral que agora atropela para fugir a uma decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou a criação de um programa de renda mínima para brasileiros em situação de extrema pobreza. A decisão do STF mandava na prática que o governo criasse a Renda Básica de Cidadania, proposta histórica do ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) tornada lei em 2004 e até hoje não foi implementada.

O Brasil, definitivamente, não é para amadores.

Público homenageia Lula após show de Marisa Monte em Madri

Ao final de um show da cantora e compositora Marisa Monte em Madri, capital da Espanha, o público que compareceu ao evento no Jardín Botánico Alfonso XIII cantou em homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com bandeiras e muita empolgação, a multidão entoou gritos de “olê, olá, Lula” na saída da apresentação.

O concerto de Marisa foi em conjunto com o músico e compositor argentino Gustavo Santaolalla, vencedor de dois Oscars por produzir trilhas musicais para o cinema.