Cai a máscara das “Jornadas de 2013”

Por Gustavo Conde

Que boca que tem o Lula, hein? Foi só ele falar que as jornadas de 2013 foram arquitetadas para derrubar o PT que aparece um terrorista ligado visceralmente ao movimento, o integralista Eduardo Fauzi.

É o peso que tem a palavra de Lula. Muito de nós vínhamos tentando denunciar a fraude que foram as “jornadas de 2013”, mas com a repercussão muito limitada.

Ninguém reclamava. Mas quando Lula fala, a terra treme.

Nem vale a pena agora criticar PSTU, Psol e Movimento Passe Livre por embarcarem naquele movimento fascista e em sua defesa.

Foram vítimas.

Também é melhor deixar para depois todo romantismo analítico que enxerga subjetividades complexas e sedutoras naquela catarse anti-política de ricos brancos do Sudeste. Estamos todos muito sensíveis ainda, não é?

Bom mesmo é ver como um comentário simples de Lula faz desmoronar toda essa cenografia barata.

Temer foi desmascarado, Bolsonaro foi desmascarado e agora, com atraso de 6 anos, as Jornadas de 2013 foram devidamente desmascaradas.

E a gente finalmente entende porque todos eles têm tanto medo de Lula: a palavra dele transcendeu o mundo da linguagem e migrou para a dimensão factual dos acontecimentos.

O que ele diz se escreve e se realiza. Mas “se realiza” não como “vidência” e sim como interpretação consistente. E em terra de jornalismo ilusionista, quem interpreta com rigor prevalece.

2020 começa bem. É mais um mito que salta para a lixeira da história como fraude. As jornadas de 2013 são o grau zero de nosso terrorismo de Estado.

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