A Juventus anunciou hoje uma perda de 39 milhões de euros (cerca de R$ 178 milhões) no último ano, mais que o dobro do prejuízo do balanço anterior, com os custos da transferência de Cristiano Ronaldo como principal peso nas contas do clube de Turim. Durante a temporada 2017-18, a Juventus havia anunciado um prejuízo de 19,2 milhões de euros (R$ 87,7 milhões). Nos três anos anteriores, as contas do clube tinham ficado no verde, inclusive registrando um lucro de 42 milhões de euros (R$ 191 milhões) em 2016-2017.
Cristiano Ronaldo se transferiu em junho de 2018 para a Juventus, que pagou 100 milhões de euros (R$ 447 milhões na época) ao Real Madrid pelo jogador. O português também recebe um salário anual estimado em 31 milhões de euros (R$ 141 milhões). Os dirigentes turinenses alertaram que a transferência pesaria nas contas do clube em um primeiro momento, até que o “efeito Ronaldo” se traduzisse em um aumento de receita. De fato, as receitas da Juventus cresceram, mas ainda são insuficientes em relação às despesas. A Juventus anunciou hoje uma receita de 621,5 milhões de euros (R$ 2,8 bilhões), um aumento de 23% em relação ao período anterior.
O clube também anunciou um aumento de capital podendo chegar aos 300 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão) até 2020. Este valor servirá para colocar em prática um plano de desenvolvimento para o período 2019-2024 que prevê “a manutenção da competitividade esportiva” e “o aumento das receitas operacionais e da visibilidade da marca Juventus nos mercados internacionais”. (Do UOL)
Não é a primeira vez que líderes evangélicos apoiam o fascismo. Dentre os 17 mil pastores evangélicos que havia na Alemanha, nem 1% se negou a apoiar o regime nazista. Protestantes ouviram seus líderes insistindo que cooperassem com Hitler.
A primeira maioria absoluta conseguida pelo Partido Nazista nas eleições estaduais aconteceu em 1932 em Oldemburgo, um distrito em que 75% da população eram protestantes. Nacionalismo, anti-comunismo e ressentimentos contra a comunidade internacional devido a tratados punitivos durante a Primeira Guerra Mundial também influenciaram as decisões dos protestantes e católicos.
A vasta maioria dos que elegeram Hitler eram Evangélicos. Luteranos, batistas e outros movimentos chamados “cristãos” liderados por clérigos (pastores, reverendos, diáconos) que só foram ver a tolice que tinham feito quando suas mãos já estavam sujas de sangue de judeu.
De acordo com o Censo de 1934, os evangélicos ou protestantes foram na realidade os principais responsáveis pelo sucesso na eleição de Hitler. Pastores e Reverendos elogiaram o desempenho do Governo de Hitler “pelo papel desempenhado a favor das crianças e dos desempregados, pela atual administração [nacional socialista]”. Na Alemanha as igrejas protestantes luteranas e reformadas apoiaram e foram cúmplices do nazismo.
Adolf Hitler disse que “Por meu intermédio, a igreja Protestante poderia tornar-se a igreja oficial, como na Inglaterra“. O líder batista F. Fullbrandt fez grandes elogios a Hitler e ao nazismo. Ele disse que “ninguém se opôs ao dilúvio da descrença que ameaçava o bem estar da Europa e de todo Ocidente igual a Hitler e os apoiadores do Nazismo” (BWA, 1934).
Afirmou também que Hitler ao lidar com o Bolchevismo (COMUNISMO) deu um belo exemplo que “envergonhou as igrejas”, e que “Hitler fez o que a Igreja deveria ter feito a muito tempo”(BWA, 1934).
Observe o caso do Pastor Batista John W. Bradbury, de Boston, Massachusetts. Após voltar da reunião feita pelos Batistas na Alemanha, ele disse que era um prazer ter ido a uma terra onde livros de sexo e filmes imorais não eram assistidos. Com uma satisfação óbvia, ele escreveu:
“A nova Alemanha queimou montanhas de revistas corrompidas e fizeram fogueiras com livrarias [compostas] de livros comunistas e judeus… A nova Alemanha é de mentalidade séria. Seria bom que todas as outras nações também agissem com seriedade. Noventa por cento das pessoas estão seguindo Hitler. Viajei por muitas cidades e não ouvi uma nota de jazz sequer!” (Watchman-Examiner XXII 37 ,13 de Setembro de 1934).
Foi então que surgiu a Igreja Confessional ou Confessante, liderada por pastores tais como Martin Niemöller (que não era da Igreja Batista, mas luterano) e Heinrich Grüber, que foram posteriormente levados a campos de concentração por não apoiarem o regime nazista.
O fato é que poucos foram corajosos o suficiente para denunciar o nazismo. Em 1934 a Declaração Teológica de Barmen, escrita primariamente por Karl Barth com o apoio de outros pastores reafirmava que a Igreja Protestante Alemã não era um órgão do Estado, com o propósito de reforçar o nazismo, mas um grupo sujeito apenas a Jesus Cristo e seu Evangelho.
A Igreja Confessional teve seus bens confiscados, bem como a prisão de diversos de seus pastores, assim como outras medidas tomadas pelos nazistas, acarretando no fechamento da igreja.
(*) Pastor evangélico
FONTES: “History of Christianity” de Paul Johnson, “Mães da Pátria” da historiadora Claudia Koonz, “O Santo Reiche” de Ricahrd Steigmann
O Itamaraty interferiu para cancelar do discurso do presidente do Consórcio Amazônia Legal, o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), durante encontro organizado pela França, Chile e Colômbia para discutir o desmatamento na Amazônia, nas Organizações das Nações Unidas (ONU) em Nova York. Não houve fala alguma sobre Amazônia de um representante brasileiro. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, protestou contra o fato de um representante de governo estadual ser convidado enquanto o governo federal não estaria presente no encontro.
Pela sexta vez, o argentino Lionel Messi foi coroado pela Fifa como o melhor jogador do mundo. O camisa 10 do Barcelona desbancou o português Cristiano Ronaldo e o holandês Virgil Van Dijk . Com o sexto troféu, Messi iguala o feito de Marta, que também já recebeu seis vezes a premiação da Fifa. É a primeira vez que Messi vence o troféu desde 2015. Nos anos seguintes, Cristiano Ronaldo venceu duas vezes, enquanto Modric faturou em 2018.
“Quero agradecer a todos que decidiram que o reconhecimento seria para mim. Os prêmios individuais são secundários, primeiro vem o coletivo. Mas é uma noite especial para mim”, disse Messi.
Em 50 jogos oficiais pelo Barcelona na temporada passada, Messi marcou 51 gols e ainda deu outras 22 assistências, com participação direta em 1,46 gol por jogo. Além disso, foi campeão e artilheiro tanto do Espanhol, com 36 gols em 34 jogos, como da Champions League, com 12 em 10 partidas.
Messi venceu o prêmio de melhor do mundo pela primeira vez em 2009 e ganhou seguidamente em 2010, 2011 e 2012. Em 2015, ele interrompeu uma sequência de dois anos de Cristiano Ronaldo. Mas, antes de 2019, viu o português alcançá-lo.
KLOPP – Vencedor da Liga dos Campeões na temporada 2018/2019, Jurgen Klopp foi eleito hoje (23) pela Fifa, no prêmio The Best, como melhor treinador da temporada. Ele superou Pep Guardiola (Manchester City) e Mauricio Pochettino (Tottenham) na disputa. “Eu tenho de agradecer a muitas pessoas, obviamente. Tenho que começar pela minha família, que está em casa. Ninguém esperaria, há 10 ou 20 anos, ou mesmo há 4 anos, que eu estaria aqui hoje. Nós todos sabemos do trabalho incrível que o Pochettino e o Pep fizeram, assim como outros técnicos”, disse Klopp.
GOLEIRO – Titular do Liverpool e da seleção brasileira, Alisson Becker foi eleito hoje como o melhor goleiro do mundo da última temporada. A escolha foi anunciada durante o The Best, premiação da Fifa realizada em Milão, na Itália. Alisson, que recebeu o prêmio das mãos de Marta, bateu o compatriota Ederson, do Manchester City, e o alemão Ter Stegen, do Barcelona.
O cantor Milton Nascimento, veterano da MPB com incursões pelo rock progressivo, jazz e muitos outros estilos, falou sobre a situação atual da música brasileira em entrevista à Folha de S. Paulo. Após a repercussão de sua declaração, o artista acabou esclarecendo que, na verdade, comentou apenas dos artistas mais tocados, que estão no “mainstream”.
Durante o bate-papo, Milton Nascimento disse que “a música brasileira tá uma merda”. “As letras, então. Meu Deus do céu. Uma porcaria”, completou. O artista declarou não saber “se o pessoal ficou mais burro, se não tem vontade [de cantar] sobre amizade ou algo que seja”. “Só sabem falar de bebida e a namorada que traiu. Ou do namorado que traiu. Sempre traição”, afirmou, em clara alusão a gêneros como o sertanejo universitário.
Milton mencionou Maria Gadú, Tiago Iorc e Criolo como os poucos jovens que admira na geração atual, embora tenha destacado que este último “não é tão novo”. “Não sei por quê [o cancioneiro nacional está ruim]. Mesmo com a ditadura [1964-1985], o pessoal não deixava de falar as coisas. Ou [os censores] não deixavam ou a gente escrevia [músicas] e eles entendiam errado. Mas ninguém deixou de escrever. Hoje, que está de novo quase uma ditadura, o povo não está sabendo escrever”, pontuou.
Após a publicação ter repercutido nas redes sociais, a página de Milton publicou, por intermédio de sua assessoria, uma nota que aponta que sua fala foi retirada do contexto original. Ele não nega, porém, que tenha feito tal declaração – aponta, somente, que estava se referindo a artistas que figuram entre os mais populares. Leia a nota na íntegra:
“Fora do contexto, o título de uma reportagem pode levar o leitor a conclusões equivocadas. A frase escolhida para a manchete da entrevista que Milton Nascimento deu à jornalista Monica Bergamo (foto acima) se refere exclusivamente à música feita no mainstream do mercado nacional, consumida pela massa. E só a ela. Justamente por isso, os únicos citados por ele como contra-exemplo foram Maria Gadú e Tiago Iorc, dois dos raros artistas talentosos que transitam nesse universo industrial. Bituca jamais se referiu à nova geração brasileira que, à parte do mainstream musical, tem construído a melhor música desse novo tempo. Milton tem muitos desses artistas por perto. São seus amigos. E conhece profundamente o que eles têm feito por nossa música. Um salve para Zé Ibarra, Tom Veloso, Amaro Freitas, Dani Black, Silva, Rubel, Tim Bernardes, Djonga, Emicida, Beraderos, Rincón Sapiência, Liniker, Marcia Castro, Luedji Luna, Cicero, Mallu Magalhães, Céu e a tantos outros queridos amigos que estão e vão estar sempre por aqui.”
Nem nova, nem velha política: o que temos no Brasil hoje é uma política assassina.
Mata crianças, mata florestas, mata na saúde, na educação, na (in)segurança pública, no transito, e eles querem mais.
Querem mais armas no campo e nas cidades, mais helicópteros com fuzis, mais moto-serras, mais queimadas, mais intolerância, mais violência.
Em contrapartida, oferecem menos bolsas de estudo, menos pesquisas, menos recursos em defesa da vida e dos direitos humanos. Não importa o que Bolsonaro vá dizer na ONU porque o que ele fala não se escreve.
Ou vai mentir, como costuma fazer, e jurar que o governo dele é o campeão mundial da defesa do meio ambiente, ou repetirá que os “inimigos’ querem acabar com a nossa soberania. Se não houver nenhuma reação à fala dele, já estará no lucro, mas devemos nos prevenir para um vexame planetário.
Poderia ser pior. Sim, já pensaram o governador do Rio, o nazi-cacareco Wilson Auschwitzel, na tribuna da ONU, justificando o assassinato da menina Ágatha e sua política de atire primeiro e pergunte depois?
Não tem balas perdidas nessa história. Trata-se de política de governo para disseminar o medo e o terror, implantando a paz dos cemitérios.
O único programa do presidente e do governador fluminense apresentado até agora é o completo desrespeito às leis e à vida para reinar na terra arrasada. Ninguém segura esses dois alucinados que, apenas um ano atrás, não eram ninguém na vida pública brasileira.
Catapultados ao poder pelo voto insano, movido a rancor e ódio, já estão a exigir uma intervenção das forças de paz da ONU para evitar que continue o massacre de brasileiros nesta guerra não declarada.
Pior de tudo, esta política assassina está ameaçando matar até as nossas esperanças. Acabou o inverno, amanhã começa a primavera, mas tenho dúvidas se estes desgovernos chegam ao próximo verão.
Asfixiado, imolado, inerte, o país a tudo assiste como se esta catástrofe institucional estivesse acontecendo bem longe daqui, esperando por um milagre.
Os atores políticos de diferentes latitudes, alheios à realidade, já se movem pensando em 2022, sem saber se o Brasil estará vivo até lá.
Quantas Ágathas ainda haverão de morrer para os brasileiros acordarem deste pesadelo?
Desejar um bom domingo, neste cenário, seria uma mórbida ironia.
Sampaio Corrêa e Náutico decidem em dois jogos o Brasileiro da Série C. Dois times vindos da chave nordestina da competição, que foi desde o início a mais efetiva na quantidade de gols marcados e a que também se destacou na conquista do acesso: três de seus times conquistaram vaga na Série B 2020 contra apenas um (Juventude) da chave que reuniu clubes do Rio Grande do Sul, de Minas Gerais, do Mato Grosso, do Acre e do Pará.
Para o torcedor paraense, ainda frustrado com as chances que PSC e Remo desperdiçaram na tentativa de classificação, talvez não seja muito confortável reconhecer que vizinhos andam fazendo melhor o dever de casa. É incômodo, por exemplo, ver que o Sampaio tem um trio que já esteve do lado de cá. Começa pelo técnico João Brigatti e inclui o auxiliar Junior Amorim e o jogador Ricardo Capanema.
Claro que é justo contabilizar os erros de arbitragem, principalmente o mais traumático deles – o pênalti marcado contra o Papão no estádio dos Aflitos –, como obstáculos respeitáveis no caminho da dupla paraense. O Náutico teve méritos para chegar à decisão do campeonato, mas aquela marcação de Leandro Vuaden vai estar sempre presente na cabeça do torcedor.
É obrigatório, porém, cumprimentar os maranhenses pela estupenda campanha do Sampaio. Com simplicidade, folha salarial modesta (bem mais enxuta, pelo menos, que a da dupla Re-Pa), sem badalações, o tricolor traçou um plano e cumpriu à risca, garantindo-se no mata-mata com antecedência de duas rodadas.
Não ficou preso à ideia de garantir uma pontuação alta com um esquema caseiro. Mesmo sem grandes destaques individuais, o Tricolor de São Pantaleão pontuou muito fora de São Luís e este é um dos diferenciais importantes em relação aos nossos representantes.
Com uma diretoria que pareceu entender como resolver a equação financeira da Série C, unindo salários sob controle com austeridade na aquisição de reforços, o Sampaio se mostrou à altura do desafio imposto pela chave nordestina. Sua caminhada firme, desde as primeiras rodadas, mostra também que a banda A do torneio era tecnicamente mais qualificada.
O cruzamento inicial escancarou a ampla supremacia. Além do Sampaio, Náutico e Confiança avançaram, tendo apenas o Juventude classificado no grupo B.
É lógico que, diante do êxito do Sampaio, muitos irão defender a tese de que o PSC errou ao dispensar João Brigatti – aliás, outro ex-bicolor, Gilmar Dal Pozzo, comanda o Náutico. Bobagem. A dinâmica do futebol envolve a troca de treinadores e isso nem sempre determina êxito ou fracasso imediato.
No caso em tela, o mérito maior pelo sucesso maranhense é do conjunto da obra, devendo ser dividido entre gestão administrativa e gerenciamento do futebol. Não há milagre ou acaso, apenas competência.
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O tempo e o espaço que o VAR rouba do jogo
O VAR voltou a competir diretamente com os protagonistas de campo na rodada deste fim de semana da Série A. Árbitros inseguros e medrosos preferiram recorrer ao equipamento de vídeo, fugindo à responsabilidade de assumir a marcação de lances claros, como na falta cometida sobe o goleiro do Atlético-PR no gol do Vasco que depois seria invalidado pelo VAR.
Árbitro Anderson Daronco parece ter tremido na base receando anular diretamente a jogada. Optou pelo biombo eletrônico, que faz com que a torcida receba melhor uma anulação de gol. Antes, deixou de assinalar um pênalti claro sobre o zagueiro Castan, do Vasco.
No fim das contas, o comportamento da arbitragem acaba por tomar tempo e atenção de todos durante e depois do jogo. Tira o espaço que deveria ser dado a boas atuações dos dois times, com destaque para o paraense Rony, novamente agudo, ágil e incansável na busca pelo gol.
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Direto do blog campeão
“As perspectivas para os ‘enjeitados’ – nome oportuno para as eternas revelações das divisões de base, de Remo e Paysandu, não se pode mais nem rotular de ‘chuvas de verão’, posto que nosso verão paraense está desmoralizado; em pleno setembro chove todos os santos dias. Esta perspectiva somente será sinônimo de convicção e evolução quando for, de fato, premissa de planejamento associada a parâmetros de custo/benefício, de ambos os clubes, e do futebol paraense. A ideia poderia ser materializada a partir do regulamento do próximo campeonato paraense, fixando-se exigências de percentuais mínimos de jogadores egressos das bases, nos últimos 5 anos, em relação: 1) ao total de inscritos permitido na temporada; 2) ao grupo relacionado que assinará a súmula do jogo; e 3) aos 11 que iniciam cada jogo. Fora disso, essas notícias não passarão de manchetes requentadas”. George Carvalho
“Amigo Gerson, não seria momento para a FPF lançar um campeonato paraense sub-20 com jogos nas preliminares dos jogos profissionais? Seria mais um atrativo aos torcedores, colocaria os meninos da base na vitrine e justificaria minimamente o desconto da ‘Taxa da Federação’, 10% da renda bruta dos jogos, recurso cujo destino é duvidoso, visto que não prestam contas publicamente”. André Carim
(Coluna publicada no Bola desta segunda-feira, 23)