O segredo dos crucifixos do Black Sabbath

Geezer Butler contou à Louder Sound de onde veio a ideia dos membros do Black Sabbath usarem grandes crucifixos de metal no pescoço, algo que se tornaria marca registrada da banda:

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“Havia uma espécie de organização de magia negra que queria que tocássemos numa cerimônia… recusamos, éramos contra o diabo, não queríamos promovê-lo, daí eles aparentemente nos colocaram uma maldição. E um líder de uma organização de magia branca entrou em contato com nosso empresário contando que estávamos amaldiçoados e que deveríamos usar crucifixos e ele faria um ritual conosco. Acreditamos nele, e por isto começamos a usar os crucifixos, que foram feitos pelo pai de Ozzy. Ele trabalhava numa metalúrgica que fazia peças de carros, então ele criou estas cruzes enormes recheadas de metal”.

Neto Baiano é o novo reforço azulino

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A Assessoria de Comunicação do Remo anunciou no final da tarde desta segunda-feira a nova contratação do clube: o atacante Neto Baiano é o novo contratado do Clube do Remo para a sequência do Campeonato Brasileiro da Série C e Copa Verde.

Com 36 anos, Neto Baiano estava defendendo o Vitória-BA na Série B do Brasileiro. No currículo, o atacante acumula passagens por clube como Mirassol-SP, Corinthians-AL, São Caetano-SP, Binh Duong – Vietnã, Internacional, Mogi Mirim-SP, Cheonbuk Hyundai – Coréia do Sul, Paulista-SP, Palmeiras, Fortaleza, Atlético-PR, Ipatinga-MG, Ponte Preta-SP, JEF United – Japão, Goiás, Sport, Criciúma e CRB.

Em entrevista ao site oficial do Clube do Remo, Neto Baiano falou do novo desafio: “Expectativa é grande de fazer bastantes gols e dar alegria para a torcida do Remo. Espero que Deus possa me abençoar com muita saúde, força, bastantes gols que possamos levar o clube à Série B. Não vai faltar raça, garra e profissionalismo da minha parte para defender as cores do Remo”, disse.

O atacante já se põe à disposição do comandante azulino para o próximo confronto. “Eu vinha jogando e estou bem preparado. Espero chegar e ajudar meus companheiros da melhor forma possível, seja jogando ou não”, contou. O novo atleta azulino chega na madrugada desta terça-feira (30) em Belém. O jogador realizará os exames médicos e será integrado ao restante do elenco.

Ficha Técnica
Nome
: Euvaldo José de Aguiar Neto

Data de nascimento: 17/09/1982
Naturalidade: Ituaçu (BA)
Clubes: Mirassol-SP, Corinthians-AL, São Caetano-SP, Binh Duong – Vietnã, Internacional, Mogi Mirim-SP, Cheonbuk Hyundai – Coréia do Sul, Paulista-SP, Palmeiras, Fortaleza, Atlético-PR, Ipatinga-MG, Ponte Preta-SP, JEF United – Japão, Goiás, Sport, Criciúma, CRB e Vitória

OAB emite nota dura contra ataque de Bolsonaro ao presidente da instituição

NOTA PÚBLICA

A Ordem dos Advogados do Brasil, através da sua Diretoria, do seu Conselho Pleno e de seu Colégio de Presidentes de Seccionais, tendo em vista manifestação do Senhor Presidente da República, na data de hoje, 29 de julho de 2019, vem a público, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 44, da Lei nº 8.906/1994, dirigir-se à advocacia e à sociedade brasileira afirmar o que segue:
1. Todas as autoridades do nosso País, inclusive o Senhor Presidente da República, devem obediência à Constituição Federal, que instituiu nosso país como Estado Democrático de Direito e tem entre seus fundamentos a dignidade da pessoa humana, na qual se inclui o direito ao respeito da memória de nossos mortos.
2.
O cargo de mandatário da Chefia do Poder Executivo exige que seja exercido com equilíbrio e respeito aos valores constitucionais, sendo-lhe vedado atentar contra os direitos humanos, entre os quais os direitos políticos, individuais e sociais, bem assim contra o cumprimento das leis.
3. Apresentamos nossa solidariedade a todos as famílias daqueles que foram mortos, torturados ou desaparecidos, ao longo de nossa história, especialmente durante o Golpe Militar de 1964, inclusive a família de Fernando Santa Cruz, pai de Felipe Santa Cruz, atingidos por manifestações excessivas e de frivolidade extrema do Senhor Presidente da República.
4. A Ordem dos Advogados do Brasil, órgão supremo da advocacia brasileira, vai se manter firme no compromisso supremo de defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, e os direitos humanos, bem assim a defesa da advocacia, especialmente, de seus direitos e prerrogativas, violados por autoridades que não conhecem as regras que garantem a existência de advogados e advogadas livres e independentes.
5. A diretoria, o Conselho Pleno do Conselho Federal da OAB e o Colégio de Presidentes das 27 Seccionais da OAB repudiam as declarações do Senhor Presidente da República e permanecerão se posicionando contra qualquer tipo de retrocesso, na luta pela construção de uma sociedade livre, justa e solidária, e contra a violação das prerrogativas profissionais.
Brasília, 29 de julho de 2019
Diretoria
Colégio de Presidentes
Conselho Pleno

Papão e Boa se enfrentam para fechar a 14ª rodada

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PSC e Boa Esporte se enfrentam nesta segunda-feira, às 20h, fechando a 14ª rodada da Série C. Perto na classificação – 6º e 7º colocados -, o Papão mantém três pontos de distância do Boa. Os bicolores lutam para recuperar um lugar no G 4 e, para isso, precisa vencer a partida.

O Papão não perde há oito jogos, porém acumula apenas duas vitórias e seis empates. Tem o pior ataque da competição (7 gols) e a melhor defesa (6). Vindo de uma importante vitória sobre o Juventude, o Boa Esporte tenta superar o PSC para manter as chances de classificação. 

Hélio dos Anjos não tem desfalques para o confronto com o Boa. Thiago Primão e Diego Matos, ausências contra o Volta Redonda, treinaram normalmente com a equipe na manhã de domingo. Uchôa volta de suspensão e deve ser escalado. Os novatos Tomas Bastos e Hygor estão regularizados e serão relacionados para a partida.

Trivial variado de um país dominado pela insanidade

“Estamos realmente num quadro de insanidade, das mais absolutas. Não é mais caso de impeachment, mas caso de interdição”. Miguel Reale Jr.

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“Bolsonaro agrediu o presidente da OAB, insultou a memória de um desaparecido político, negou o assassinato de um cacique e sinalizou a intenção de prender o jornalista @ggreenwald. Dúvida: em que momento a imprensa deve parar de chamá-lo de presidente e usar a palavra ditador?”. Leonardo Attuch

“Deliberadamente, Bolsonaro não respeita limites institucionais e desconhece imperativos morais. Sente-se autorizado a ameaçar de prisão o jornalista americano Glenn Grenwald, que vive com sua família no Brasil e vem denunciando os desmandos da Lava jato e do ministro da Justiça”. Dilma Rousseff

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“Uma característica de alguns líderes populistas de direita como Erdogan e Orban é a inteligência, ainda que não seja com boas intenções. Mas este fenômeno não se repete em todos lugares. Há populistas de direita com más intenções e realmente limitados em inteligência”. Guga Chacra

“O terrível assassinato do pai de uma pessoa não deve servir de arma para politicagem. Quando o infrator da regra civilizacional básica é o presidente da República, mais grave é o fato. Nunca no Brasil se viu coisa igual. Minha solidariedade ao presidente da OAB, Felipe Santa Cruz”. Flávio Dino

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“Tantas Bolsonaro fez que acaba de receber merecida promoção. A mídia internacional passou a tratá-lo como inimigo número um do planeta”. Palmério Dória

“É inaceitável que um presidente da República se manifeste da forma que se manifestou. Foi uma declaração infeliz. Não posso silenciar diante desse fato. Eu sou filho de um deputado federal cassado pelo golpe de 1964 e vivi o exílio com meu pai, que perdeu quase tudo na vida em 10 anos de exílio pela ditadura militar”. João Dória Jr.

Bolsonaro se apequena ao dizer que sabe como se matava e torturava na ditadura

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Por Juan Arias, no El País

Não sei se os brasileiros e o mundo se interessam em saber que o presidente Jair Bolsonaro conhece até os mínimos detalhes de como torturavam e matavam na ditadura. Não se trata de um segredo. Foi ele mesmo quem revelou. Sabia-se que era um defensor da ditadura militar e dos seus mortos, do mesmo jeito que era conhecida a sua admiração pelos torturadores. O que ele próprio agora acaba de dizer é que conhece as minúcias de como se torturava e matava no Brasil durante aquele período obscuro.

A revelação da sua intimidade com os métodos de tortura e execução durante na ditadura veio da própria boca de Bolsonaro por ocasião de seu entrevero com o atual presidente da OAB, Felipe Santa Cruz. “Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, eu conto para ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Eu conto para ele”, afirmou Bolsonaro.

Santa Cruz tinha dois anos quando seu pai desapareceu para sempre, levado, como tantos outros, pela ditadura militar, acusado de ter participado da luta armada — embora não figure como membro de grupos armados no registro da Comissão da Verdade, responsável pela análise dos fatos daquele período.

Agora, os brasileiros sabem não apenas que Bolsonaro nunca escondeu suas simpatias pela ditadura e seus métodos, mas que também conhece muito além do que se imaginava sobre as atrocidades cometidas. Cabe perguntar como e por que ele conhece os horrores de um tempo que a grande maioria dos brasileiros preferiria que nunca tivesse existido. Não é difícil imaginar o que o presidente da OAB, que tinha dois anos quando seu pai foi torturado e morto, teria sentido ao ouvir dos lábios do presidente da República que ele sabe como seu pai morreu. E que pode lhe contar.

No livro Memórias de Uma Guerra Suja, do ex-policial do DOPS Cláudio Guerra, lê-se que o pai do presidente da OAB foi “incinerado no forno de uma fábrica de açúcar em Campos”. Agora Bolsonaro insinua que sabe mais sobre aquele assassinato e ameaça contar ao filho, o que causa aflição e revela uma veia de desumanidade em quem deveria, por seu cargo, dar, ao contrário, um exemplo de defesa da paz e da harmonia entre todos os brasileiros.

Continuar com a política suicida de dividir os cidadãos, apresentando-se sempre como próximo de tudo o que cheira a violência, desafio e uso das armas, só pode fazer com que até as pessoas que um dia confiaram nele para conduzir o destino do país hoje se sintam arrependidas e escandalizadas.

Se um presidente da República não entende que, uma vez eleito, deve ser não só o responsável pelo país, mas também por todos os brasileiros, e que deve propiciar paz ao invés de semear discórdias, os resultados podem ser perversos.

Minha esperança é que o desafio de Bolsonaro ao presidente da OAB, de revelar a forma atroz como mataram seu pai, possa criar um calafrio de medo e desilusão na grande maioria dos brasileiros que nunca teriam querido que alguém brincasse de desafiá-los contando como torturaram seus pais. Há sentimentos humanos que devem superar todas as ideologias. Quando, na luta política, perdemos o senso de dignidade e respeito pelo outro, abrimos o caminho que, ao longo da história, forjou os monstros da crueldade.

A revelação macabra de Bolsonaro ao presidente da OAB, de que ele sabe como eliminaram seu pai e pode contar se quiser, me fez lembrar de uma história ocorrida durante a ditadura do general Franco, na Espanha, quando se torturava e matava. Terminada a refeição, apresentaram ao Generalíssimo a lista dos que seriam fuzilados no dia seguinte. Franco aprovava e se divertia desenhando uma flor em nome de cada um. Em Madri, um advogado amigo meu me contou que uma vez tinham lhe avisado que naquela manhã torturariam uma pessoa com quem ele um dia havia discutido e desfeito a amizade. Ofereciam-lhe a oportunidade de presenciar a tortura e, se quisesse, “até participar dela”. Meu amigo me disse apenas: “São uns canalhas.” Sempre sonhei em ter um dia um presidente capaz de chamar de canalhas os que desfrutam da dor alheia, da vingança e da crueldade.

‘Bolsonaro é culpado por invasão de garimpeiros’, diz relatora da ONU

Em sua coluna no UOL, Jamil Chade traz entrevista com a relatora da ONU para os Povos Indígenas, Victoria Tauli-Corpuz.

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O presidente Jair Bolsonaro tem responsabilidade, ainda que indiretamente, pela invasão de terras indígenas no Amapá. O alerta é da relatora da ONU para os Povos Indígenas, Victoria Tauli-Corpuz. Numa entrevista exclusiva ao UOL por telefone de Manila, a especialista atacou de forma dura as políticas do atual governo.

Para a relatora da ONU, o motivo da tensão no Amapá tem relação com a postura e declarações de Bolsonaro. “Um dos elementos é o fato de que o presidente tem feito anúncios de que terras indígenas podem ser usadas para atividades produtivas. Essa é uma das razões que explica a situação, além dos interesses econômicos sobre essas terras”, disse.

Sua avaliação é de que o governo agora precisa agir. “As autoridades precisam enviar pessoas à região e impedir que os invasores tomem as terras”, defendeu. “Trata-se de um ato ilegal e, portanto, é de responsabilidade do governo proteger o território”, afirmou.

Ela também pede que a morte do líder seja alvo de um inquérito. “Deve haver uma investigação e os autores devem ser levados à Justiça”, defendeu.

“A proteção da Amazônia não é apenas um assunto do Brasil. Mas para todo o mundo. A comunidade internacional tem um papel a desempenhar nisso”, insistiu. Há duas semanas, em conversa com jornalistas estrangeiros, o presidente se irritou diante de uma pergunta sobre a proteção da floresta e retrucou: “a Amazônia é nossa, não de vocês”.

A relatora já fez viagens ao Brasil no passado e fez também duras críticas sobre a situação sob o governo de Dilma Rousseff. Mas, agora, ela alerta que a dimensão é “outra”. “O que vemos agora é algo abrangente, com invasões. A extensão do que ocorre é outra”, disse, apontando para a ação de garimpeiros, mineradoras e agricultores.

Uma vitória redentora

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POR GERSON NOGUEIRA

Nem mesmo as esquisitas mudanças feitas por Márcio Fernandes nos 20 minutos finais do jogo comprometeram a importante vitória do Remo, sábado à noite, sobre o Atlético Acreano, em Rio Branco (AC). Depois da partida, o técnico tentou explicar o que parecia incompreensível a todos: a entrada improdutiva dos laterais Gabriel Cassimiro e Daniel Vançan nas vagas de Gustavo Ramos e Guilherme Garré, respectivamente.

O placar de 2 a 0 foi construído aos 10 e 19 minutos da etapa final, a partir de jogadas nascidas pela direita, com a participação de Djalma, figura destacada na partida, e Garré. Foram lances rápidos e objetivos, com cruzamento baixo para finalizações perfeitas de Ramires e Eduardo Ramos.

Foi o mesmo escore do jogo de ida, no Mangueirão, quando o Remo não encontrou dificuldades para superar o Atlético. No sábado, porém, o time acreano teve boa movimentação nos minutos iniciais, embora sem conseguir ser contundente nas finalizações. Apesar da insistência dos donos da casa, o Remo teve as melhores chances, ambas com Gustavo Ramos, que falhou no momento de definir.

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Depois do intervalo, Djalma começou a aparecer mais na parte ofensiva e isso foi determinante para que os gols surgissem. Com a aproximação de Garré e Ramires, o lado direito azulino ficou mais efetivo, criando dificuldades para a marcação.

No primeiro gol, Ramires tocou para Garré, este devolveu e o volante encheu o pé. O chute saiu cruzado, sem defesa para o goleiro Ruan. No segundo gol, Djalma apareceu, driblou um marcador e cruzou recuado. A bola passou por Ramires e foi nos pés de Eduardo Ramos, que mandou um tiro forte de esquerda, sacramentando a vantagem.

A partir daí, o Atlético buscou chegar, mas as tentativas evidenciavam desorganização e afobação. Aos 21’, um cabeceio forte do zagueiro Cássio foi defendido em cima da linha por Vinícius. A bola ainda bateu em Marcão e saiu junto à trave direita.

O Remo, porém, tinha absoluto controle das ações, além de estar visivelmente mais tranquilo. Foi aí que Márcio Fernandes resolveu adicionar emoção ao jogo, dobrando a quantidade de laterais na equipe.

Primeiro, ele trocou Gustavo por Gabriel, aos 30’, para fechar a marcação no flanco direito. A questão é que o Atlético não levava nenhum perigo por ali. Gabriel entrou, tocou duas vezes na bola e não justificou a troca.

Aos 35’, outra mexida inusitada. Daniel Vançan substituiu Garré, que estava bem. Vançan não entrou no mesmo nível e entregou de cara duas bolas no setor defensivo, criando dificuldades desnecessárias para a zaga. Mas o pior efeito das substituições foi ter aumentado a pressão do Atlético. Mesmo desordenadamente, o time da casa ficou rondando a área.

Além disso, sem Gustavo e Garré, o ataque ficou limitado a algumas raras chegadas de Alex Sandro (que substituiu Carioca) e Eduardo Ramos, que ficou mais recuado ajudando na recomposição. O único bom momento ofensivo do Remo após os gols foi um chute de fora da área, disparado por Ronaell. O goleiro desviou com a ponta dos dedos para escanteio.

Apesar de alguns pequenos sustos, o Remo levou o jogo a bom termo, redimiu-se na competição transformando o jejum de seis rodadas em invencibilidade de cinco partidas, conseguindo se manter no G4 pela 14ª rodada consecutiva.

Eduardo Ramos e Djalma foram os melhores. O camisa 10 dominou sua faixa de campo, organizou as ações ofensivas e ajudou a marcar, além de fazer o segundo gol. Djalma mostrou que tem lugar no time. Como lateral, é muito superior a Geovane e Gabriel.

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Um jogo-chave para os planos bicolores

Fora do G4, o Papão vai com força máxima pra cima do Boa Esporte, que está perto da zona de rebaixamento e tenta reagir. Precisa lançar mão de todos os trunfos para conquistar os três pontos, visto que já desperdiçou dois pontos em casa (contra o Volta Redonda) na rodada passada.

A situação obriga o PSC a fugir a suas características nesta Série C. Ao invés de se plantar em seu próprio campo, à espera da oportunidade para explorar contra-ataques, o time terá que ser propositivo.

Bem, a estratégia de propor jogo exige qualidade no toque de bola e criatividade acentuada no meio, o que não tem sido visto nas atuações da equipe bicolor. Mudar essa postura é um dos desafios de Hélio dos Anjos e de seus comandados hoje à noite, no Mangueirão. Acima de tudo, é primordial conciliar qualidade e ousadia, sem vacilar nas finalizações.

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Arbitragem medrosa faz economia seletiva de cartões

Lindos gols, com direito a jogadas rápidas de tabelinha (segundo e terceiro gols do Flamengo), fizeram do clássico carioca um dos grandes jogos da rodada da Série A. O problema é, para variar, a tibieza das arbitragens. Independentemente do bom jogo e dos méritos do Fla, merecedor da vitória, o árbitro Rafael Claus economizou cartões em lances capitais envolvendo jogadores rubro-negros.

No primeiro tempo, o volante Cuellar aplicou um carrinho sem bola por trás em Marcinho, que ia em direção à área. Vermelho era o cartão óbvio. O juiz amarelou: deu amarelo. Podia consultar o VAR, mas refugou.

Logo no começo do 2º tempo, Rafinha derrubou Luís Fernando junto à grande área e não levou o cartão porque já tinha um amarelo – e porque era o Rafinha, claro.

Decisões típicas de árbitro caseiro, medroso, omisso.

Uma vergonha. Até quando?

(Coluna publicada no Bola desta segunda-feira, 29)

Remo fecha com Neto Baiano, mas acordo depende da regularização

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O atacante Neto Baiano, de 36 anos, deve ser o próximo reforço a ser anunciado pelo Remo. Ele rescindiu contrato com o Vitória (BA), mas só fechará negócio com o Remo se conseguir ser regularizado a tempo de ser inscrito na Série C do Campeonato Brasileiro. O prazo termina na quarta-feira, 31 de julho. A diretoria azulina já tem tudo definido com o jogador.

Neto interessava ao Remo desde o início da Série C. Desta vez, Neto topou e pediu dispensa, mas o Leão baiano impôs a condição de liberá-lo apenas se já tivesse um outro time interessado. Foi quando as conversas com o Remo foram retomadas.

Ao todo, foram 17 jogos pelo Vitória e apenas 1 gol marcado. A última partida oficial foi no dia 09/07, na derrota por 1 a 0 para o Cuiabá (MT), dentro de casa. Enquanto acerta com Neto Baiano, o Remo busca também a contratação de mais um meia-atacante por conta da ausência de Carlos Alberto, que está hospitalizado.