Emoção até o instante final

POR GERSON NOGUEIRA

Produções distintas das equipes nos dois tempos tornaram o clássico mais empolgante e dramático do que se previa. O empate espelhou bem o que foi o duelo. O Papão foi melhor no primeiro tempo, principalmente enquanto esteve completo. O Remo equilibrou as ações quando Eduardo Ramos e Flamel ocuparam espaços na intermediária, mas o ataque sem um homem de referência não se impunha perante a zaga bicolor.

O início do clássico favoreceu a esquematização do Papão, que era mais organizado e tinha um repertório maior de manobras no ataque. Leandro Carvalho, Cearense e Bergson criavam muitas atribulações para o setor defensivo do Remo, que só tinha Tsunami e Elizeu à frente dos zagueiros. Na frente, Jaime e Gabriel se movimentavam auxiliados pelos meias e por Jaquinha na ala esquerda, mas as jogadas não fluíam.

Aos 11 minutos, as dificuldades remistas ficaram evidentes. Emerson saiu jogando rápido com Ayrton, que correu vários metros sem sofrer marcação e fez o chamado um-dois com Diogo Oliveira para receber na área e cruzar para Bergson, que finalizou dentro da pequena área.

O gol abalou o time remista, que só se recompôs depois que Eduardo Ramos partiu para jogadas em cima de Capanema, sofrendo duas faltas seguidas e originando a correta expulsão do volante. Ainda assim, os ataques se sucediam, mas sem consequências. O Papão controlava o jogo e conseguiu fechar o primeiro tempo em vantagem.

Chamusca, ao reposicionar a marcação após a saída de Capanema, optou por sacar Diogo Oliveira, deixando os três atacantes. Talvez tenha perdido justamente aí a oportunidade de vencer o clássico, mesmo com um homem a menos. Sem Diogo, o Papão perdeu criatividade e ficou sem qualidade na ligação. Rodrigo Andrade entrou para atuar ao lado de Wesley, mas os atacantes passaram a viver de bolas rifadas.

No Remo, Josué substituiu Jaquinha (por contusão) e Flamel, lançando Val Barreto e os garotos Felipe e Deivid. As mexidas deram mais mobilidade ao setor direito, com Léo Rosa avançado e Elizeu incumbido de marcar no meio. Nos 15 minutos finais, até o volante se juntou aos demais no esforço em busca do empate, chegando a sofrer pênalti não assinalado.

O Papão se defendia muito bem, montando uma parede com duas linhas de quatro, mas três escanteios seguidos fizeram aumentar a pressão do Remo na área e o empate veio aos 44 minutos. Henrique cabeceou para o lado, Ramos complementou e depois aproveitou o rebote de Emerson para igualar as coisas.

De surpreendente, o excelente público (25 mil espectadores) para um jogo que não definia nada no campeonato e num domingo de fortes chuvas em Belém. De negativo, o excessivo acanhamento de Dewson Freitas diante das pressões sofridas com a expulsão de Capanema.

Seu rendimento foi afetado a partir da descabida invasão de campo por um dirigente alviceleste, que falou o que quis ao árbitro. Grandes apitadores, de nível Fifa, não podem se deixar intimidar. Por conta disso, Dewson deu apenas três minutos de acréscimos, quando as paralisações para atendimento em campo consumiram mais de seis minutos.

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Josué se fortalece com a decisão disciplinar

O Remo sentiu a ausência do atacante Edgar, barrado após atos de indisciplina na véspera. Apesar disso, o técnico Josué Teixeira saiu mais forte do episódio. Fincou pé em defesa das normas internas, não aceitou a pressão que alguns dirigentes exerceram e ganhou o apoio da torcida.

Ficou claro que, enquanto cartolas ainda estão com um pé nos anos 70, quando Alcino pintava e bordava no Evandro Almeida, o torcedor evoluiu e encara situações desse tipo de maneira mais amadurecida e racional.

No Bola na Torre de ontem, instado a falar sobre o caso, Josué defendeu uma atenção especial à recuperação do atleta, mas admitiu mágoa com uma frase infeliz proferida por um diretor. O técnico agiu corretamente e merece o apoio da diretoria. Dirigentes precisam se atualizar e esquecer as práticas retrógradas do século passado, mas que hoje são inaceitáveis.

(Coluna publicada no Bola desta segunda-feira, 27)

34 comentários em “Emoção até o instante final

  1. Cada vez que a esférica parava os jogadores dos dois emblema faziam resenhas particulares . Estariam falando de Edgar ?! Penso que sim. Como não vi na mídia , nenhuma boa resenha jornalística dos fatos que envolveram o corte do jogador no dérbi n, é impossível opinar.

    Mas é triste perceber que no Remo, ainda existe uma turma com os pés fincados no século xx.

    Agora Josué vem sendo a grata surpresa para mim no baenão. A forma como ele se dedica ao emblema é exemplar. Nos últimos tempos , bem poucos se dedicaram a – causa por lá.

    Capanema com sua expulsão ,acabou transformando o jogo, sem essa ocorrência. Tudo poderia ser bem diferente .

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  2. E o tão decantado “barcelona do norte”, time que sua torcida considera repleto de cracaços, superior a todos os times do Parazão, segue sem vencer o humilde clube azulino.

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  3. Agora o que esperar de um clube cujos dirigentes como Manoel Ribeiro, Sérgio Dias são octogenários? pensamentos retrógados, anos 70 mesmo. Mas quem apoiou esses velhacos deve estar batendo palmas.

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  4. Achando que só eu não tinha visto aquela que, na visão de alguns comentaristas, ditos especializados teria sido uma excelente partida jogada pelo rival, mesmo com um jogador a menos, eu procurei o vt no youtube para assistir o jogo de novo.

    Entretanto, sem o estresse da hora do jogo, o que pude constatar foi o que eu já tinha visto antes, ao vivo: o rival esteve muito bem até alguns minutos depois de marcar o gol. Depois, o Remo começou a reagir melhor, foi quando o Capanema radicalizou na sua antiga disputa pessoal com o Eduardo Ramos, e, como quase sempre, levou a pior.

    A partir de então o rival se comportou como normalmente se comportam os times com um jogador a menos: ficam mais cautelosos e normalmente caem de produção.

    Foi assim no restante do primeiro tempo e em todo o segundo tempo. O rival se encolheu. E acho que foi bem sucedido. Não conseguiu manter a vitória, mas completamente retraído e apelando para a cêra desde o trilar do apito para início do segundo tempo, garantiu o empate.

    Enfim, o listrado, realmente, não foi além do que normalmente pode ser quem joga com um a menos: um time que privilegiou o setor defensivo e sofreu para concretizar o objetivo de não ser derrotado.

    Quanto ao Clube do Remo, apesar do esforço e da transpiração de sempre, não alcançou o nível de inspiração suficiente para conseguir vencer a retranca listrada e impor mais uma vitória.

    Cercou, cercou, cercou, mas, sem muita habilidade para penetrar mais vezes na retranca listrada, não arrematou o suficiente para obter a vitória, e nos poucos arremates que fez, faltou precisão na maioria, conseguindo uma única vez estufar o barbante do Émerson.
    (…)

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  5. Disse-o tudo. Ao optar por sacar Diogo Oliveira, deixando Leandro Cearense passeando no gramado, o treinador bicolor chamuscou-se mais um pouco continuando sob fogo brando seu processo de fritura, sabe-se lá até quando.
    Na Copa do Mundo de 1994, quando Leonardo foi expulso, Parreira tinha à disposição Branco para fazer uma substituição rotineira. No entanto, optou por improvisar Cafu naquele setor, pois este corria duas vezes mais que Branco, daí ter ajudado o Brasil a manter seu domínio e vencer o jogo.
    Claro que Diogo deve correr uns 10% do que corria Cafu, todavia, além de mais útil com a bola nos pés, consegue movimentar-se bem mais que o Cearense, uma peça nula em campo, aliás, como havia sido no primeiro RexPa.
    Fato é que o jeito truculento do Ricardo Capanema atrapalhou a boa partida que o Papão prometia, primeiro com aquele carrinho com os pés fora do chão, depois com um agarrão no Eduardo Ramos ainda no campo do Remo, demonstrando ser sua rudeza mais do que limitação técnica. Trata-se de um cacoete no seu comportamento como atleta, algo difícil de superar. Até mesmo porque, como dizem os ornitólogos de arquibancada, papagaio velho não aprende a falar.

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  6. Bom, sobre os possíveis erros do Dewson. Foram de caráter interpretativo no pênalti (para mim não houve), e amarelo exagerado pro Capanema ainda na metade do primeiro tempo. Nada igual ao gol ilegal do primeiro Re x Pa em impedimento fácil de perceber. A principal falha de ontem não tem nada de subjetividade. Seriam pelo menos 5 a 6 minutos de acréscimo

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  7. (…)
    Quanto aos dirigentes acho que tiveram um desempenho parelho. As investidas de um foram eficazmente neutralizadas pela teatral atuação do outro. E a eficácia foi tanta que conseguiu convencer ou envolver até quem normalmente não se convenceria ou envolveria.

    Sobre os treinadores, creio que também foram parelhos no desempenho, com ligeira desvantagem para o listrado. A substituição do Diogo chamuscou um pouco a atuação do Marcelo. Digo um pouco, porque apesar de ficar sem o articulador que parecia estar inspirado, a opção do treinador, creio, visava manter o Remo atrás, preocupado com os três atacantes listrados. Mesmo tendo depois de abrir mão de um por contusão, a verdade é que a presença de três atacantes, e depois de dois, tiveram alguma relevância na dificuldade do Remo em se jogar inteiramente ao ataque. Preocupados com os atacantes os atacantes listrados os azulinos subiam mas não o faziam em massa.

    Quanto ao Dewson, sob o meu ponto de vista, falhou naquilo que eu sempre acho que ele falha: deixa o jogo carregar. E, aí, ou expulsa, ou se desmoraliza. Ontem, me parece que experimentou um pouco das duas alternativas. Não aplicou um cartão no Tsunami logo na primeira falta dura que este cometeu; depois, com o jogo carregado, não teve como não aplicar os dois amarelos no Capanema. Foram duas faltas onde a punição por amarelo tinham cabimento. Mas, aí ficou a sensação de uncoerência relativamente ao Tsunami. Mas, que se tenha certeza: se recebesse o amarelo, jamais o Tsunami seria expulso. O treinador certamente o teria substituído, como, aliás, o substituiu.

    Mas, o árbitro não errou só aí. Deixou de assinalar dous penais para o Remo e só acresceu três minutos. Só o caso do desmaio do Jakinha levou este tempo. E a cêra do rival merecia mais uns outros três. E ainda ocorreram outras paralisações. Depois do gol de empate, o clima ficou propício, pois um natural desânimo baixou nos listrados. Mais três ou quatro minutos poderiam representar a virada.

    Finalmente, para a situação em que se encontra o Remo, é dizer que o time vem melhorando, apesar da atuação de ontem não ter sido das melhores tecnicamente falando. Enfim, para quem começou como o Remo começou não se pode negar que o grupo está cada vez mais encorpado. Se Deus quiser fará uma temporada digna. E tomara que com o Edgar fazendo parte dele.

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  8. A expulsão foi correta sim ( como se o Capanema fosse um jogador dificil para cometer uma falta para pegar cartão amarelo). Foi penalti claro ( Duvidam?Vejam a reprise, a verdade é clara ). Faltou o “ultimo” escanteio para o Remo…o juiz claro não aplicou os acrescimos ( no minimo faltavam 3 min. ainda ) e encerrou o jogo.( a”parentemente medo” de uma virada do Remo).

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  9. Erros da arbitragem no jogo de ontem:

    *Não marcação de 2 Pênaltis Claros para o Remo

    *Complacência com a cera dos listrados (Não vi um jogador do rival receber o cartão por fazer cera)

    *Acréscimo de somente 3 minutos, mesmo com a paralisação do jogo devido ao atendimento ao Jaquinha.

    *Encerrou o jogo antes dos 3 minutos prometidos e no momento em que o Clube do Remo tinha um escanteio a favor a ser cobrado.

    Devido a tudo isso eu considero a arbitragem de ontem como péssima.

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  10. Pra manter o debate saudável desse espaço, quero concordar com o Antônio Oliveira no lance daquele carrinho do Tsunami que conseguiu acertar dois adversários, bem como com sua conclusão a respeito do que faria e fez o treinador azulino.
    Por sinal, note-se que a cautela na substituição do volante azulino poderia ser ruinosa para o zagueiro Igor João, que tomou cartão amarelo pela necessidade do combate direto ao Leandro Carvalho, só não tomando o vermelho porque o bicolor por duas vezes estabanou-se e adiantou demais a bola, em lance que se afigurava no mano a mano. Essa cobertura era feita justamente pelo Tsunami.
    Discordo, no entanto, em relação aos pênaltis. Na primeira jogada o nada sutil Val Barreto forçou passar no meio de dois, precipitando o choque em cima já que dois corpos, quanto mais três, não podem ocupar o mesmo espaço simultaneamente, sendo que nada houve embaixo com as pernas; e no segundo a bola foi tocada antes que o pé do jogador bicolor tocasse o remista, se é que chegou a tocar.
    Enfim, o grande equívoco do Dewson foi a excessiva tancredização da arbitragem, ao conceder um tempo de acréscimo incompatível com as paralisações, achando com isso que agradava aos dois lados.

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  11. Árbitro Fifa de cá para apitar clássico Remo vs Paysandú não é o mesmo que árbitro Fifa de outro estado.

    Acréscimo deveria ser de ao menos 6 minutos. Passou a impressão de medo de mais um gol do Remo, o que politicamente não seria bom.

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  12. Está provado que este time do Paysandu precisa de reforços. Se não ganha de time de terceira divisão, vai querer se dar bem na Segunda? Vai precisar dispensar e contratar, começando pela comissão técnica.

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  13. Com verdade, Valentim, no limite da “prospecção”, o acréscimo poderia resultar até num gol do listrado. Mas, o clima estava mais propício para uma maior pressão azulina, a qual, realmente seria bem maior se o gol tivesse saído mais cedo.

    Quanto às jogadas nas quais considerei pênalti, devo reconhecer, Amorim, que todas não passam realmente de interpretações, as quais, todavia, ostentam alguma plausibilidade.

    Deveras, você mesmo admite que houve choque em ambas, o qual interpretou como insuscetível de caracterizar infração. Mas, a verdade, e que também é preciso dizer, é que ocorreram choques menos evidentes que estes dos quais estamos comentando, que ele marcou; e outros ainda mais evidentes que ele também acabou não assinalando a falta. Ou seja, adotou um critério que não ficou muito claro para quem assiste ao jogo.

    Enfim, ratificando o que venho dizendo de há muito, acho que o Dewson tem se complicado um pouco quando apita o Clássico. Em prol dele, é dizer que a arbitragem do Brasil inteiro tem se envolvido em polêmicas, e não é de hoje. Ademais, quando se trata de arbitragem de fora, a dupla Re/Pa não tem tido melhor sorte em se tratando de polêmicas e de erros cometidos em prejuízo ora de um, ora de outro.

    Só acho que esta insistência em tentar fazer milagre em casa, vem surtindo efeito oposto, eis que só tem demonizado o Dewson.

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  14. Perfeito, meu caro Oliveira. Dewson é muito melhor apitando fora do que RexPa, assim como a arbitragem no Brasil tornou-se calamidade, vide o pênalti marcado no clássico carioca de ontem à noite.
    Pior que isso, só o comentarista da Sportv diante do lance em que Luís Fabiano foi expulso por exagerar no tête a tête com o árbitro a ponto desequilibrá-lo, quase levando-o à queda. Para meu espanto, o dito comentarista afirmou que o juiz simulou a queda. Será que precisava, caso fosse a intenção marcar falta do irrequieto atacante vascaíno?

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  15. PÔ, os torcedores do reminho time pequeno hoje fazem a maior gracinha dizendo que os bicolores sofreram com um tal de 33 jogos que o reminho ficou sem perder pro Paysandu, mas vem um porra loka de um dirigente do reminho dizer que o j teixeira não deveria sacar o indisciplinado edgar do time porque a historia do reminho sempre teve jogador ‘”maluco” ou indisciplinado que era assim na decada de 70 mas fazia muito gol no Paysandu. putz, então quer dizer que o calo, o sal na ferida deles é o Paysandu ????????kakakakakakakakakak. agora tirei todo resquício de dúvida e sei que eles sofrem pra diabo após uma surra bicolor. Não dá para imaginar o tamanho do sofrimento deles em 2016 sem vencer do Paysandu, levarem peia e ainda virem o Paysandu, mucura malvada papar tudo é que título. É por isso que aumenta a TPM do fake após uma surra bicolor no time dele

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  16. O Clássico mais jogado no mundo é o REXpa. Então o maior freguês do mundo é o…???Responda Nelio…kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk se o Remo é time pequeno imagine vcs que que não ganham desse “time pequeno”??kkkkkkkkkk Imagine de um time que em casa precisa do apito do juiz para se calssificar na Copa Verde do desconhecido Galvez??kkkkkkkkkkk IO que pensar de uma torcida que reclama do juiz (que o proprio time “colocou” para partida) que expulsou corretamete o jogador, mas não marcou um penalti para o Remo e termina o jogo antecipadamente. Justamente na hora do escanteio para o Remo faltando 3 minutos nos acrescimos no minimo e ainda essa torcida fica de mimimi por causa da expulsão correta??…Vocês na verdade foram salvos pelo o juiz. Pare de chorar que é melhor!!

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  17. Para quem apita jogos de Série A, do Brasileirão, e Libertadores da América, entendo ser descabido falar-se em “acanhamento” de Dewson Freitas, no RExPA deste último domingo.
    Pressões são rotinas do mundo do futebol; saber enfrentá-las e se impor, faz a diferença entre um juiz de personalidade e um soprador de apito.
    Se a expulsão de Capanema foi correta, também a de Eduardo Ramos seria devida, posto que este peitou o juiz por mais de uma vez, e ainda atirou a bola acintosamente ao solo em uma destas ocasiões.
    Seria leviano taxá-lo de tendencioso, mas oscilando entre a timidez e a omissão, fico a duvidar da seleção que credenciou Dewson a um escudeto FIFA. Não é a primeira vez que treme em um RExPA !!

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  18. Finalmente uma analise clara do jogo, reconhecendo a correta aplicação dos cartões para o capanema e o penalty não marcado para o Remo. Meus amigos jogador que parar a jogada em contra-ataque, a regra é clara, merece o cartão amarelo. Então vamos ser coerentes nas nossas colocações. No primeiro Re x Pa o árbitro errou em validar o gol impedido do Remo, mas ontem o erro do Dewson foi não se impor diante dos dirigentes do paisandu e pelo pouco tempo de acréscimo, fora isso tudo nos conformes.

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  19. Seria uma Jogada de mestre do Edgar, como não havia a possibilidade de simular contusao, foi sacado do Re x Pa por ato de indisciplina na vespera do jogo.
    Desta forma, caso caíse num exame anti-doping, poderia ser suspenso ate um ano do futebol.

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  20. Muitos acusam a arbitragem, no jogo de ontem, de prejudicar o Psc por ter excluído de jogo o jogador Capanema, e não ter excluído o Tsunami, do Remo.

    Numa partida de futebol pode ocorrer que um mesmo jogador cometa dez faltas e não receba nenhum cartão amarelo, ao passo que outro pode cometer apenas uma falta e receber logo o cartão vermelho, ou, como foi o caso, fazer duas faltas e receber o duplo amarelo e vermelho em consequência.

    Pelo andar da carruagem, Tsunami acabaria recebendo o segundo amarelo. Mas o treinador Josué, sabiamente, o substituiu por um atacante, considerando que o rival tinha perdido um homem.

    Não precisa ser muito experto em futebol para saber que a arbitragem tenderia a compensar a expulsão, desde que se apresentasse um motivo para isso.

    Aqui no Paraná ouvi o jogo pela RC e vi pela tevê cultura, via Youtube. Chamou-me a atenção o narrador de rádio – nada pessoal contra ele ou qualquer outro – frisar várias vezes que iria haver várias expulsões e que um jogador do Remo iria receber cartão vermelho e coisas assim. Passou-se o tempo e nada disso ocorreu. Aliás, fora os alegados penais a favor do Remo, nenhum outro lance de dúvida, nem mesmo de impedimento.

    O problema todo, pelo fato de a arbitragem ser local, foi não dar o tempo de compensação previsto pelas paralisações de jogo: substituições, antijogo, atendimento médico ao jogador Jackinha…

    Mesmo sendo da Fifa, muita gente não respeita o árbitro local. Ou seria por que razão o PSC ter feito questão de mudar de banco, passando a ocupar o banco que tradicionalmente é ocupado pelo Remo? Ora, não por outra razão senão pela razão menor de pressionar o árbitro auxiliar, mas, por sorte, não houve nenhum lance polêmico para isso.

    E, pior, ninguém, se respeitasse o árbitro, teria peito de entrar e tirar satisfações com o apitador do jogo. E vai ficar por isso mesmo.

    Ora, mesmo sendo da Fifa, ter apitado final de Copa do Mundo e tudo o mais, um árbitro local sabe da importância de um clássico centenário como Remo vs. Paysandú. O cara sabe que qualquer penal no final do jogo, qualquer lance polêmico que ocorrer no período de compensação, ele sabe que vai dar problema. E, como é um ser humano, e sopesa tudo isso, é natural para ele acabar logo o jogo o quanto antes, enquanto estiver no resultado considerado normal, como foi o empate.

    Conclusão: Remo vs. Paysandú, árbitro de outra federação. Simples assim.

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  21. Nelio emdoido de vez o cara comemorar empate com time do Remo todo limitado cadê o melhor elenco do Campeonato por depois quer fizeram o gol sunmiram da partida o Dewson quebrou o galho não marcando pênaltis em cima do Val Barreto é do Elizeu kkkkkkkkkkkkkkkkk é muita carência

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  22. Maurício tu estás de brincadeira em dizer quer no teve pênalti égua compra uma vaga po Val não é atacante de ser jogar ele vai pra fazer o gol ser o Lombardi não colocar a perna pra ele cair ele ficariados frente a frente com o Emerson é poderia marcar o gol de empate o carrinho do Lombardi em cima do Elizeu o quer tu me diz

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  23. Alessandro, o carrinho foi nitidamente na bola, arrancando grama inclusive e depois o Eliseu chuta o pé do Lombardi. No primeiro lance até fica dúvida e seria bom uma imagem de trás do gol, mas diante da expulsão do RC o Dewson resolveu acomodar. Tudo que ele queria era um lance desse na área do Remo pra ajeitar de vez as coisas.

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  24. E tem mais, se o Remo não tivesse empatado antes dele determinar os acréscimos, pode crer que iria dar mais de cinco minutos, que era o correto diga-se. Mas como tava empate ele não pestanejou e deu apenas três minutos. Mais uma demonstração de que esse negócio que a regra é clara é conversa fiada. Todo juiz um dia ou outro acomoda e se comporta de acordo com o resultado e desenrolar do jogo.

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