Direita ‘homenageia’ ato da ditadura militar

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Há 47 anos, num 13 de dezembro, a ditadura militar baixava o ato institucional nº 5, o famigerado AI-5. A medida restringia liberdades individuais, revogava direitos civis, fechava o Congresso Nacional e acabava definitivamente com o que restava de vida democrática no Brasil. As manifestações pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff foram convocadas para este domingo a fim de coincidir com a funesta data histórica.

14 comentários em “Direita ‘homenageia’ ato da ditadura militar

  1. Éramos felizes e não sabíamos. As duras medidas só afetaram na sua plenitude quem ia de encontro aos interesses do Brasil. A baderna do momento era imensurável comparadas as de hoje, que ainda estar em processo de evolução, Temos que recuperar nosso espirito de civismo aniquilado ao longo do tempo, principalmente nos 13 últimos anos. Aquela musiquinha que dizia “Este é um pais que vai pra frente” e foi, hoje pode ser tocando como “Este é um pais que voltou pra trás”.

    Impedimento NÃO, renúncia SIM,

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  2. Lembro “quando eu era criança pequena em Barbacena” que nada afetava as pessoas de bem. Havia normalidade nas escolas como qualidade de ensino incontestável, onde aprendi a cantar o Hino Nacional, respeitar os professores, os pais, o próximo. Tinha policiais na rua fazendo a segurança, os locais de trabalho seguiam seu fluxo normal, O deslocamento de ida e vinda era garantida. Morriam bandidos e inocentes como hoje, mas com porcentual baixíssimo. Hoje morre mais inocentes e só para fechar o pensamento, hoje tem mais partidos políticos e políticos para tumultuar o ambiente, se apropriar de recursos e enganar o povo incentivados por implantações de leis que protegem o infrator.

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  3. Como diz nossa presidenta Dilma: “Prefiro a liberdade da Democracia, do que os porões da ditadura”. Hoje, posso escolher quem eu quiser pelo voto, tenho liberdade para me expressar, posso criticar, falar, protestar, escrever o que penso em liberdade, somente a democracia me proporcionou isso. Viva a Democracia! Viva a liberdade! Viva todos aqueles que deram a vida, foram torturados, perseguidos, mas que jamais deixaram de acreditar neste sonho que é a Democracia. “Liberdade, Liberdade, abre as asas sobre nós, e que a vós da igualdade seja sempre a nossa voz”.

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  4. O autor é esquerdista, não viveu aquela época, ou aprendeu errado por isto é considerado na primeira condição. Hoje precisaríamos um AI-5 mas nas mãos de governante probo, honrado e patriota para uma limpesa em regra na pátria brasileira.

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  5. Vladimir Herzog,Manoel Fiel,Rubens Paiva entre outros que nunca pegaram em armas de fogo e tampouco atuaram em organizações guierrilheiras, torturados até a morte nos porões da ditadura,estavam indo contra os interesses do país?Apenas porque defenderam seus ideais então estavam contra os interesses da pátria?.Ferdinando, essa tua cegueira política e o apreço pela repressão são lastimaveis,não há mais o que falar.Francamente.

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  6. Jaime (Atlânta EUA) você deve ter visto ou ouvido a Dilma dizer também em vários de seus discursos, alguns no exterior, veja abaixo: Claro se o Gerson deixar passar;

    “Eu sempre escuto os prefeitos. Por que é que eu escuto os prefeitos? Porque é lá que está a população do país, ninguém mora na União, ninguém mora… “Onde você mora?” “Ah, eu moro no Federal”.”

    “Nós somos um país que tem um regime hidrológico muito sensível à água.”

    “A mulher abre o negócio, tem seus filhos, cria os filhos e se sustenta, tudo isso abrindo o negócio.”

    . “Eu vi. Você veja… Eu já vi, parei de ver. Voltei a ver e acho que o Neymar e o Ganso têm essa capacidade de fazer a gente olhar.”

    “A autossuficiência do Brasil sempre foi insuficiente.”

    “Se hoje é o dia das crianças, ontem eu disse que criança… o dia da criança é dia da mãe, do pai e das professoras, mas também é o dia dos animais, sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás.”

    “Eu estou muito feliz de estar aqui em Bauru. O prefeito me disse que eu sou, entre os presidentes, nos últimos tempos, uma das presidentes, ou presidentes, que esteve aqui em Bauru.”

    “O meio ambiente é sem dúvida nenhuma uma ameaça ao desenvolvimento sustentável.”

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  7. Percebo que muitos entendem que se paga um preço por uma vida melhor. Na ditadura, esse preço é a cassação da liberdade. Na democracia, o engajamento político, a participação das decisões políticas, pelo voto, e também nas ruas e na internet. Na democracia não é possível rejeitar a política, é preciso participar dela, como estamos fazendo agora. Quero dizer, o desinteresse pela política é um efeito (ainda) da educação liberal da ditadura, da proibição de ser contrário a ela, da esperança de um governante messiânico. O brasileiro aguarda por um governante que não seja apenas honesto, mas um messias libertador.

    Temos observadores que pensam como em 1964, influenciados pela mídia e pela igreja. Em 1964 houve a marcha da família com deus, em apoio ao golpe militar. Em 2015, a ofensiva é agora mais agressiva e nada sutil, partindo também da bancada evangélica, assim como a mídia tem patrocinado a busca por legitimidade aos representantes das elites e seus. São os mesmos setores da sociedade que o golpe de 1964, novamente interessados em chegar ao poder, ainda que os meios sejam injustificáveis.

    Não tem erro, o desenvolvimento não vem puxado por jegue. Vem carregado pela determinação do povo, e só do povo, não das elites. O Brasil cresceu nos últimos 13 anos por determinação e trabalho do povo. Na ditadura, o “milagre econômico” não estabeleceu a meta de desenvolver o país, mas a de agradar aos interesses estrangeiros, patrocinadores daquele golpe. Interesses estrangeiros também estão nos bastidores da crise atual. A diferença é que dessa vez não há um Carlos Lacerda, mas alguns.

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  8. Lopes Júnior a moeda de compra é sua e os produtos citados encontrados na feira a qual você frequenta. Essa cassação de liberdade que insiste em rotular durante o regime militar não é tão cruel como você se esforça para ser convincente. Depois de baixada a poeira todas as decentes iniciativas voltaram a ser do gozo do cidadão brasileiro, inclusive o voto ou você ignora este fato? Na minha modesta opinião nem de longe as entidades que você menciona hoje estão engajadas para se apoderar do poder com você afirma. Oposição faz oposição e até dissidentes do PT como exemplo Marta Suplicy e Marina não apoiam o governo.

    Sobre seu último parágrafo penso diferente e concluo que não havendo Carlos Lacerda e Alguns, também não há riscos de tentativas comunistas, embora o mensalão já tenha enquadrado no rigar da lei alguns algozes do citado período e o lava-jato se encarregará de concluir esse trabalho.

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  9. Estão esquecendo o aniversário nesta data da ilustre perseguida.

    Apesar dos pesares não tenho nada pessoal contra a presidente e parabenizo-a pela passagem de mais uma data natalícia. e que seja iluminada em suas futuras decisões.

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  10. Ferdinando, a perda de liberdades individuais é na realidade bem pior que o qualquer texto explicativo pode representar. Numa ditadura, os cidadãos perdem acesso à informação e, com isso, não são sabem o que se passa numa operação da PF, no TSE, TCU, no Congresso, Palácio do Planalto, etc… Numa ditadura, o povo é roubado sem saber, porque numa ditadura não há investigação contra a ditadura, nem informação em mídia, qual seja, contra a ditadura. Não há crítica. Simplesmente. O PT não estabeleceu uma ditadura, ainda que o sonho de todo esquerdista seja uma ditadura do povo. O PT lutou contra usurpações do patrimônio federal e contra os mesmos acusadores de agora e é lamentável observar muitos de seus representantes envolvidos em falcatruas. Como socialista, torço para que todo aquele que envergonhe a esquerda socialista seja preso e pague a pena justamente imposta pela lei.

    Mas, em democracia, com a imprensa livre, e que não se diga que a imprensa brasileira não é livre, já que é tão livre para assumir publicamente até uma posição política e partidária, a informação vem à tona e as investigações vão a termo porque, com informação para todos, as instituições são pressionadas a agir em conformidade com a lei. Se há as investigações contra o PT e tantas informações disponíveis sobre esquemas, falcatruas e congêneres, é porque as instituições sofrem democraticamente as pressões de diversos setores da sociedade.

    E se Dilma não caiu é porque não há o que se alegar para tirá-la do poder. Ora, o que enseja tamanha campanha difamatória contra uma mulher honrada? Primeiro: Uma classe média insatisfeita com os rumos da própria condição financeira recém adquirida. Segundo: A perspectiva de que essa mesma classe média, numa eventual ditadura, pode receber o mesmo tratamento que o dado pela ditadura militar. Terceiro: A opinião de que a próxima ditadura terá os mesmos objetivos, recursos e resultados que a ditadura militar. Tudo isso, porém, é razoável quando visto pela história porque os objetivos, meios e resultados de todo golpe não são outros. Todo golpe de estado tem objetivos políticos e econômicos. Naquele golpe de 1964 o objetivo do golpe era, oficialmente, proteger o país da ameaça comunista, mas era manter a hegemonia econômica das oligarquias, em parceria com o Tio Sam, na prática. A tentativa de golpe atual consolidará uma hegemonia dos interesses econômicos estrangeiros e os interesses políticos das elites nacionais, como em 1964. Portanto, assistimos à repetição de 1964, mas sem os militares desta vez. E, com isso, o esforço pela democracia, mesmo que pareça em vão, vale muito a pena.

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  11. Lopes Júnior. Não imagino uma intervenção militar nos moldes 1964, na verdade nem há essa necessidade se Dilma e Cunha renunciarem. O processo do Impedimento é demorado, turbulento e pode seguir caminhos tortuosos, aí assim mora o perigo. A intervenção caso haja, deve ser de conciliação e não de tomada de poder até porque Forças Armadas hoje são democráticas a ponto de perceberem que este não é a melhor solução, Deixo claro esta minha maneira de ver a realidade para não ficarmos na mesmice de bruta força do regime autoritário que paira nas mentes dos admiradores de esquerda.

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  12. Ferdinando, veja bem, você fala em possível necessidade de golpe. Como assim? Quem foi que disse a você que golpe pode ser tido como necessário ou não? Como se golpe de Estado fosse previsto constitucionalmente para tirar do poder aquele de quem a elite discorde… Golpe de Estado é uma expressão que, forçosamente, indica um ato inconstitucional e que vai contra a vontade do povo. E, por outro lado, como assim o processo de impeachment é demorado e turbulento, podendo seguir caminhos tortuosos? Isso não faz qualquer sentido. Há pouco tempo, questão de dias atrás, os defensores do impeachment alegavam que o impeachment era, como previsto na constituição, algo próprio da democracia e cabível à Dilma por ser incompetente, o que, é claro, é uma verdadeira ignorância, já que o impeachment é punição contra crime de responsabilidade previsto na Lei, sendo muito bem caracterizado pelo acusador, sem deixar margem de dúvida quanto ao cometimento do crime, o que não é o caso da nossa presidente. Mas, mais que isso, o mais surpreendente é ver que além de apoiar um possível golpe, é notar uma certa ingenuidade. Sim, Ferdinando, apoiar um suposto golpe do militar bonzinho, um golpe apenas de “reconciliação e não de tomada de poder”, é o mesmo que acreditar em Papai Noel. Tenho a impressão que você acredita em todo tipo de lorota que lhe contam. Como esquerdista, sei bem o porquê de ser de esquerda, não terceirizo minha opinião a liberais malucos que nem sabem ainda que a Terra é redonda. Pense um pouco mais antes de defender as sandices do golpistas.

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  13. Onde está escrito na minha postagem em possível necessidade de golpe? Intervenção sim conciliadora, por que não? Caminhos tortuosos que levam a desordem por que não? Continue a pensar que esteja interagindo com um ingênuo e outros que se imaginam o dono da verdade. Fique certo que entendo a sua postura pois não difere dos demais de esquerda cujo cunho é o solidarismo . No mais o golpe de 1964 foi uma necessidade sim, incompleta por sinal,

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