Chapas definidas para a eleição presidencial no Paissandu. Victor Cunha foi anunciado na tarde desta terça-feira como o candidato da situação, tendo Ambire Gluck Paul como vice. Na chapa oposicionista, Vandick Lima é o candidato e seu vice é Sérgio Serra.
Dia: 23 de outubro de 2012
Primeira fase do Parazão terá 6 participantes
Com a desistência de Abaeté e Bragantino, a primeira fase do Parazão 2013 tem disputa confirmada para o período de 11 de novembro a 9 de dezembro. Clubes da primeira fase: São Raimundo, Independente, Castanhal, Parauapebas, Paragominas e Santa Cruz de Cuiarana. Como são seis times, serão realizadas cinco rodadas em turno único. Os dois primeiros colocados disputarão a fase principal, a partir de janeiro.
Preparador do Águia denuncia tentativa de suborno
Do blog SuperEsportes
O embate do Santa Cruz contra o Águia, sábado, tem contornos de final para ambas as equipes. Em Marabá, o Tricolor vai lutar pela classificação à próxima fase da Série C, enquanto os mandantes brigarão para não cair. A batalha, porém, já começou nos bastidores. Possivelmente torcedor coral, um empresário do ramo esportivo do Recife teria subornado um volante do time paraense. Quem faz a denúncia é o preparador físico da equipe azulina, Roberto Ramalho. Nesta terça-feira pela manhã, em sua conta na rede social Twitter, ele postou que um indíviduo chamado Rafael Monteiro ofereceu R$ 15 mil para o cabeça de área Analdo “abrir o jogo”.
A postagem dizia que o volante teria que provocar uma expulsão e cometer um pênalti em cima de algum jogador do Santa Cruz. O atleta teria confirmado a denúncia, mas disse que não aceitou a suposta oferta.
Também em sua conta no Twitter, Rafael Monteiro se defendeu das denúncias e desdenhou da situação. “Eu rico e famoso”, postou. “Já tem desculpas se o time (do Águia) for rebaixado”, brincou. Confira as postagens abaixo:
A nova oposição
Por Luis Nassif
A provável derrota de José Serra, para a prefeitura de São Paulo, para o adversário Fernando Haddad e pelos seus próprios índices de rejeição, marca simbolicamente o fim de uma era, a dele e de seu padrinho FHC. A grande questão pela frente é sobre quais bases se sustentará a política brasileira, o partido da situação e a oposição.
Bola na Torre – programa de domingo, 21.10
Felipão e Sigmund Freud
Por Gerson Nogueira
Depois da categórica vitória de domingo, surge uma tendência natural a carregar nos salamaleques e diminuir eventuais defeitos do Paissandu. Até mesmo torcedores – aqueles mais lúcidos – acusaram esse aleijão da nossa imprensa esportiva. Não estou imune a esse julgamento crítico, muito pelo contrário. Reconheço que também me empolguei com a evolução demonstrada diante do Salgueiro. Esperava a vitória, mas não de forma tão contundente e decidida.
Como eu, muita gente deve ter se surpreendido positivamente com a atuação do Paissandu. A equipe vinha bem, repetindo bons jogos e mantendo-se invicta. O papel bem delineado dos atacantes, que voltaram a marcar gols, era o aspecto mais visível dessa ascensão.
Acontece que, contra o Salgueiro, o jogo era revestido de características muito especiais. Era um confronto decisivo, o que naturalmente acentua dificuldades. E, acima de tudo, significava a reedição de uma página das mais traumáticas da história recente do Paissandu.
Por tudo, o resultado e o rendimento do time merecem as loas recebidas, embora se deva ter o cuidado para não exagerar na dose, como recomendam alguns dos comentários postados no blog e mensagens de e-mail remetidos à coluna.
Há, com justa razão, o temor de que o próprio grupo de jogadores entenda que tudo está divino e maravilhoso, sem necessidades de ajustes. Não é bem assim. O Paissandu melhorou muito em relação aos times sem rosto dos tempos de Roberval Davino e Givanildo Oliveira. Seria injusto comparar a produção de hoje com a pífia produção de antes, mas tem potencial para crescer mais. E é bom que isso ocorra na fase mais aguda da competição.
É possível, por exemplo, fazer com que o meio-de-campo tenha postura mais estável, sem oscilações entre um tempo e outro de jogo. Lecheva parece ter encaminhado a solução do problema ao apostar na formação com Vânderson, Capanema, Gaibu e Lineker, vista em campo na etapa final do jogo de domingo. A velocidade imposta por Lineker certamente foi observada pelo técnico.
No futebol moderno, saída rápida do meio para o ataque é quase sempre o diferencial entre vitória e derrota. São sempre bem sucedidos os times que conseguem aliar firmeza na marcação e dinamismo na verticalização de jogadas. Isto contempla um arco amplo, que vai do Barcelona ao Sampaio Corrêa, do Manchester City ao Criciúma.
O Paissandu tem que perseguir esse modelo. Está no rumo certo, como se viu contra o Salgueiro. Mas é possível ir além. Lecheva, que reúne virtudes de Felipão e lampejos de Sigmund Freud, certamente saberá resolver essa equação.
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Arbitragem infeliz
No melhor jogo do campeonato, o Atlético x Fluminense de domingo, novamente a arbitragem apareceu como quase protagonista. O baiano Jaílson Macedo de Freitas esteve a pique de se ombrear com Ronaldinho Gaúcho, senhor absoluto do jogo, com passes e assistências preciosas responsáveis pelo triunfo atleticano.
Ocorre que, justamente no gol que Ronaldinho marcou cobrando falta, Jailson marcou presença de maneira absolutamente infeliz. Invalidou o lance interpretando como faltosa a entrada de Leonardo Silva na barreira do Fluminense. O detalhe é que a bola sequer havia rolado.
A Comissão de Arbitragem da CBF, que tanto tem sido criticada pelos critérios desencontrados, precisa urgentemente orientar seus apitadores a padronizarem comportamentos. Interferir de maneira tão destrambelhada no andamento de um lance que se desenrolava normal é um atestado de despreparo.
Árbitros costumam ser arrogantes na defesa de suas atitudes. Cabe que os responsáveis pelo setor façam com que o bom senso prevaleça, evitando manchar o campeonato com suspeitas – cada vez mais evidentes – de que as marcações acabam, direta ou indiretamente, beneficiando o Tricolor carioca.
Outros campeonatos já foram estigmatizados pelas atuações infelizes de árbitros, colocando em segundo plano os méritos dos campeões. Não precisa ir longe para chegar a essa constatação. Virou um clamor nacional a sequência de arbitragens amigas em favor do Corinthians no ano passado. Desfecho assim não contribui para elevar o futebol, apenas para diminuí-lo e aprofundar velhos preconceitos.
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Direto do Blog:
“Acredito numa vitória contra o Icasa, que tem sido um adversário muito difícil jogando em seus domínios. Mas o Paissandu mostra nesta reta final da fase de classificação que está numa crescente. O time está unido e focado na classificação. Creio que ela virá por conta dos jogadores e do trabalho do Lecheva, que, para mim, nunca deveria ter sido trocado pelos medalhões que vieram e como prejudicaram o time!”.
De Miguel Ângelo, bicolor inflado de confiança na classificação.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta terça-feira, 23)