Os méritos de Lecheva

Por Gerson Nogueira

O melhor técnico do Paissandu na temporada estava o tempo todo por perto, mas os dirigentes estavam entretidos demais com outras coisas e não prestavam atenção. Na verdade, ele talvez até fosse notado, mas o velho hábito provinciano de preferir figurões sempre acabava dando as cartas. Foi assim que Lecheva ficou em segundo plano para que o clube contratasse Roberval Davino e Givanildo Oliveira, com resultados pífios na Série C.

Curiosamente, sempre que Lecheva assumiu o comando o rendimento da equipe melhorou. Mas insistiam em não enxergar isso. Na Copa do Brasil, conduziu o Paissandu a uma campanha digna, com pelo menos duas vitórias expressivas contra o Sport. A segunda, na Ilha do Retiro, foi apenas a melhor apresentação de um clube paraense nos últimos anos.

Voltou a quebrar galho durante a Série C, substituindo a Roberval Davino contra o Cuiabá e garantindo a vitória antes de passar o bastão para Givanildo Oliveira. Com a saída deste, assumiu novamente a equipe, empatando contra o Águia em jogo que o Paissandu mereceu ganhar. A vitória viria, em forma de goleada incontestável, diante do Treze, no último sábado.

Sob sua batuta, até jogadores execrados pela torcida voltaram a render. Rafael Oliveira fez gols, Kiros marcou três vezes em dois jogos e Moisés finalmente acertou o pé. Na prática, a equipe toda demonstra evolução e um comprometimento maior.

Há a clara disposição de encontrar o caminho das vitórias. Não significa que os jogadores estivessem desinteressados ou fazendo corpo mole sob a direção de outros treinadores. Acontece que Lecheva jogou com a maioria dos atletas do atual elenco. Tem o respeito de todos e, acima de tudo, aprendeu a desenvolver o talento para harmonizar o ambiente.

Em conversa, durante o programa Bola na Torre, Lecheva – que é formado em Educação Física e está cursando Recursos Humanos – admitiu ter o elenco na mão, graças ao diálogo com todos. Citou o sério e franco Givanildo como uma de suas grandes influências na nova carreira.

Mais do que cobrar produção dos jogadores, Lecheva sabe que um dos segredos para fazer o Paissandu entrar nos eixos é passar confiança ao grupo. Rafael Oliveira, que vivia um inferno astral na Curuzu, foi chamado para um papo com o treinador e mostrou-se pronto a colaborar. Quando foi lançado, no segundo tempo do jogo de sábado, aproveitou muito bem as chances surgidas.

No primeiro gol (o terceiro do Paissandu), recebeu dentro da área e, diante de dois zagueiros inimigos, teve calma e serenidade para a finta e o chute sem defesa para o goleiro paraibano. Em outros tempos, sob pressão das arquibancadas, teria se afobado e precipitado o chute.

A liberdade dada a Tiago Potiguar, que não tem obrigação de marcar como os demais, é outro ponto positivo da efetivação de Lecheva. Consciente de que o meia é um dos mais talentosos da equipe, o técnico permite que se aproxime do ataque, sem preocupações com o bloqueio no meio-campo.

Quando um time consegue superar até uma inesperada crise intestinal coletiva, o papel do comandante tem que ser reconhecido. É claro que o Paissandu não se transformou, do dia pra noite, no melhor time da Série C. Mas é inegável que voltou a ser um time competitivo e aguerrido, do jeito que o torcedor gosta e espera. Méritos de Lecheva, sem dúvida.

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Os boleiros estão mais politizados e começam a invadir a grande área legislativa. Na verdade, sempre houve jogador buscando sair das quatro linhas do gramado para invadir a seara parlamentar. Entre nós, vários se deram bem, embora quase sempre por períodos curtos de mandato.

O primeiro foi Neves, ponteiro azulino que fez história nos anos 60. Era ídolo da torcida pela força de seus dribles e arrancadas e foi recompensado recebendo sempre votações consagradoras para a Câmara Municipal de Belém. Anos depois, o atacante Mesquita também chegou lá, impulsionado pelas grandes jornadas com a camisa do Remo.

Nos últimos anos, depois da conquista do Paissandu na Copa dos Campeões, o ídolo Vandick foi ungido pelos votos da Fiel, elegendo-se repetidamente para a Câmara. Outro que obteve sucesso foi o também goleador Robgol, eleito deputado estadual, mas alvejado em pleno voo parlamentar.

Nesta eleição, Zé Augusto, símbolo da raça bicolor, bateu na trave em sua primeira tentativa. Teve, porém, desempenho expressivo nas urnas. Enquanto isso, cartolas, como Amaro Klautau, amargaram a reprovação clara do eleitor.

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Na mesma proporção em que Mano Menezes glorifica o apenas mediano Hulk na Seleção Brasileira, diminuem minhas esperanças quanto ao êxito do Brasil na Copa de 2014. Quando o escrete passa a depender de um jogador limitado tecnicamente, cuja principal virtude é a força, há certamente algo de muito errado no próprio conceito de futebol moderno. Ainda mais quando os inimigos – Espanha, Argentina e Alemanha – marcham em direção oposta, prestigiando seus melhores talentos.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta terça-feira, 09)

25 comentários em “Os méritos de Lecheva

  1. Gerson e amigos, espero apenas, que o Paysandu suba e que o Vandick assuma a presidência do Papão… Vou ficar sempre na torcida, para que o Bicolor consiga seu acesso, juntamente com o Águia independente de LOP ou Lecheva.

    Aliás, partindo do princípio sobre o “Gênio” Lecheva já ter jogado com a maioria desses jogadores e, aí estar o segredo do seu sucesso, sugiro ao Remo e a todos os demais clubes do Brasil, que não contratem mais técnicos, procurem em seus elencos um jogador em fim de carreira e promova ele a técnico. Fernandão no Inter, Aguinaldo no Paysandu e no Remo, entre outros, são pequenas exceções. Estou pesquisando e muito, mas penso que o Papão seja o pioneiro nesse caso.. Já estou até vendo frases tipo: ” É o LOP ensinando o Brasil a contratar um Técnico de Futebol”… Te contar

    – Não culpo o torcedor por pensar assim, até porque ele analisa por vitórias. Se vencer, Lecheva era o cara. Se perder, ele já sabia. Foi assim quando perdeu o Parazão 2012, sem ganhar um turno sequer, que aliás foi ignorado na Coluna..

    – Te dizer..

    Continuo acreditando no Papão..

  2. Vandick reelito não sei se pode e se teria tempo para presidir o Papão. Quanto a Lecheva o amigo Gerson coloca muito bem o papel e a importânvia dele no momento. Lembrado que Lecheva não faz carreira de técnico e sempre asume na condição de interino, logo qualquer médio ou baixo redimento não lhe pode ser atribuido culpa. Já Davino, além de ganhar muito bem tem a responsabilidade de fazer o time render e não pode ser alegado que o elenco é fraco, quando Lecheva assume com o mesmo plantel.

    Meçhor técnico sem dúvida, independente do que venha a ocorrer mais à frente.

  3. Para o bem de Belem e do bicola, tomara que o Vandick deixe a CMB. Quanto ao Lecheva, o Claudio nunca admitira que tecnicos regionais podem fazer trabalho melhor que os importados. Lecheva pode ser horrivel como tecnico, mas ganha jogos, pelo menos (e perde tambem, como no Parazao). Deve permanecer para a serie C de 2013.

  4. Ora, ora..meu caro Claudio!! Não seja radical nesse ponto, vc sabe muito bem que em futebol por ser um esporte que envolve muitos profissionais com diferença de personalidades, sentimentos, senssibilidades e até carater…(e olha que não menciono a qualidade técnica que é mais importante) aquele que tiver maior leitura da équipe levara vantagem. É por isso entendo que o seu Remo fez a maior burrice em trazer um treinador que não conhecia ninguem do plantel na reta final da serie D. E vc não fez nenhuma crítica….claro!! Era treinador de fora…”competente”. Te dizer!

  5. Amigo Hilário, se eu fosse diretor de futbol do Remo e entrasse na hora que o clube estivesse a procura de um técnico, para 4 jogos apenas, traria o Arthur Oliveira, pois é um excelente técnico bombeiro e caminha para ser um bom técnico. Agora, nunca o traria, para iniciar um trabalho.

    – Uma coisa é um técnico, para poucos jogos e outra é um técnico iniciar um trabalho, entenda isso.

    – Jamais vou torcer contra Paysandu e Remo, por terem em seus comandos técnicos locais, até porque, se conseguirem conquistar alguma coisa, eu sei porque conquistaram. Uma coisa garanto a você, não conseguirão isso, por serem bons técnicos… Cada caso é um caso. A mídia, sempre fala o que o torcedor quer ouvir ou ler, fica mais fácil que mostrar essas coisas a ele. Temos vários exemplos do que falo, mas duas, gostaria de lhe falar:
    1- Por onde anda Lúcio Santarem, campeão brasileiro da série D, pelo São Raimundo?
    2- Por onde anda Nélio Pereira, que salvou o Remo de um rebaixamento em um brasileiro(Acredite)?

    – O torcedor não, mas quem comanda o futebol, tem que saber dessas coisas, para depois não cair em desgraça e ficar com cara de bobo. Atente pra isso..

    Grande abraço.

  6. Várias leituras podem ser feitas dos cinco gols e do bom futebol jogado pelo rival no domingo. Uma é a de que o adversário era muito fraco. Outra é a de que o time que foi montado no início da competição e que vinha amadurecendo ao longo da mesma começa a render os primeiros frutos. Outra mais é a de que o vem viu resolvida parte dos problemas internos que refreiam o bom desempenho em campo.

    Enfim, estas e muitas outras explicações podem ser cogitadas, e todas podem ter o seu quinhão de verdade, mas o certo é que em nenhuma delas se pode tirar os méritos do Lecheva em conseguir aglutinar em torno de seu um trabalho uma disposição bem mais motivada dos atletas e com isso extrair de todos o melhor que cada um pode render.

    A propósito, eu fui um dos que aqui no blog mesmo reconhecendo os méritos do Lecheva na Copa do Brasil, achou acertada a substituição do mesmo para a campanha da série C. Não me arrependo desta opinião, afinal ele é um profissional que ainda carece de maior experiência. Mas, já me questiono se não teria sido melhor ter arriscado com ele.

    Não fosse o sarro do dia seguinte eu até me permitiria torcer para não estar errado quando disse, no dia do anúncio da assunção do Lecheva, que agora a coisa ia e de responder pro André que se eu fosse ele ainda não entregava os pontos, não.

  7. Meu caro Claudio, esses percuso de sucesso ou não no ser humano é normal…em qualquer profissão existe isso…agora, que me admirar é a sua insistência em desvalorizar os técnicos que surgem no nosso estado. Quanto a Lucio Santarem e Nelio Pereira que vc cita,são treinadores que não se reciclam,sãototalmente acomodados no que fazem, acham que é o suficiente o que sabem para comandar uma equipe de futebol profissional com suas experiencias adquiridas 20 a 30 anos atras…assim é fim de linha meu caro Claudio.

  8. Mas para isso meu caro Claudio, existe um ponto. O Sonho…o sonho de ser um grande treinador de ponta, e eu vejo no Lecheva essa vontade de vencer na carreira, ser um treinador de ponta de verdade. Quanto a ser treinador bombeiro ou que não saíba montar uma équipe ainda, isso com o decorrer do tempo se tiver sonho, perseverancia, atitude e responsabilidade ele aprende. É minha opinião.

  9. Ha teorias da conspiracao segundo as quais o objetivo e perder a Copa, obviamente em troca de algo. Mas sobre o assunto craques, ate o PSG do fraco Ancelotti ja tem esquema (defensivo!) para o Lucas em 2013.

  10. No comentário nº11, concordo plenamente com você, amigo Hilário. Isso, não quer dizer que um dia eles não sejam bons técnicos, sempre falo isso. Agora, penso que o 1º passo, não seja assumir um clube e, anda mais de massa, como o Paysandu. Ele teria que fazer estágios, participar de vários cursos,… Ele está indo, na contra mão.

    – No meu modo de pensar, a pessoa nasce pra ser um bom técnico, não se fabrica um bom técnico.

    – Nunca compare o Futebol, com qualquer outra profissão, para que você não erre feio. O Futebol, é “mágico”, amigo..

    Abs.

    1. Amigo Cláudio, o futebol é mágico, mas essencialmente é um esporte simples – e é daí que vem sua genialidade e encanto.

  11. De certo falta experiência ao nosso Lecheva mas a verdade é que coincidência ou não, na série C ele esta dando certo. Para mim, o fato de ter trazido o “Divino”, que não deu certo, desarrumou a casa. Ele teve um senhor tempo para colocar a equipe como ele queria não conseguiu! O Givanildo, que é um técnico campeão no Paysandú também fracassou. Perdemos muito tempo correndo atrás de salvadores, milagreiros ou mágicos quando o Lecheva não era para ter sido trocado por ninguém, ele conhece bem o elenco e sabe conduzir os caras. O que faltava para nós no começo da série C eram peças que viessem para somar.
    Sei que ele é novo no ramo, mas não é o grosso, turrão e mal educado do Gaúcho, que é um bom técnico mas tem uma vocação para desestabilizar um time de uma hora para outra.
    Dou um voto de confiança para o Lecheva e acredito na classificação do time para a próxima fase como também creio em mais três vitórias do Papão!

  12. Alô Gerson Nogueira, nem tanto ao ceu nem tanto ao inferno, com essa de dizer que o Lechava era a solução caseira que o Papão precisava. Como diz o Castilho, menos menos. Vamos com calma porque em primeiro lugar o Paysandu é o time de Belém que mais deu oportunidade até hoje em toda a história do futebol paraense para treinadores locais. Quem acompanha nosso futebol e conhece sabe disso. Inclusive nessa serie C o Papão ja deu oportunidade de ouro para Sinomar Noves, Samuel Candido, Charles Guerreiro e até Valtinho. É mole??? São todos treinadores experientes, que ja vem fazendo grande trabalho em times pequenos mas no Papão foram desastres. O C. Guerreiro inclusive era o treinador do Salgueiraço. Lembras??? Valtinho do Icasaço quase joga o Papão para a quarta divisão, lembras. Na Sinomar ja teve opurtunidade até na segundona e o resultado foi aquele fatidico 9×0 , lembras?? Lecheva também apresentou um resultado pifio sendo eliminado pelo COXA logo em Coritiba na copa Basil ao apanhar de 3×0. E ainda perdeu aqui. Então temos de ter cautela na análise desse treinador e não colocá-lo no pedestal e nem rebaixá-lo muito porque ele está começando agora, não ganhou nada, o Paysandu não fez mais que sua obrigação de ganhar o Treze, além disso vendo pela tabela a situação continua deseperadora inclusive com chances de rabaixamento onde o divisor de água é esse jogo de Cuiabá onde se empatar pode esquecer um pouco rebaixamento, , se perder o fantasma do rebaixamento passará a assombrar dia e noite a nação bicolor e se ganhar é o paraiso. Aí sim eu invocarei junto contigo o nome do Lecheva como a solução que o Papão precisava e acima de tudo caseira. MaS POR ENQUANTO…..MENOS MENOS GRANDE ESCRIBA.

    1. Como diz o outro, opinião (como o choro) é livre, meu caro Edilson. Respeito sua visão, mas insisto: nas circunstâncias, não há melhor solução que Lecheva. Aponte-me outra.

  13. Grande escriba Gerson, eu apontaria não uma solução mas várias para amenizar o sofrimento da nação bicolor nessa e em outras competições:
    1 – Afastamento do LOP total do LOP por pedido de licença não inferior a 120 dias e com as novas eleições ele não deveria voltar nunca mais pois o maior adversario do Papão é ele.
    2- Enxugamento do plantel negociando recisões com pelo 15 atletas 15 come dormes na Curuzu que não estão produzindo nada. Se o time for eliminado vai ter de ser feito obrigatoriamente isso como o Remo fez. E quem sabe se o Remo tivesse feito isso durante a competição quando tinha chances, não teria subido. O Papão ainda tem essa possilidade, Vai esperar ser eliminado para enxugar o plantel de pernas de pau???
    3- So após essas atitudes, aguentaria o Velho Giva no Comando, tentaria um empréstimo para pagar pelo menos um mês dos salários atrasados para funcionários e os atletas que restassem e solicitaria mais empenho do grupo e ia para o jogo. Com essas medidas queria ver se existiria esse fantasma de rebaixamento. Porém Agora sem essas medias, com LOP por lá, comida contaminada para jogadores, salários atrasados, time sem receita e sem poder jogar em casa, com plantel inchado de pernas de pau nem Gardiola trazendo Messi a tira Colo daria jeito no Papão. Imagina se Lecheva vai dar. Pera aí…ah sim falando naquela coisa, o REMO fez justamente isso em 2005 quando estava quase igual ao Papão está hoje, sobe não sobe, cai não cai com plantel inchado de ruizões e mandou um monte embora em plena competição, adiantou os salarios dos que ficaram, manteve o bom treinador que tinha classificado o time aos trancos e barrancos em cima do Abaeté e do tocantinopolis, tinha uma diretoria competente e acabou subindo. Porque então a unica solução para o problema Bicolor tem de ser Lecheva?? pense nisso

  14. O Lecheva não é nenhum Muricy, Luxemburgo, Cuca, etc. mas certamente para o momento atual é o que mais se encaixa e é o que mais trouxe resultados, afinal amigos futebol é resultado e momento e esses dois o Lecheva leva vantagem(na situação atual).

    Outra questão é que o Lecheva tem se preparado sim para tentar algo a mais na carreira, já fez cursos fora do estado, tem curso de educação física e fazendo relações humanas.

    Agora ele tem demonstrado leitura de jogo, as mexidas tem dado certo e o time normalmente se acerta com elas e isso seria sorte demais para jogos seguidos.

    Em qualquer situação ainda continuaria com o Lecheva no parazão e investiria nele.

    R Ramos

  15. O Cláudio fala que técnicos regionais não conseguem resultados. Aí eu pergunto. Porque o Sinomar Naves é Bicampeão Paraense por dois times emergentes,pra não dizer pequenos ? Se souberem,me respondam ! Isso depois de quase 100 anos,se não me engano(União Esportiva)

  16. Amigo Manoel, estamos falando em Remo e Paysandu. Anote uma coisa, técnicos locais só vão conseguir ser campeão por aqui, quando Remo e Paysandu iniciarem um planejamento, com técnicos locais ou de procedência duvidosa. Isso acontece, porque os 2 grandes, acabam se nivelando, por baixo e, por baixo, sou mais os times pequenos..Elementar.

    Quando eu falo do Lecheva, é porque tem muita gente dizendo que ele já é melhor que Davino, Giva,..Imagine. Agora, quando dizem que o Lecheva era o melhor para assumir o Paysandu, nesse momento, aí eu concordo, como já venho falando, mas isso não é certeza de sucesso. Por isso falo que, se ele não inventar muito do que vinha fazendo o Giva, seu antecessor, ele poderá sim levar o Paysandu ao acesso, isso, é fato.

    Atente pra uma coisa: Toda vez que você recorre a um técnico “Bombeiro”( aquele que é maleável, amigo do jogadores, aquele que os jogadores deitam e rolam, por isso os jogadores se dedicam mais…), é porque você errou lá no início dos trabalhos.

    Sabe quem iniciou os trabalhos no Paysandu? Nad e Lecheva ..

  17. Amigo Cláudio,tudo é muito relativo.Se você fala que é só continuar preservando o que fizeram o Davino e Givanildo,então adeus classificação,pois pelos resultados,não acrescentaram nada e os resultados estão aí para mostrar que ambos já foram tarde ! É minha opinião.Nada contra os 2,mas baseado no presente,é assim que vejo as coisas .

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