A presidente da República, Dilma Rousseff, manteve a 3ª posição no ranking da revista Forbes das mulheres mais poderosas do mundo, divulgado nesta quarta-feira. Pelo segundo ano consecutivo, ela ficou atrás somente da chanceler alemã, Angela Mekel, e da secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton. A primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, que liderou a lista em 2010, ficou em 7º lugar, e diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, em 8º.
Veja aqui o ranking completo das 100 mulheres mais poderosas do mundo.
“Essas mulheres de poder exercem influência de formas muito diferentes e para fins muito diferentes, e todas com impactos muito diferentes sobre a comunidade global”, disse a presidente e editora da ForbesWoman, Moira Forbes. A Forbes destaca que Dilma chega “ambiciosa” à metade de seu primeiro mandato, lançando dois programas agressivos para reverter o encolhimento do Produto Interno Bruto (PIB).
O primeiro, Brasil sem Miséria, pretende erradicar a pobreza extrema e aumentar o acesso a educação, assistência médica e serviços de saneamento aos necessitados até 2014. O segundo, Brasil Melhor, não é mencionado pelo nome. A revista explica apenas que é “focado no crescimento dos negócios e em inovação, incluindo tarifas protecionistas para importações, subsídios para exportações e o incentivo a micro e pequenos negócios. A revista cita ainda que uma pesquisa feita em junho colocou Dilma com 77% de aprovação. Segundo a revista, “prevê-se que ela conquistará um segundo mandato de quatro anos em 2014”. (De O Globo)
Tá bom, mas queremos que ela seja poderosa nos problemas internos que são muitos. Estradas péssima, brasileiros mal remunerados em greve e a educação e a saúde deixando a desejar. Problemas antigos que ninguém resolve. Antes de 85 o quadro era bem diferente.
É.. e você não podia falar livremente… a tortura comendo solta…. inflação de 200%…. dívida de quase 100 bilhões de doletas… bons tempos, né?
Reclamar faz parte do jogo – hoje a gente até pode abrir a boca (ou entrar na internet) pra reclamar – mas é melhor não esquecer o que realmente, de fato, acontecia e aconteceu.
A excitante fila do feijão
Larga, poeta, a mesa de escritório,
esquece a poesia burocrática
e vai cedinho à fila do feijão.
Cedinho, eu disse? Vai, mas é de véspera,
seja noite de estrela ou chuva grossa,
e sem certeza de trazer dois quilos.
Certeza não terás, mas esperança
(que substitui, em qualquer caso, tudo),
uma espera-esperança de dez horas.
Dez, doze ou mais: o tempo não importa
quando aperta o desejo brasileiro
de ter no prato a preta, amiga vagem.
Camburões, patrulhinhas te protegem
e gás lacrimogêneo facilita
o ato de comprar a tua cota.
Se levas cassetete na cabeça
ou no braço, nas costas, na virilha,
não o leves a mal: é por teu bem.
O feijão é de todos, em princípio,
tal como a liberdade, o amor, o ar.
Mas há que conquistá-lo a teus irmãos.
Bocas oitenta mil vão disputando
cada manhã o que somente chega
para de vinte mil matar a gula.
Insiste, não desistas: amanhã
outros vinte mil quilos em pacotes
serão distribuídos dessa forma.
A conta-gotas vai-se escoando o estoque
armazenado nos porões do Estado.
Assim não falta nunca feijão-preto
(embora falte sempre nas panelas).
Método esconde-pinga: não percebes
que ele torna excitante a tua busca?
Supermercados erguem barricadas
contra esse teu projeto de comer.
Há gritos, há desmaios, há prisões.
Suspense à la Hitchcock ante as cerradas
portas de bronze, guardas do escondido
papilionáceo grão que ambicionas.
É a grande aventura oferecida
ao morno cotidiano em que vegetas.
Instante de vibrar, curtir a vida
na dimensão dramática da luta
por um ideal pedestre mas autêntico:
Feijão! Feijão, ao menos um tiquinho!
Caldinho de feijão para as crianças…
Feijoada, essa não: é sonho puro,
mas um feijão modesto e camarada
que lembre os tempos tão desmoronados
em que ele florescia atrás da casa
sem o olho normativo da Cobal.
Se nada conseguires… tudo bem.
Esperar é que vale – o povo sabe
enquanto leva as suas bordoadas.
Larga, poeta, o verso comedido,
a paz do teu jardim vocabular,
e vai sofrer na fila do feijão.
Carlos Drummond de Andrade
Como diria um conhecido blogueiro: “Eita cabrita boa!”
Só que ela infelizmente está incorrendo no mesmo erro do Lula: tem dinheiro a rodo para mandar milhões e milhões de dólares para
ajudar outros países, até para emprestar para o FMI – quem diria –
mas não tem dinheiro para ajustar salários do funcionalismo, para resolver problemas de infraestrutura, para a educação, para a segurança pública etc… etc… etc…A nossa gasolina, quem diria,
é das mais caras do planeta, enquanto nossos vizinhos a vendem a preço de banana.
Mesmo assim, melhor ela que uma dessas raposas velhas que ainda emporcalham este nosso amado país.
E no que mudou? A tortura continua, falam mais que antes, inflação é mascarada e a dívida não foi paga.
“A tortura continua” …é brincadeira. Se sua percepção é essa, camarada, não tem o que discutir. Boa sorte.
E Marcelo Veiga é o novo técnico do Leão. Boa sorte pro Leão.
É, Gérson, que preconceito é esse? Faltou o “Eta Cabrita boa” no final…. hehehe
Dilma é uma dama de fibra, amigo Victor. O “cabra bom” se aplicava apenas ao camarada Lula, que é gente como a gente e não se importaria com a saudação mais coloquial, quase futebolística.
Companheiro deixe disso. Acho até que ela iria se sentir lisonjeada comtal “afago”.
ESSA MULHER É APROVADA POR MILHÕES DE BRASILEIROS QUE SÃO ENGANADOS POR ELA E SEUS ASSESSORES,INFELIZMENTE SÓ AS PESSOAS COM POUCOS RECURSOS E EDUCAÇÃO E VAGABUNDOS QUE NÃO QUEREM NADA COM O TRABALHO E VIVEM DESSA MISERIA DE BOLSAS ACREDITAM NELA, EU ELE NÃO ENGANA.
Boa noticia! Bem melhor do que se falassem que nossa presidente é úma das piores do mundo.
BRASIL MOSTRA A TUA CARA, CORRUPTOS DISFARCADOS.