Do blog Conversa Afiada, de Paulo H. Amorim
O Financial Times, um dos mais importantes jornais de economia e finanças do mundo, fez matéria sobre as eleições brasileiras. O FT é conhecido pelas suas opiniões liberais e favoráveis ao mercado e a livre inciativa. O artigo, logicamente, repercutiu imediatamente aqui. A Agência Estado colocou uma tradução aproximada do seu conteúdo que reproduzi no blog Dilma deve ter ‘vitória retumbante’, diz Financial Times, como também reproduzi a versão original em inglês: Brazil’s election: all over bar the voting?.
Os jornais Folha, O Globo, O Estado SP e Valor, unânimes, não julgaram de interesse hoje dar espaço para o artigo do Financial Times. Pelo menos foi o que constatei e espero não estar enganado. O fato é surpreendente. Ontem, a coluna Toda Mídia da Folha tinha feito uma pequena menção ao artigo, pois ele tinha sido postado na véspera no site do jornal inglês. Mais hoje, estranhamente, nada.
Talvez a motivação deste ostracismo para com a matéria publicada no FT seja a afirmação do autor que um dos erros da campanha de Serra tenha sido a de acusar o governo e o PT de censurar a imprensa. O jornalista escreve, porém, que o País é um dos “menos censurados do mundo”. Talvez seja isto ou talvez não, e se trate simplesmente de desinteresse pela afirmação da matéria que Dilma pode obter uma vitória retumbante e que a campanha de Serra estava sem rumo. Esse tipo de analise já é corriqueiro por aqui.
O Globo faz um editorial afirmando que existe uma ameaça de autoritarismo no continente, do qual o Brasil não esta à margem. Ninguém censura ou censurou O Globo e não penso que alguém pretenda subjugar os meios de comunicação no Brasil. O compromisso assinado por Dilma Rousseff da “Declaração de Chapultepec” mostra o apego da provável futura presidente à liberdade de imprensa. Seu passado de vítima da ditadura reforça, tem repetido ela, esse compromisso com a democracia e a liberdade.
Pena é de constatar que a opinião do correspondente do Financial Times acabe de fato censurada e não tenha ganho um mísero espaço nos jornais. Fica a impressão que isto se deva a ela não corresponder com a opinião dos “aquários” da imprensa, sempre alertas em detetar insinuantes vontades totalitárias em qualquer tentativa de alguém opinar sobre o que fazem os peixes.
O descaramento é muito grande e o desespero é maior ainda.
A possibilidade desse pleito presidencial ser decidido no primeiro turno mostra o tamanho da popularidade do metalúrgico.
Vamos lá, para mais quatro anos de crescimento.
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Espero que seja de desenvolvimento, Acácio.
Crescimento econômiuco é o processo de concentração da riqueza socialmente produzinda. Desenvolvimento econômico, esse sim, é o processo de destribuição, com equidade, da riqueza socialmente produzida. E vamos chegar lá sim.
Meu receio são os factóides que surgirão nesses últimos dias de desempero.
Vamos pretar atenção aos movimento da Leitão, Dora Kramer, o Jabor, o Mainardi e os satélites de Reinaldo Azevedo.
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Duas pesquisas do IBOPE fundamentarão futuras mudanças. A primeira é que moradores de MARITUBA estão respondendo sobrea aceitação da arena do leão no município. Outra é a exclusão pela CBF de competições nacionais de clubes que não possuam estádio próprio.
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Gerson, deixe a barata de lado e vamos falar mais do papão. Amanhã é dia de clássico paraense. Mande matéria a respeito.
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Na imprensa brasileira as coisas correm e ocorrem ao sabor de intereses de cada veículo de comunicação. Há quase silencio em relação a extinção da edição impressa do Jornal do Brasil, só existindo, agora, como digital ou seja, eletronicamente. A mídia impressa brasileira deveria decretar luto permanente em respeito a um jornal que sempre esteve presente nos bons combates da vida brasileira.Aflora-me agora pensamento de autor que não lembro e afirma magistralmente :
” a palavra falada é para o público ;
a palavra escrita é para o mundo ;
a palavra impressa é para a eternidade ; ”
Castelinho, Armando Nogueira, Zózimo, e outros d’além túmulo, devem estar vagando pela Av. Brasil.
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