Milhares de pessoas receberam hoje a seleção argentina no retorno da equipe a Buenos Aires, após a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo. O time, que chegou ao aeroporto internacional de Ezeiza, foi levado da pista em um ônibus com escolta policial à sede da Associação de Futebol Argentina (AFA), onde se aglomeravam milhares de torcedores para saudar os jogadores. A seleção foi recebida nas proximidades da AFA aos gritos de “Argentina” e “Aguente, Diego” pelos torcedores, em sua maioria vestidos com a camisa da seleção e levando bandeiras argentinas e cartazes com palavras apoio a Maradona. A goleada de 4 a 0 sofrida para a Alemanha pôs em dúvida a permanência de Maradona à frente da seleção depois de o próprio técnico abrir a possibilidade de sua demissão. A imprensa argentina dedicou hoje amplos espaços às especulações sobre o futuro do técnico, enquanto seus admiradores inundaram os sites na internet com mensagens de apoio. O presidente da AFA, Julio Grondona, pediu a Maradona que comande a seleção no amistoso de agosto, contra a Irlanda, em Dublin. (Com informações da ESPN)
Quem planta, colhe. Viva El Pibe.
Ao perder de 4 levou os argentinos ao delírio, imagine-se perde de 2 a 1. Perón ressucitaria.
No Brasil teria sido assim, mesmo com os 2 x 1, se nãofosse a toda poderosa e excluisivista Rede Globo.
Até o Faustão já entende defutebol (ele foi reposter de campo, aquele cara que sai correndo atrás de jogador que faz gol).
Até 7X0 teria festa, afinal são bicolores.
até se correr de campo e ser lanterna kkkkk afinal são bicolores kkkkk
Quem inventou essa rivalidade entre Brasil e Argentina no futebol, foi a Globo, isso nos anos 80 quando surgiu Maradona.Até então, nosso maior rival era justamente o Uruguai, por causa do Maracanazo, que, inclusive, pode se repetir em 2014.A verdade é que Maradona a frente de sua seleção montou um time ofensivo.Ganhou de forma bonita os 4 primeiro jogos.Só perdeu, pra Alemannha, na minha visão, porque entrou de salto alto – coisa que argentino e brasileiro tem em comum.
A diferença entre Dunga e Maradona, é que o primeiro perdeu jogando feio, já o segundo jogando “bonito”.
Agora é impressionante, o Maradona aumentou sua popularidade, mesmo perdendo.Pra ele foi mt bom ter treinado a seleção.Ele saiu por cima.Já Dunga, prefiro nem comentar.
Parabéns Márcio, de fato a rivalidade com a Argntina foi construída e nesse caso não só pela Globo, mas pela mídia, a partir da Copa de 1978, por conta do escândalo do Peru. Antes da Copa de 78, o que era a Argentina no futebol mundial? Nada. Nunca havia chegado a uma semifinal. Essa história de “Taça Roca” já havia sido eliminada do imaginário social. Com Maradona a coisa subiu de grau. Esse brilhante argentino foi um gênio do futebol que surgiu no mundo, após Pelé. Na prática, Zico foi tecnicamente melhor, mas considerando a habilidade do Pibe e o título de 86 conquistado foi alçado ao panteão dos deuses do futebol mundial. Na Itália fez barbaridades em dupla com Careca no Nápoles e na Argentina, chegou a condição de ídolo. Nos confrontos diretos contra o Brasil, nunca se saiu bem. Em 1981 no mundialito, foi anulado pelo Toninho Cerezo no empate de 1×1. Em 1982, Batista o irritou tanto que acabou expulso por agressão na derrota de 3×1 na Copa da Espanha. Em 1990, na Copa da Itália, não havia feito nada em campo, até o Dunga (quem diria), amarelar e permitir ao Pibe dar um passe para o Caniggia e eliminar o Brasil, diga-se de passagen, um passe mais simples do que o do Felipe Melo para o Robinho. Até o gol do Caniggia e mesmo depois dele, foi a única coisa que fez em campo. O problema é que aquela seleção de 90 era um pouco pior do que essa do Dunga (mas naquela tinha o Careca e o Müller que no final perdeu um gol feito). A recepção do povo argentino ao Pibe foi digna e expressa a cultura e a civilidade desse povo que está a ano-luz de distância de nossa média geral, nos quesitos de instrução e formação. Goste ou não a mídia e os brasileiros, o povo argentino tem orgulho de seu país, de sua seleção e de seus ídolos, com um nível de sensibilidade e consciência política de seus problemas formidável. Parabéns ao valente povo argentino que não se dobra ao senso comum e à canalhice de sua mídia, a destarte dos histrionismo de seu ídolo-mor.
No futebol local não difere, o Águia e o São Raimundo estão tomando a vaga da leoa sem juba.
Estão igual ao finado, na merda e ainda riem. Coisa de sofredor que se acostuma com derrota.
E a leoa sem juba ganhou mais uma pelo intermunicipal, a vítima desta vez foi o Santa Isabel. Lembra o bom começo de construção da máquina feita por Sinomar.
esse rapaz adora o Leão, será ? e continua o róseo rsrsrsrsrs será ?
que diga o Bacuri que deu uma peia na mucura em pleno chiqueirão rsrsrsrsrs
Esse vagalume tá pedindo bateria.
E a muruca também tá indo muito bem né Berlli, ganharam do poderoso “AMIGOS DO CHARLES GUERREIRO” RSRSRSRSRS. Enquanto que Fortaleza (disputa a Copa do Nordeste), Rio Branco (fazendo amistosos contra equipes da 1º divisão do Peru e da Bolívia) e Águia (fazendo amistosos contra o JV Lideral, campeão maranhense) estão só se preparando para destroçar a papinha.
Reparos necessários. Sempre houve porfia entre Brasil e Argentina em todos as atividades., inclusive politicas. Com o Uruguai, criamos esse ambiente a partir de 50. Hoje, somos o adversário a ser batido em todos os campos pelos vizinhos sul-americanos. Até de imperialistas somos chamados.
” Festejamos o que ? Esta é a manchete do irreverente OLE refrindo-se ao delírio da chegada dos argentinos a B. Aires. As massas de quando em vez precisam de sacudidelas para sair do perigoso terreno do incosnciente, do passional. Futebol é apenas uma prática esportiva apesar de interesses às vezes irresponsáveis. Nenhum país, perdedor, sai diminuido ( moral ou politicamente) de uma competição esportiva. Um país deve sentir-se diminuido quando não consegue vencer batalhas mais importantes como : corrupção, analfabestismo, pobreza, entre outras.
Tvaernard, uma correção: Brasil e Argentina sempre foram aliados históricos.
Cassio, foram aliados circunstanciais. Aliança muito dificil de ser conduzida.Mitre e Tamandará quase chegram aos tapas. Com o Uruguai apenas mágoas dos charruas pelo bombardeioo brasileiro a cidade de Paissandu.
Aliás, justo bombardeio. A| questão Tavernard é que o Márcio tem razão. Eu até cheguei a postar umm comentário aqui sobre isso, mas por alguma razão o Gérson não postou. Essa rivalidade foi reconstruída pela mídia a partir da Copa de 78 por conta do título concedido pela FIFA no famoso escândalo do Peru em que o Brasil acabou sendo vítima. A Argentina ganhou aquele título, é verdade, de forma vergonhosa, mas a mídia se encarregou de atiçar essa rivalidade. Nos anos 80, os fracassos sucessivos do Brasil e a consagração de Maradona, o maior craque da história do futebol mundial depois de 70, deu margem a essa reelaboração midiática de “rivalidade com os hermanos”. A Copa Roca já havia sido eliminada de nosso imaginário social, pois a Argentina até antes de 78, não representava nada no futebol mundial. A Argentina tem um grande povo, orgulhoso de sua pátria e seus ídolos, elém de bem instruído e alfabetizado. Essa é a diferença deles para os brasileiros com baixo nível cultural e educacionalo. Esse ano, os programas de humor carregaram na dose em relação essa tal rivalidade. Viva a Argentina e seu povo, terra de Guevara, Gardel e Maradona!
“Na prática Zico foi tecnicamente melhor” (que Maradona). Aposto como esse Cássio de Andrade é flamenguista pra dizer isso.Maradona pra mim e pra muitos foi o melhor jogador depois de Pelé, com todos os defeitos de pessoa que têm fez o maior gol da história das Copas (em 1986).