Outro gigante sul-americano desabou ante a força tática e à velocidade de uma seleção europeia. A vítima do dia foi a Argentina, surrada impiedosamente pela Alemanha, que marcou 4 a 0 e ainda perdeu diversas oportunidades. O resultado recoloca os germânicos como favoritíssimos ao título da Copa. Depois de uma grande estreia contra a Austrália, a equipe de Joachin Löw caiu diante da Sérvia e passou a ser vista com desconfiança. Na sequência, porém, acumulou vitórias importantes (como a goleada de 4 a 1 sobre a Inglaterra) até chegar ao confronto com o time de Maradona, que fazia uma campanha 100% e era um dos cotados para o título.
Assim como o Brasil na véspera, Maradona viu-se sem alternativas para enfrentar a forte marcação alemã e as saídas em velocidade ao ataque, puxadas pelos habilidosos Özil, Podolski e Müeller. Se havia um triunfo para credenciar definitivamente a Alemanha, ele veio hoje, com sobras. Thomas Müeller abriu o placar logo aos 3 minutos. No segundo tempo, Klose marcou duas vezes – para chegar a seu 14º gol em mundiais, um a menos do que o recordista Ronaldo – e Friedrich fecharam uma vitória histórica por 4 a 0, que põe os alemães em sua terceira semifinal seguida de Copa do Mundo.
Depois de terem assistido à apresentação alemã nas oitavas de final diante da Inglaterra, era de se esperar que os argentinos estivessem preocupados com a velocidade dos contra-ataques puxado pelo trio Thomas Müeller-Mesut Özil-Lukas Podolski. Não podia ter sido pior, então, a situação que já se deu aos três minutos: cobrança de falta por Bastian Schweinsteiger para a área e, de cabeça, Müeller desviou de leve, para tirar do goleiro Sergio Romero.
A partir daí, a Alemanha apostou em seu poder de contra-ataque. Nos seguintes 20 minutos de jogos, os sul-americanos se mostraram completamente perdidos em campo e envolvidos pela habilidade dos alemães do meio-campo para a frente.
Na etapa final, em jogada rápida pela esquerda, Müeller aproveitou falha da defesa, serviu Podolski e este chegou até a boca do gol para tocar para Klose, livre: 2 a 0, que desestabilizava de vez os argentinos. Aos 29, veio o terceiro gol, em sensacional arrancada de Schweinsteiger também pela esquerda. Quem completou para o gol vazio foi Friedrich. E ainda havia mais. Enquanto os argentinos iam ao ataque tentando descontar, novo contragolpe levou ao segundo gol de Klose no jogo.
Gerson, dei meu palpite, que Alemanha e Holanda fariam a final dessa copa. Agora, se o “sapato alto” não atrapalhar a Alemanha, posso adiantar mais um palpite e, dizer que a Alemanha será a campeã mundial de 2010,pelos grandes jogadores que tem, por ter um jogador(mueller) coringa e,muito versátil e, por seu técnico que a meu ver, é muito inteligente. Está com pinta de Campeã. É aquilo que sempre falo: Quem tem técnico, tem tudo.
É verdade, amigo Cláudio, você acertou em cheio. Fiquei com a Argentina, pelas boas jogadas que vi nos três jogos que pude acompanhar nos estádios. Mas a Alemanha foi muito superior hoje e mereceu ir em frente.
Quem tem técnico tem tudo!? O exemplo da Inglaterra é definitivo – Capello é tudo. Não aguento mais essas “verdades” furadas.
Com certeza, quem tem um ” Técnico “, é não um enganador de trouxas, como é o seu glórioso Giba, que não ganha nada na carreira!
Ei Maradona, via correr nú na casa do cara…
Conforme as suas palavras “entre o técnico e o craque, prefiro o craque, aposto que Argentina leva”_ graças aos seus craques. Não foi o que vi, e agora qual é a explicação, já que a Argentina de uma hora para a outra passou a encantar toda a imprensa? Como o futebol é apaixonante e encontra desculpas para tudo, o Uruguai se classifica de forma desonesta e a imprensa foca no penalty de Loco Abreu! Parabéns, conforme você previu (três anos e oito meses depois) Dunga e sua seleção estão fora. Eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou… e ainda tem vaga, para o anão drogado do Maradona, afinal a coca do mundo é nossa…
Simples constatação, a Alemanha será a campeã. Detalhe, por méritos. Em 03.07.10, Marabá-PA.
Meu palpite tambem é pra Alemanha que hoje mostrou como faz um técnico virar pó. Sera que alguem queria ver aquilo nú? Prefiro ver Joachin Löw, tirando meleca, eka!!!!
Um gozo perfeito ver a Maradona enfiando o rabo entre as pernas….
O medíocre não pensa em ganhar. Torce alucinado para o inimigo perder. É triste ver os sulamericanos torcendo pelo êxito do futebol brucutu.
Quando assisti a partida entre Alemanha e Inglaterra, tive a impressão de que a seleção alemã era a melhor equipe da competição, venho acompanhando praticamente todos os jogos da copa, e realmente não há nenhuma seleção capaz de encarar em pé de igualdade os alemães. Apostei com todos que dava Alemanha fácil em cima da Argentina, pelo fato de a zaga dos hermanos ser fraca, bom, ninguém levou fé, agora é o Maradona que terá que chupar.
E aconteceu. Copa do Mundo é competição e não exibição. Não foram as estrelas espanholas que desequilibraram contra o Paraguai e sim o espirito de competição que levou os ibéricos à vitória.
Pela manhã, Messi, Tevez, Higuaim e outras virtuoses foram insuficientes contra o futebol coletivo de bons jogadores dos alemães.
A “maravilha” caiu e caiu feio, caiu de quatro e o mundo todo viu.
Ontem, foi fácil analisar a derrota brasileira. Hoje, a nossa cronica está tendo dificuldades para encontrar justificativas para o desencanto argentino. O Brasil saiu pela porta dos fundos e a Argentina parece que não encontrou o caminho da porta.
Apesar dos recursos técnicos disponíveis o ” técnico da copa” foi incapaz de impedir o massacre alemão.
É por isso que fujo do favoritismo preferindo ficar nos limites, modestos mas sinceros, das leituras que faço de um jogo, de uma equipe e de um jogador.
Diferenças a ser consideradas entr
e o futebol brasileiro e o argentino ao longo da história. Não ganhamos em casa nenhum dos cinco títulos. Nosso “rei” consagrou-se fora de casa, em Copa do Mundo onde chegou desconhecido e saiu ilustre para sempre.
Reclamamos que não ganhamos um título há 8 anos enquanto a Argentina não figura entre os 4 melhores de uma copa faz VINTE ANOS.
O “humilde” e o “pianinho”. Essas forams as posturas dos técnicos, Dunga e Maradona, em suas entrevistas finais.
Fica a indagação, qual será agora o caminho deles ?
Maradona pelo que fez como jogador terá as deculpas e o carinho dos argentinos. Dunga dificulmente terá a mesma sorte entre nós. O tempo é remédio eficaz para o esquecimento. Tem gente desfilando por ahí que nos causou raiva e prejuizos em Copas. Ainda lembram ?
Loas ao homem que tem coragem para colocar a cara à porrada dos profetas do fato consumado. Maradona poderia muito bem ter dado uma de Pelé – se fingindo de morto. Entretanto, foi à luta ….
Messi não é Garrinha, nem Pelé, nem Maradona e ainda vai ser esquecido quando Neymar aparecer.
A moda é naturalização: Vamos naturalizar o Tecnico Alemão ou o Espanhol! Escolham!
Gostaria de fazer algumas colocações:
1- Estou triste, pois a derrota de Brasil, Paraguai e Argentina é a derrota do futebol sul-americano. Chegamos com quatro nas quartas e saímos com apenas um para as semi, sendo que este último nem jogou contra os europeus. Adeus a “Copa América”.
2- O Brasil, se quiser ser campeão, precisa se organizar. Futebol é profissinalismo. Hoje vivemos num amadorismo, aceitando “clubes” de mercado em divisões como a série A e B, tais clubes provocaram ao longo da última década o esquecimento do futebol (e consequentemente craques) de regiões como o Norte e Nordeste. O Brasil deve ser um celeiro de craques e não apenas o sul e sudeste.
3- Precisamos organizar uma competição nacional para sub 20 e 17. Mas é uma competição e não um torneio como em São Paulo. Minha proposta séria a disputa de seleções entre estados. Tais competições abririam os olhos para jogadores de todo o país, fortalecendo, dentro de oito anos, o futebol nacional com uma gama de bons jogadores e pelo menos uns 5 fora de série. Além disso, as seleções sub 20 e 17 poderia ser uma seleção e não um arremedo de jogadores de clubes cariocas, paulistas e gaúchos.
4- Mano Menezes não tem condições. Caso Felipão não possa ser o técnico, o Brasil deve ter Luxa, pois é o único capaz de trazer a áurea do jogo bonito para o futebol nacional. Seus times jogam pra frente. Quem sabe ele e Felipão poderiam formar uma boa dupla (o problema é o ego).
Abraço Gerson e a todos os colegas.
Gerson,
Acredito que vi uma evolução no futebol da Alemanha e não é de hoje, iniciou-se após a derrota de 2002 para o Brasil, ganhou experiência em 2006 e em 2010 provavelmente leva o caneco.
O Schweinsteiger criou uma nova função em um time de futebol, porque chamar de volante é até um insulto para o que fez hoje em campo.
A alemanha concatenou inteligência, estratégia e inovação no futebol, merece levar o título.
A argentina pode aproveitar e iniciar uma evolução, Maradona já mostrou o caminho.
O Brasil, bom o Brasil, tem as melhores peça do jogo, da estratégia, da inovação, porém falta a inteligência.
Sr. VICENTE, todos sabemos os motivos pelos quais Maradona tornou-se técnico dos argentinos. Grondona, Pte. da AFA, formado na mesma escola do Ricardão, percebeu que a torcida estava contra a seleção argentina e que precisava de um nome catalisador. Maradona era a única solução. O convite feito ao ex-jogador condicionava a presença de outros para formação da comissão técnica.
Deu certo, fora e dentro de campo. Houve consumo interno e externo. Ninguem melhor que Maradona para fazer o trabalho.
Apesar do Messi, Maradona foi e ainda é o cartão de visita do futebol argentino.
O resto fica por conta do direito que temos de opinar, preferir e até mesmo de esculhambar.
Sim. Todos sabemos disso. O ponto é que Maradona poderia ter “pulado fora”. Não o fez. Assumiu todos os riscos – inclusive em relação a sua “sagrada” imagem na Argentina.
A rejeição à figura do ídolo argentino – vamos admitir com honestidade – passou a existir em função de sua postura favorável aos regimes políticos execrados pela mídia reacionária do Brasil.
O ídolo popular babaca – do tipo Kaká – é o modelito talhado para a imprensa manipular o ideário de nosso povo.
Tavernard não me queira mal! Vamos manter as coisas apenas no nível da ideias. Te respeito desde os tempos da equipe do Ivo Amaral.