As noites de arromba na corte imperial

Por Leslie Leitão (O DIA)

Artistas, travestis, garotas de programa, jogadores de futebol. A mansão de Adriano está lotada para mais uma noite de arromba. Esta, no entanto, promete um algo mais. A atração especial enlouquece os convidados. Alguns caem no chão, rolam de rir. Não acreditam na cena que presenciam. Um asno de verdade e um anão entram em ação para um bizarro show de sexo explícito que faria inveja ao imperador romano Calígula, famoso pelas orgias que promovia. A história, contada por dois companheiros de Flamengo e confirmada por um empresário, beira o inacreditável. E ajuda a traçar um pouco da personalidade conturbada do craque. Ao mesmo tempo em que fazia gols decisivos, levava o time ao campeonato brasileiro, entre tantos episódios de indisciplina relevados pela diretoria, Adriano colecionava histórias mirabolantes que revelam a vida louca que o camisa 10 leva fora das quatro linhas.

Resistir à tentação, no caso de Adriano, é reconhecidamente difícil. Após uma de suas intermináveis festas organizadas durante as férias de fim de ano, já eram quase 16h e o craque ainda dormia em seu quarto. Uma mulher queria falar com ele, acordá-lo para mais sexo, mas acabou tendo a ideia barrada por um assessor. 

CARDÁPIO FEMININO

Nesse vasto cardápio feminino — que inclui mulheres frutas, atrizes, modelos e ex-BBBs — um rapaz de nome Ed tem papel fundamental. Sempre cercado de amigas, é uma espécie de agenciador sexual. E é sempre bem-vindo, onde quer que Adriano esteja. Seja em casa, seja no camarote VIP da People, uma das boates mais frequentadas pelo Imperador. A conta sai barata. Basta pagar o táxi das moças para casa.

Nessa coleção de beldades, entre famosas e anônimas, nenhuma delas causou tanto impacto quanto Joanna Machado. “Não deu certo com a Cássia porque ela ficava na Internet o dia inteiro, era tranquila demais. Essa não. Ela vai lá atrás dele nas favelas da Penha e não quer nem saber”, conta um amigo do craque. Joanna, noiva do craque, foi protagonista do barraco da semana passada, que teria provocado a depressão do Imperador.

Ela brigou de forma violenta com Adriano na favela da Chatuba, onde ele participava de uma festa com outros jogadores do Fla. A Cássia, em questão, é Cássia Menega, com quem parecia viver a fase mais ‘light’ de sua carreira. Mas nem o fato de a moça de fora estar dentro de sua casa no Rio era obstáculo para o artilheiro. A diferença era que, em vez de ‘jogar em casa’, atuava numa das suítes do Hotel Sheraton.

Às vésperas de Cássia voltar para Porto Alegre, onde teria de fazer uma prova, Adriano decidiu ‘chutar o balde’. Ficou dois dias fora de casa e, na segunda-feira em que ela embarcou, ele ainda não tinha voltado. O ponto final foi por telefone. Sem pedir licença, a ex-BBB Priscila já tinha feito a cabeça do jogador. Os dois sempre negaram o caso. Mas a intimidade era tanta que, certa vez, ela tocou a campainha da casa dele às 2h15 da madrugada. Depois de alguns chopes, Adriano montou na moto e foi levá-la em casa. Eram quase 5h.

6 comentários em “As noites de arromba na corte imperial

  1. Defendo uma tese: jogador de tutebol tem que ser monge no futebol atual. Por que? Todo mundo e niponico hoje e se destaca aquele com melhor preparo fisico. Tudo isso foi decretado em 82, gracas a Rossi e cia. Nao adianta o medico dizer que nao faz mal e nao faz mesmo, so ptrjudica o rendimento em relacao ao atleta menos privilegiado tecnicamente, mas bom de preparo. Tai o Cafu, rejeitado em varias peneiras, como exemplo de que preparo fisico hoje e quase tudo.

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  2. Essa CPI do Adriano vai revelando coisas que explicam a sua personalidade. As companhias são agravantes e as beldades atenuantes. A BBB priscila, acostumada a confinamento, mais um vez mandou alguém para o paredão.

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  3. Caro Gérson, vou ser bem franco. Se meu amigo que é engenheiro for fazer uma obra do jeito que ele achar, ele poderá perde o cliente. Se minha amiga arquiteta for fazer o planejamento de um ambinete e não atender as exigências do contratante ela poderá perder o seu espaço. Se eu fizer uma consultoria pra agradar a uma minoria, sabendo que podem ser eles o problema, eu perco minha credibilidade… Por tanto, quando for fazer seus comentários após um RExPA, seja imparcial, veja os méritos de quem ganhou, exalte a força do adversário e deixe de tratar a vitória como um acaso, senão eu, meus amigos e outros milhares de torcedores do Paysandú, vamos desligar o rádio ou trocar de estação, como fizemos este domingo. Obrigado.

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    1. Não costumo questionar opiniões pessoais, caro internauta. Por princípio, prefiro respeitar, mesmo discordando. No caso específico, a sua é a primeira – entre mais de 200 e-mails recebidos – que aponta um comportamento incorreto e tendencioso de minha parte na análise do clássico, tanto em relação aos comentários na Clube quanto aos do Bola na Torre, no blog e no caderno Bola. Não gostar do meu trabalho é um direito seu, só não pode criticar sem ouvir os comentários ou, ao menos, ler a coluna postada aqui no blog (se houvesse lido, não questionaria meu posicionamento).

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