Seria uma repetição, na seara alviceleste, do projeto de venda do estádio Evandro Almeida? Informações divulgadas na noite desta segunda-feira indicam que há uma empresa do ramo imobiliário interessada em adquirir a sede social do Paissandu, localizada na avenida Nazaré. A proposta oficial seria de R$ 6 milhões, sendo que o clube receberia uma entrada de R$ 3 milhões e o restante em 24 parcelas mensais. A oferta, se for levada adiante, deve abrir o mesmo debate que envolveu o processo de negociação do Baenão entre a diretoria do Remo e o consórcio Agra e Leal Moreira. Vale lembrar que a sede do Paissandu sempre foi alvo da cobiça de um determinado grupo de comunicação da cidade.
A sede do Remo, também em Nazaré, esteve a pique de ser negociada há dois anos durante a gestão do então presidente Raimundo Ribeiro. Somente a reação de grandes beneméritos impediu naquela ocasião que a transação se consumasse. Detalhe: a então proposta foi apresentada ao clube pelo atual presidente, Amaro Klautau.
Há poucos dias, previ o óbvio aqui: vendido o Baenão, haveria uma pressão sobre o Paysandu também. Não demorou nem dez dias.
Se a negociação remista já é constestada por ser desvantajosa ao clube, imagine-se esta venda da sede bicolor. Com os míseros seis milhões oferecidos, o Paysandu talvez nem pague suas dívidas trabalhistas (mas não vamos esquecer que LOP tem 1 milhão no clube, Louro tem 300 mil, Ricardo Rezende tem mais que os dois juntos, e muitos outros abnegados que estão só à espera).
No mesmo programa onde foi anunciada esta proposta, a meu ver baixíssima, ouvi da própria boca de LOP que por ele, o clube vende, sim, o patrimônio. O bicolor ficará sem dinheiro e sem sede. Não consegue nem aprender com os erros do rival azulino. Ou, pensando melhor, será que, como o rival, não estaria igualmente sedento para vender um patrimônio?
Será por isso que o Paysandu já está com quase 50 atletas no elenco e não para de contratar? Não podemos esquecer as dezenas de jogadores do Nazareno, nem o elenco inteiro da terceirona que foi embora ainda com dois meses por receber… Por que o Paysandu tem aumentado tanto sua dívida trabalhista nos últimos meses? Parece algo deliberado, muito semelhante à estratégia remista…
Vou iniciar uma teoria conspiratória, que talvez não seja tão fantasiosa assim: Remo e Paysandu rezam na mesma cartilha. Estão se atolando em dívidas de propósito com a intenção de dilapidar seus patrimônios. A especulação imobiliária, assim como varreu os campos de várzea, planeja tirar Remo e Paysandu do centro da cidade. E conta com o apoio de certos segmentos, empenhados em convencer os torcedores de que a venda é a solução…
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É, Cleiton, mas a informação surgiu ontem e a diretoria do Paissandu ainda não se manifestou a respeito. Acho improvável que os associados e conselheiros do clube apoiem uma maluquice desse tipo.
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Gerson, num passado bem recente houve velado interesse de grupos empresariais locais na compra da sede bicolor.É por isso que respeito a Historia.
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Você tem toda razão, amigo Tavernard. A diferença é que a comunidade alviceleste sempre repudiou todos os projetos de venda.
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Ouvir ontem em entrevista na CLUB LOP dizer um Não, nem pensar. Bem, o cara não é confiável pelos seus contraditórios por isso galera, vamos nos preparar para entrar neste caso. A nação bicolor não pode ficar passiva nesta questão.
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LOP talvez tenha expressado, com esse NÃO categórico, o pensamento reinante no clube. Essa preocupação em preservar o patrimônio do clube é um traço admirável de todos os dirigentes e conselheiros do Paissandu, agora e sempre.
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Vai vender!!..
É só questão de tempo!!
Os caras querem é dinheiro, pouco se importando com o clube!!
Basta ver a situação economicamente dramática de remo e Paysandu.
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Os vendilhões estão do outro lado da Almirante Barroso.
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Pode até ser, que os vendilhões estejam do lado inverso da Curuzu, mas a carência de grana, está por todos os lados e, principalmente dentro do sitio bicolor.
É venda na certa. “Justificativas”, farão tempestades!
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Aqui tem torcida para defender o patrimônio, não é essas Marias vão com as outras.
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Torcida que apenas gritará!
Mas a decisão será dos pançudos, que aliás, taí, a única coisa em que são exímios: criar pança. Pena que essa habilidade esteja do outro lado, também.
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Aqui tem torcida para defender o patrimônio, não são essas Marias vão com as outras
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A questao nao e vender ou nao vender. Isto se discute. O que nao se discute e o amadorismo dos clubes e de seus dirigentes. Quando a torcida obrigar que seus clubes e seus dirigentes se profissionalizem, nao havera mais essa discussao de vender ou nao vender.
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Gerson, continuo a dizer, que o Papão seguirá o Remo nessa de trocar o Estádio, por uma moderníssima Arena. Acredito que a Sede Social, não tem porque ser vendida, agora a Curuzu, essa sim.
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Duvido muito, amigo Cláudio. Nesse quesito, de apego às tradições (o que inclui, obviamente, o patrimônio), o torcedor e o quadro de conselheiros do Paissandu é muito mais engajado e consciente. Arrisco dizer que LOP jamais teria a pachorra de propor o desmanche dos bens do clube, como AK teve – apoiado por uma claque de beneméritos e fazendo a cabeça de grande parte da torcida com o discurso da modernidade.
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Gerson,
Você pode continuar duvidando, porém, você não pode colocar a sua mão no fogo, sabes o que poderá acontecer.
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Ah, nisso você tem razão. Como diria o Anaice, diabo é quem duvida… mas é notório que, nesse departamento, os dirigentes do Paissandu são mais contidos.
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Agora há pouco estive em General Severiano, mas precisamente na sede do Botafogo para comprar a camisa do Nilton Santos e realizar um sonho de garoto na década de 60, de visitar a sede e o estádio de General Severiano, hoje transformado em CT. Essas coisas não podem deixar de existir. Quantos torcedores de Remo e Paysandu, espalhados pelo Brasil a fora também não nutrem um desejo semelhante ao meu e que, com o andar da carruagem jamais poderão realizá-los um dia. Por favor, vamos dizer NÃO a venda e dilapidação dos patrimônios de nossos clubes.
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Agora os simpatizantes da leoa da juba de crioula farão commíicios para que a venda seja aceita pela comunidade papa títulos. Esforço em vão, porque aqui, neste caso, a galera é sem divisão.
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