Baenão: conselheiros aprovam proposta de venda

Com o contundente placar de 75 votos contra 2, os conselheiros e beneméritos do Remo praticamente selaram a autorização para que a diretoria venda o estádio Evandro Almeida à construtora Agra (representada pela empresa Leal Moreira).

Faltam apenas 23 votantes para validar a aprovação. Avaliado em R$ 33 milhões, o estádio remista será entregue aos compradores assim que metade da Arena do Leão (em local da Região Metropolitana ainda não divulgado) estiver pronta.

Durante a assembleia, aberta na noite de sexta-feira (19) e com término previsto somente para terça-feira (23), diversos beneméritos se pronunciaram, justificando o apoio ou as restrições à ideia do presidente Amaro Klautau e sua diretoria. Alguns oficializaram voto com ressalvas, como Djalma Chaves e Ronaldo Passarinho. Um dos dois votos contrários foi do ex-presidente Licínio Carvalho. Até membros de uma das torcidas organizadas, ligada à diretoria, compareceram em pequeno número para manifestar simpatia pela venda do estádio.

Ao final da reunião, ficou definido que duas comissões (de engenharia/arquitetura e questões jurídicas) serão formadas para analisar minuciosamente a proposta da construtora. Dois pontos ficaram estabelecidos em relação ao papel a ser desempenhado pelas comissões: indexação financeira dos parcelamentos da compra e exigência de carta de fiança bancária.

Segundo alguns conselheiros, o relato feito por dirigentes e advogados sobre o posicionamento da Justiça do Trabalho em relação ao leilão do Baenão pesou bastante na decisão de aprovar o encaminhamento do negócio. Uma das pendências que pode levar ao leilão envolve o ex-zagueiro Magrão, que exige o pagamento integral de R$ 350 mil. (Fotos: ALEX RIBEIRO/Diário)

45 comentários em “Baenão: conselheiros aprovam proposta de venda

  1. É, não tem mas jeito Gerson, com a pressão da torcida, sabia que poucos iam ter a coragem de votar contra o projeto!!!!

    Mas o importante é que praticamente já está confirmada a nova toca do leão!!!!

    Agora é saber aonde vai ficar!!!

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  2. Estou certo de que, passado algum tempo, descobriremos, não tão surpresos, coisas como:

    • Contrato assinado, alguém vai se dar conta de que os dezoito milhões prometidos para a compra do estádio+CT com dois campos+Academia de ginástica completa+estátua gigante do leão são “insuficientes”.

    • Para surpresa geral, os oito milhões prometidos para o pagamento de dívidas são igualmente poucos, visto a dívida remista não se limitar apenas a questões trabalhistas, mas a empréstimos bancários, débitos com abnegados (talvez o motivo real da venda), aluguel de imóveis para jogadores etc.

    • Os seis milhões prometidos para a compra do terreno são insuficientes porque haverá uma súbita “inflação” no valor dos terrenos.

    • Inaugurado o “colosso do Tapanã”, todos descobrirão que o terreno fica mal localizado, num bairro pobre, de população sem recursos para freqüentar o “Tapanãzão” e distante demais para os antigos torcedores que iam ao saudoso Baenão.

    Foi um negócio irresponsável e precipitado, ainda mais depois do fracasso da sede campestre. O futuro do clube torna-se nebuloso. Que o Paysandu não se deixe jamais levar pelos sonhos de dinheiro fácil que levaram o Remo a fazer esta grande bobagem.

    Não se iludam: vai começar uma grande pressão de certos setores sobre a torcida do Paysandu para que esta pressione o Bicolor a vender seu estádio em nome da “modernidade” disfarçada de especulação imobiliária.

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    1. É aquela velha história de esperteza se repetindo, só não vê quem não quer. Todos se locupletam às custas do patrimônio que não pertence rigorosamente a ninguém, Berlli, mas a uma instituição centenária. Um presidente temporário jamais poderia determinar questões tão estratégicas para a sobrevivência de um clube. Por via das dúvidas, levando em conta a mania recíproca de copiar o vizinho, o Paissandu, desde já, deveria estabelecer em estatuto que nenhum aventureiro pode lançar mão de um patrimônio do clube.

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  3. Caro Juca. Anote. Sabe aquela frequente que voce compra um apartamento na planta e quando vai receber a chave depara com dimensões nada comparáveis com que foi tratado. Aí correm dois riscos, o acima citado e a localização.

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  4. O povo do norte está feliz. Leão, rumo a modernização. Como já disse, ontem, ouvi do Dr. Hamilton Guedes, presidente da Comissão de avaliação dessa venda: A ARENA DO LEÃO, FICARÁ NO TAPANÃ, PRÓXIMO A RUA YAMADA, COM ENTRADA PELA RODOVIA DOS TRABALHADORES, ARTHUR BERNARDES E AUGUSTO MONTENEGRO. Hoje, estou muito feliz. Viva o Leão.

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    1. Amigo Cláudio, com um presidente de comissão que simplesmente sumiu com duas páginas fundamentais das análises técnicas da proposta tudo é possível esperar. O Remo, definitivamente, está em boas mãos – ou seja, entregue à própria sorte, não há o que discutir. E sucesso à nova era Leão Azul do Tapanã – ou, pior, Leão Azul da Alça. Esperemos pelos recordes de público do Fenômeno Azul no moderníssima arena… Como você diz, são tempos modernos. Justiça se faça: os conselheiros aprovaram (aliás, aclamaram) a maluquice, o que isenta AK de todas consequencias futuras.

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  5. Amigo Cláudio, cuidado com o nó tático destes empreendedores. A distância não é problema desde que a torcida se mude para as proximidades da arena esperada.

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    1. O nosso amigo Cláudio está pleno de razão, Berlli: de fato, o intimorato líder e timoneiro tucano Amaro Klautau conseguiu aplicar um nó tático no corpo de conselheiros e beneméritos do clube, fazendo passar sua proposta de venda do Baenão – um estupendo negócio para os compradores (que são vários, pelo que se começa a revelar). Todos saíram lucrando, inclusive o próprio AK, mas duvido que o Remo tenha algo a comemorar lá na frente. Enfim, vamos esperar pra ver. E vida que segue, como diria nosso inesquecível Saldanha, o João Sem-Medo.

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  6. Acredito, amigo Berlli, que o NÓ tático foi dado ontem, na votação. Égua 73 x 2. Agora veja quem são os 2: Licinho, que quando esteve lá nada fez e Israel Vasconcelos, que é um zero a esquerda, no Remo. Então, os mais lúcidos e com visão de crescimento, votaram a favor. Acredite, amigo, o Papão virá atrás, pois não terá pra onde correr, no que penso ser correto. Aguarde.

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  7. Acredito não ser, a localização e risco de assaltos, o maior fator preocupante neste contexto, mas, a capacidade e vontade da comissão azulina de gerir o empreendimento e esses valores na íntegra, em favor do Clube do Remo.
    E voltando a questão: localização x risco de assaltos. Podemos dizer que, esta, é menor, até porque sabemos todos, que nas biqueiras do Baenão e Curuzu ou dentro deles que, hoje, estão situados no centro de Belém, os assaltos, inclusive, mortes, acontecem rotineiramente.

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  8. Cláudio, se contenha e não incite a abrir essa idéia no meio bicolor. Só o tempo dirá se a negociata foi uma boa tacada. A venda da sede camprestre provou que NÃO e prometia no começo. Inclusive hoje seria uma alternativa de locar a arena.

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    1. Não vejo o menor risco de o Paissandu embarcar numa aventura desse nível. Um mérito admirável tem a comunidade alviceleste, meu caro Berlli: nunca ouvi falar, nem como cogitação vaga, de ideias amalucadas quanto à venda do estádio Vovô da Cidade. Isto revela, no mínimo, grande espírito de preservação e respeito às tradições de um clube.

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      1. Gerson;
        Apesar de você nunca ter conhecimento da intenção de venda da Curuzu, já passou sim, por lá a idéia!
        Este esclarecimento foi passado aqui no BloG pelo colega Tavernard, ou seja, o assunto não é tão novo assim, por essas bandas. E só não concretizou-se por ser naquele momento, situações completamente diferentes da atual.
        Não duvide que se possa voltar à idéia na curuzu.

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  9. agora já entendi pq tu és contra o projeto
    é só pq o cara é do PSDB e tu é do PMDB
    só por causa de política.
    como disse antes, eskece o futebol paraense e fica assistindo pela TV o lixo do botacinza.

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  10. Vou pagar pra ver Berlli e Gerson, o Remo jogando em sua moderníssima Arena e, o Papão, não vai querer ficar atrás, pode apostar. Deixe aprontar a Arena do Leão, pra vcs verem. Não será Leão do Tapanã, mas: “o colosso do Tapanã”. É mais bonito.

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  11. Quem vai assumir a herança de órfãos sem identidade e memória? O discurso da modernização cheira a mofo nos escaninhos do debate sobre a modernidade. O que esperar da normose coletiva? O que esperar da sandice telúrica presente na insensatez? Farsa e tragédia se anunciam e enunciam um novo axioma. Quem sabe um novo fim da história! Quisera eu não ser profeta do Apocalipse. À queda de Roma, prenunciou-se o martírio dos cristãos aos leões na Arena. Estariam os novos Tulcídides a reescrever um novo martírio? Ou quem sabe cristãos novos vingados dos velhos leões? Quisera, não anunciar a morte de um símbolo diante da exegese dos butins. E a”força da grana que ergue e destrói” torna-se o anima dos algozes corroborados pela massa incauta que tece júbilos à ralé. E a “Cidade de Deus” assiste o triunfo da “Cidade dos Homens”. Virgílio vocifera: “as cabeças não são como telas”. E a história, esta, clio implacável aos triunfos das vontades mesquinhas. Um ode a Evandro…

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  12. Não quero me meter nos assuntos do meu vizinho. Mas vou colocar minha colher de pau – todo mundo já pôs…
    À única conclusão que chego é que tem alguma coisa fedendo nisso tudo. E o cheiro vai ficar insuportável mesmo quando não tiver mais volta.
    Talvez o CR esteja enveredando por um caminho só de IDA… Só o tempo dirá.
    * Só digo o seguinte: se o Paysandu aparecesse com uma idéia (de jerico, diga-se) de vender a Curuzu, eu ficaria revoltado (e muito preocupado), principalmente se o negócio fosse conduzido por mentes tão confusas quanto as de LOP e companheiros… Cuidado meus rivais. O lobo nunca nos aparece com a sua real feição. Pronto, já disse.

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    1. Acertou no alvo, como sempre, prezado Matheus. Qualquer desportista razoavelmente informado sabe no que isso vai dar e a quem interessa a negociata. Aliás, a mesma figura que comandou a comissão de venda da sede campestre também presidiu a comissão de venda do Evandro Almeida. Tudo ensaiado. Quanto ao Bicola, pelo que conheço das pessoas à frente do clube, duvido muito que alguém se arvore a apresentar proposta tão esdrúxula quanto essa.

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  13. Meu caro Gerson. Não vou repetir o que aqui já disse sôbre o Baenão. Com relação A Curuzú reafirmo que disse em postagem anteriores. Em 1973 Paulo Castro levou à discussão a venda do Vovô onde o comprador construiria um C. de Convençoes. Os bicolores dividiram-se. Um influente conselheiro norteou a decisão de não vender. Gente que trabalhou com P. Castro está ahí para confirmar ou desmentir.

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    1. Oportuna informação, amigo Tavernard. Comecei a militar na imprensa esportiva nos idos de 1980, daí não ter registrado essa ocorrência. Mas, de todo modo, a maneira como a comunidade alviceleste reagiu à iniciativa mostra o quanto os sentimentos de afeição e respeito às tradições do Paissandu.

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  14. Gerson, alguma coisa tinha de ser feita.

    O Clube do Remo não consegue se livrar das dívidas cada vez maiores, não gosto muito dessa idéia de se vender o estádio, mas, se é para resolver os problemas de pendências jurídicas que se arrastam ha vários anos, que se venda o estádio e comece uma nova história.

    Espero que o Clube do Remo, consiga uma casa onde possa reviver suas maiores glórias e apesar de torcedor do Paysandu, vou sentir saudades do Baenão, pois no inicio da década de 70, ví vários jogos entre os dois maiores rivais, incluindo um onde foram buscar uma rede na Curuzu.

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      1. Outro dia, um blogueiro de outro jornal de Belém previu que num certo RExpa não teríamos mais que 25 mil pessoas no estádio. Ao estádio foram 23 mil torcedores só do Remo, e alguns do rival, totalizando 39 mil torcedores. Você, mesmo sendo torcedor do rival, duvida da força da torcida paraense, seja ela do Remo ou do outro, e seja o jogo no Baenão, do outro lado da avenida, no Mangueirão, ou na Conchinchina?

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      2. Davi, a torcida paraense (apesar dos abusos sucessivos que tem sofrido ao longo dos anos) é uma força da natureza, todos sabemos. Quanto aos grandes jogos, não há dúvida que o torcedor comparece. Mas, diante de equipes mais modestas, no horário turno, duvido muito que o torcedor vá se abalar para paragens mais distantes.

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  15. Nossos paradigmas podem ser valiosos e até salvar vidas quando usados adequadamente. Mas podem se tornar perigosos se os tornarmos como verdades absolutas, sem aceitarmos qualquer possibilidade de mudança. Portanto, agarrar-se a paradigma ultrapassado pode nos deixar paralisados enquanto o mundo passa por nós.
    Acredito que, a Instituição Clube do Remo, hoje, com a venda do Baenão, não está satisfazendo às vontades de seus vários torcedores. Está satisfazendo às necessidades de sua torcida!
    Satisfazer às vontades de vários torcedores, significa permanecer onde estamos: atolados em dívidas, elenco fraco até o dia do são nunca, porque não conseguirá dinheiro para contratar jogadores bons, aponto de carrear o Clube ao cenário brasileiro na Classe “A” ou até mesmo na Classe “B”, das quais fez parte por muito tempo. Alternativa diferente? Qual seria? Por quanto tempo o Clube iria aguentar com os bloqueios das rendas e dos repasses de patrocinadores?
    Satisfazer às necessidades de sua torcida é: dar um estádio mais confortável, livrar-se de dividas, o que favoreceria a montagem de um elenco acima da média. Ah, mais ficará fora do centro da cidade. E daí? O Clube do Remo é mesmo da capital, mas, porque será, que os do interior se deslocam até Belém para torcer pelo Leão? Será que eles são mais torcedores do que nós da capital?
    Apesar de tudo, acredito que a “força-tarefa” azulina responsável pelo processo, seja hábil para combater o inimigo de todas as disciplinas humanas, o egoísmo da mente, já que é isso o causador da ignorância, da cólera e do descontrole, os quais são a gênese de todos os problemas humanos.
    Sempre há esperança!!!
    Quem morre de véspera é peru!

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    1. Cezar, dentro do assunto de seu comentário, aproveito para informar que até às 14h deste sábado a situação da votação era a seguinte: 81 votos sim, 2 não e 1 abstenção. Faltam somente 17 votos para formalizar o apoio do Condel à proposta de venda do estádio.

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  16. Bom lembrar que a inflação corre dia a dia e a tão sonhada arena não é para amanhã. Digamos que com a maior boa vontade seja entregue em 2012, até lá prevalecerá o valor ou valores de hoje.

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    1. Entendo que os dirigentes e conselheiros do clube deveriam ter feito uma ampla mobilização – ainda há tempo – buscando acertar as coisas na Justiça do Trabalho, se necessário envolvendo as bancadas parlamentares da Assembleia Legislativa, da Câmara dos Deputados, envolver entidades empresariais etc. Depois, o clube devia buscar um parceiro forte para repaginar o Baenão. O local é privilegiado e tem possibilidades de expansão, para aproveitamento de lojas e até cinemas. Incrível como só se olha para o lado mais fácil: vender para o primeiro interessado que aparece, passar em frente o mais valioso patrimônio do clube e ainda argumentar que isso é modernidade.

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      1. Gerson;
        O que você descreve, deveria ser, o que não foi!
        Não fizeram e, não deixaram fazer. Agora, é só aguardar. Como torcedor azulino, espero que seja respeitado a integridade do Projeto, o que se constituiria num grande ganho para os azulinos. No entanto, qualquer esquiva deste, o cenário será……

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  17. Acordem Remistas!

    Vc’s não estão se modernizando, estão tentando pagar dívidas!!

    Isso não tem nada de moderno!

    A Arena poderia ser até em frente a basílica!

    Mas se:

    No money? So dreamless.

    É só a ponta do ice-berg!

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  18. Gerson, voce disse que não tinha nenhuma empresa interessada em negociar o Baenão, que era tudo mentira do Klautal segundo as suas confiáveis “fontes”, lembra? De repente, o Baenão virou um templo de futebol e de grandes conquistas, mas sempre que tem jogo lá ou naquele pasto listrado do outro lado da avenida, voce e os outros comentaristas esportivos, reclamam que esses campos não comportam mais jogos do LEÃO e dos nossos eternos fregueses. Uma coisa esta clara como a água, o seu problema não é com a venda do Baenão, mas sim com o Klautal, melhor dizendo, é com a sigla partidária que ele representa, que é de oposição a do seu patrão. Gerson, não deixe de ser jornalista para se tornar um mero “lustrador de bolas” , disto a crônica esportiva já está repleta…Ah!…Antes que eu me esqueça…Feliz natal…Mas, Papail Noel só presenteia quem é azulino…Aos outros, só resta serem assombrados por bicho-papão, e viver eternamente de ilusões…Ô dó!…Dúvido que voce tenha isenção para públicar minha opinião…Mas, já me contento em saber que voce vai ler…rs

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    1. Caro Antonio, como não deixo pergunta sem resposta, vamos por partes, como diria o velho Jack: afirmei que a ideia era um devaneio enquanto não aparecesse uma proposta oficial de compra. Quando ela efetivamente apareceu, reconheci sua validade, aqui, no Bola na Torre, no jornal e na Rádio Clube. Jamais questionei as condições de Curuzu e Baenão (ou, mesmo, do Souza) como palco de jogos do campeonato – pelo contrário, sempre me alinhei entre os que defendem a importância de estádios de porte médio em áreas de grande concentração popular. Opinião, como se sabe, é livre e cada um tem a sua, mas não tente distorcer as argumentações sobre a validade e as consequências do desmanche de um patrimônio. Sou, acima de tudo, um desportista sinceramente preocupado com o futuro dos nossos principais clubes, cada vez mais pobres e mal administrados. Sobre partidos políticos e patrões, o delírio é tão exagerado que não vale a pena um dedo de discussão, até porque fica clara a intenção de desqualificar o debate. É óbvia e conhecida minha oposição ideológica ao alinhamento e às práticas tucanas, mas o problema aqui é de outra natureza e corte. Quem acompanha o meu trabalho sabe que sou, por princípio, terminantemente contra vender patrimônio de clubes de massa e combati (com igual clareza) as propostas de Raimundo Ribeiro para vender as duas sedes remistas – conseguiu vender uma e quase conseguiu se desfazer do ginásio Serra Freire, cuja proposta de compra foi levada por ninguém menos que Amaro Klautau. Que eu saiba, RR não é tucano. Quando muito, é um reles pássaro quero-quero. E tenho dito.

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    1. Tenho uma notícia de primeira mão pro meu invejoso fregues listrado. A VERGONHA DO NORTE tambem vai vender o terreno baldio do bolo fecal. E pra tua alegria, os dois lugares escolhidos são: na Riachuelo, onde parte de sua família laputa, ou no lixão do Aurá, perto do teu barraco…Ô dó!…rsrsrs

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  19. Apesar das contovérsias a respeito do assunto, na minha visão, o Remo chegou ao ponto que não tem o que escolher, é preferível vender o estádio que vê-lo sendo tomado pela justiça, como aconteceu com a sede campestre. Concordo com os outros torcedores que deve ter transparência na negociação, mas o que nos resta é torcer para que o negócio depois de concretizado, traga bons resultados e principalmente tire o Remo da situação em que se encontra.
    Vivi o LEÂO!

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