Lixo e sujeira em abundância ao lado das barracas de frutas e verduras. Em ambiente assim tão propício proliferam os insetos e, com eles, os riscos de doenças. Este é o cenário da feira do Barreiro, no bairro da Sacramenta, na esquina da Mauriti com a Senador Lemos. Em matéria da repórter Fabiana Batista (fotos de Tarso Sarraf), publicada neste sábado, o DIÁRIO denunciou a grave situação, reveladora do descaso com que a Prefeitura de Belém e a Vigilância Sanitária em relação ao funcionamento das feiras livres. Nossa capital, tão maltratada e abandonada pelos seus gestores, a cada dia se transforma numa imensa Calcutá. E não se vê luz no fim do túnel.
É muito triste ter que acreditar nessa imagem. Pergunta-se logo: investir em saneamento básico? acho que, infelizmente, não é esse o grande problema da nossa Belém.
LAMENTÁVEL!
Gerson, esta feira, a que vc se refere, é a feira do Barreiro, no bairro da Sacramenta. Isso prova o quanto Belém está abandonada e que, na maioria das vezes, a própria população colabora para essa falta de higiene. Pior é que é uma feira muito frequentada, diariamente.
Cláudio, obrigado pela dica (correção já feita). De fato, a feira é muito procurada pelas pessoas do bairro, mas o que assusta é o descuido das autoridades e o pouco zelo dos próprios usuários.
A fotografia fala por si só. Que flagrante.
Neste caso os feirante são os maiores responsáveis. A fiscalização por parte do poder público é inexistente.
Eu que moro próximo a esta feira, sei como a situação lá é sofrível. Há alguns anos a feira havia sido reformada e padronizada com a a retiradas das barracas e a construção de um complexo. Entretanto, com o decorrer dos anos os camelôs tomaram conta dos arredores e transformaram a feira nisso que a fotografia mostra, pior é do outro lado da feira, que não aparece na foto nem na reportagem, onde se localiza o famoso “robalto” aquela área é extremamente perigosa e abandonada pelo poder público. Por estas razões não mais frequento ela, prefiro a feira do telégrafo localizada na senador lemos próximo a djalma dutra, que está seguindo o caminho da feira do barreiro, ruas e calçadas tomadas por barracas e camelôs.
Deplorável!
Eu entendo a situação dos camelôs, mas estes devem ser colocados nos seus devidos lugares.
Gerson,se as autoridades fizessem uma feira de primeiro mundo e cuidassem, nao iria adiantar, porque a falta de educacao dos paraenses (eu me incluo) e cronica. Educacao comeca em casa e na escola, sem isso, nao funciona. Devemos ensinar os nossos filhos a nao jogar papel de bombom e nao urinar nas ruas e o resto e consequencia, jamais se esqueceram quando crescerem.
É isso aí Jorge, esse é um problema solucionável, mas de geração para geração.
E por estas e outras que o sede da copa foi para as cucuias.
Perdao: esquecerao.
Em post sobre a capa do Diário que estampava a ação da PM sobre lava jato pras bandas da João Paulo II, teci o comentário que continua atualíssimo. Tudo ocorre porque há tolerância.
” acredito ser a tolerância com tudo, sempre acompanhada de uma lírica desculpa, ser a real responsável. É por isso, que temos esse caos urbano com lava jatos, bares, ponto de taxi,de mototaxi,biroscas de toda espécie,jogo do bicho, feira livre e por aí vai… As leis existem, tem código de postura municipal, legislação sanitária, legislação de meio ambiente, etc. Toleram e depois só com porrada.Infelizmente.”
Só vejo um culpado: a população que lá compra…
O povo vive na merda porque. E o pior de tudo é que, se alguém com consciência de isto é errado, e tenta interpelar o porcalhão, ainda é capaz de levar um “sacode”.
Lembro de uma propaganda eleitoral, aonde o candidato oposicionista foi numa tal de passagem Mirandinha, em Val-de-Cães, que ficava numa palafita, e a Dona Raimunda reclamava do lixo debaixo da casa dela.
Ora porra, que foi que jogou o lixo lá, debaixo da casa dela? Fui eu, foi você, foi o prefeito?
Não, merda, foi ela e outros moradores de lá mesmo!