Em meio a tantas ressurreições no futebol brasileiro… Como Giovanni, Viola, Dodô, Petkovic, Edílson, Roberto Carlos… Faltou uma.
Por todo 2009 ele fez contatos com vários empresários. Se dizia pronto para ser um grande zagueiro. Queria o Corinthians, o Palmeiras, o Santos, o Fluminense. Não quis o Barueri, o Santo André e várias outras equipes do Interior paulista.
Treinava sozinho nas academias. Seguia um regime espartano. De alimentação e treino. Como um profissional. Mas seus 38 anos o atrapalharam. No ano passado, o preconceito era incrivelmente maior do que é hoje. “Infelizmente acharam que estou velho, mas não tem problema. Vou seguir a minha vida. E no futebol”, falou Cafu ao blog.
Cafu acabou sendo prejudicado por suas mudanças de clube. Nenhum deles pensa em prestar uma homenagem como a que foi feita pelo Corintians para Marcelinho Carioca. Principalmente a forma como saiu do São Paulo, usando o Juventude e o Zaragoza como pontes antes de ir para o Palmeiras.
Foi feio e o queimou com a torcida são-paulina. E por quase nada. Ficou pouquíssimo tempo no Palmeiras. Depois se perpetuou na Roma e no Milan. Teve uma carreira fantástica na Seleção Brasileira. É o único jogador da história a participar de três finais de Copa do Mundo, sendo campeão em duas.
Nada mal para quem já foi personagem principal de uma inesquecível camiseta do Casseta & Planeta. “Não fui eu quem convocou o Cafu para a Seleção”, estava escrito na provocativa estampa. Foi Falcão. “É um dos meus maiores orgulhos na vida como treinador. Apostei no Cafu. E deu no que deu”, disse o agora comentarista ao blog.
O capitão da Copa de 2002 continua no seu interminável trabalho de assistência à população carente do Jardim Irene. Ele anda ocupado com a proximidade da Copa. Se não é valorizado no Brasil, no exterior, sim. Esteve como convidado especial na África do Sul no sorteio dos grupos.
Já conversou com muitos amigos treinadores. Principalmente com Felipão e Luxemburgo. Desta estranha simbiose sairá o técnico Cafu. “Eu estou animado em ser treinador. Mas não tenho pressa. Estou estudando”, afirma o capitão do pentacampeonato. “E serei tão persistente como fui como jogador. Meus times terão a minha cara”, garante.
Ele já desabafou a amigos. Gostaria de uma despedida do São Paulo, onde foi bicampeão mundia. E da Seleção Brasileira, vencedor de duas Copas do Mundo. Mas não tem a menor esperança que isso aconteça.
Cafu é um dos maiores sortudos da história do futebol mundial – talvez só perca mesmo para o imbatível Zagallo. Jogador mediano, não mais que razoável, virou titular (e dono) da camisa 2 do escrete exclusivamente pela ausência de concorrentes.

Cafu nunca foi um primor de técnica. Passou por 19 peneiras (ainda existe peneira? Acho que não. Tudo nas mãos de “empresários”.) e nunca desistiu. Conseguiu destaque no futebol mundial graças a uma mistura de disciplina tática, folego invejável e profissionalismo. Mestre Telê ficava louco com o jogador pois o mesmo não acertava um cruzamento sequer, fato que perdurou até o final de sua longa carreira. Ganhou todos os títulos possíveis:
– Libertadores, Brasileiro, Paulista e mundial pelo SPFC.
– Paulista pelo Palmeiras.
– Italiano pela Roma.
– Italiano, Copa dos Campeões e Mundial pelo Milan.
– Duas copas pela seleção.
Acho que tá bom, né? Não sou fã mas reconheço o merecimento. Dos que vi, Jorginho e Leandro davam um banho no Cafu.
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Gerson, imagino que hoje comece o seu estadual preferido: carioca. Acho que esse campeonato de 2010 tem tudo para ser o melhor dos últimos 10 anos. Pelo menos. Os 4 grandes com bons atacantes: Vasco com Dodo. Bota com o El Loco e Herrera. Fla com a dupla do barulho Love e Imperador. Flu mantendo o Fred.
Lembra a década de 90:
Bota com Túlio.
Vasco com Valdir Bigode.
Fla com Romário.
E o Flu com o Ézio, o cruel.
Bons tempos… Bons tempos… Isso me faz lembrar o grande Januário de Oliveira e os jogos na segunda à noite na BAND.
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Eeeeee o gol…
Tá lá um corpo estendido no chão….
Égua Matheus, qta saudade cara, boas lembranças.
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Cafue foi reserva de Jorginho em 94. Alias, fora a 10 de Zico, a lateral direita e a posicao que menos bons jogadores o Brasil produziu apos Jorginho, por isso o Cafu nao tinha concorrente. Outro ponto a favor era que raramente se contundia.
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Por falar em Januário de Oliveira, o Gérson naquele programa da TVE onde o Januário era o mediador, desancava o Cafu.
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Gerson, Cafú teve o que merecia do São Paulo, o desprezo. Como disse Cosme em seu blog, usou o Juventude para depois jogar pelo Palmeira, não seria no SPFC que teria jogo de despedida.
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Mateus e Gerson…se com tudo isso de titulo, ele naum encontra clube para jogar, ” imaginem aqueles que passaram pela lateral do escrete canarinho e nao deixaram seu nome marcado como o Cafu……………Edmundo Neves, direto de Icoaraci,
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O Zagalo foi quem mais ganhou titulo pela selecao e esqueceram de leva-lo a Africa. Como jogador e tecnico nao foi grande coisa.
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Respeitemos o Cafú. Superou suas limitações técnicas através da aplicação e liderança em campo. Acho-o fora do tempo e sem o respaldo de interesses comerciais. Se o mundo é uma bola, a bola virou um triste balcão.
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Amigo Tavernard,
Como profissional, Cafu é nota 10. Como jogador, apenas um lateral mediano, um carregador de piano. Minhas críticas têm base na comparação com outros craques da lateral-direita, como Carlos Alberto, Djalma Santos, Nelinho e Leandro. Para não falar do nosso Rosemiro.
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A TRANSLAÇAO DA BOLA
Ontem, assistindo o chocolate que o Boca levou do Estudiantes (4 a 1) o que deixará os 5 maiores do futebol argentino (Boca, River, Racing, Independiantes e San Lorenzo d’Almagro) fóra da Libertadores de 2010., matutei comigo mesmo : tem gente que ainda acredita que nome e camisa ganham jogo. Desses argentinos só o San Lorenzo ainda não canhou a Libertadores.
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So que as estatisticas mostram que em La Bombonera, pelas Libertadores anteriores, era quase impossivel vencer o Boca, com qualquer time que eles tinham, bom ou ruim, e o bicola foi um dos que quebrou esse tabu.
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