Luiz Omar faz balanço do ano alviceleste

O presidente do Paissandu, Luiz Omar Pinheiro, deu longa entrevista ao Bola, edição deste domingo, fazendo uma espécie de balanço de sua gestão em 2009. “Sempre insisto que o meu mandato é bom. Numa nota de 0 a 10, eu daria 8. A gente só não alcançou um objetivo traçado, subir para a Série B. Os demais alcançamos, que foi ser campeão paraense (sic), e garantimos vaga na Copa do Brasil. Uma das minhas metas era unir o clube, e ele está unido. Por fim, na parte financeira do clube, diminuímos as dívidas consideravelmente. Quando assumi, a dívida girava em torno de R$ 20 milhões. Hoje gira em torno de R$ 6 milhões. A dívida que mais perturba a gente é na Justiça do Trabalho, que é muito ágil, e hoje beira R$ 4 milhões”, afirma. 
Sobre seus erros na temporada, Luiz Omar admite que avaliou erradamente a força do time campeão estadual. “Hoje eu não faria isso de novo, mas partiria para contratar quatro jogadores diferenciados pra recompor o time, até porque o Vélber já não vinha bem. Acho que aí está o erro. E na mudança de técnico, eu devia ter trazido um mais experiente em competições nacionais”. 

Diz que, até o momento, mesmo sem campanha dirigida, o programa Fiel Torcedor Bicolor já tem 900 adesões (bem mais que o Sócio Torcedor do Remo). “As 1.500 cadeiras que nós temos no estádio estão reservadas só para quem aderir ao cartão VIP. Em dias de jogo, se tiver somente 50 torcedores VIP, as outras cadeiras vão ficar vazias, porque nós não vamos vender ingresso para elas. Quem não comprar o seu VIP vai ficar sem cadeira”. 
Sobre o grande destaque no futebol do Pará em 2009, Luiz Omar discorda que tenha sido o São Raimundo, campeão nacional da Série D. “Discordo plenamente. Reconheço a boa trajetória do time, o título na Série D, mas dizer que ele foi destaque em comparação ao Paissandu eu não concordo, porque aqui nós tiramos água de pedra para ser campeão paraense e se manter na Série C. Lá eles disputaram um campeonato muito inferior em nível técnico. É como se o Flamengo, que foi campeão brasileiro, e o cara vir dizer que o Guarani é que foi o grande destaque nacional porque subiu pra Série A. Pode ter sido uma surpresa, mas não destaque”.

6 comentários em “Luiz Omar faz balanço do ano alviceleste

  1. Gerson, por tudo que esse Presidente já fez de errado em 2009, temos que admitir, que mesmo sem ter a mesma postura de um presidente, como o do Remo tem, mas mostrou nessa reformulação de sua diretoria de futebol, que pensa muito mais no clube, que o Amaro Klautau, ou seja, colocou o Papão em primeiro plano. Parabéns ao Luis Omar. Um dia, se o Amaro pensar mais no Remo do que em sua vaidade, reformulará, também, seu departamento de Futebol, trazendo Tonhão e sua trupe, para o bem do Leão.Sonhar, não custa nada.

  2. Nunca vi tanta desfaçatez. Quem não conhece LOP vai achar que o PSC está uma maravilha, nadando num mar de rosas…

    Minha nota para a administração LOP é um rotundo ZERO. O São Raimundo FOI, sim, o grande destaque paraense. Não adianta a ciumeira de LOP colocar um título paraense diante de um brasileiro. Qual foi o destaque, então? Os 6 a 2 que o Paysandu levou do Icasa? Deve ter sido. Não basta a LOP o extremo despreparo, ele também é vaidoso… A cada dia se comprova sua incapacidade.

    LOP diz que não há dívidas na sua administração fracassada. Há, sim: o grupo que disputou a 3ª divisão recebeu promissórias. Cito o caso de Rafael Córdova, que tinha 33 mil a receber. Recebeu 3 mil em espécie. O resto, só na justiça. E o mesmo vale para os outros: são perto de 300 mil reais para o sucessor de LOP resolver. O time anuncia pagar janeiro no próximo dia quinze, mas ainda não pagou novembro e dezembro… A gestão de LOP é um engodo. Só os mais fanáticos se deixam levar por esse lero-lero. Também há dívidas com hotéis de fora, agências de turismo e despesas com apartamento não pagas.

    O Paysandu está agora cercado desses malditos “abnegados”. Essa política é a causa da falência de nosso futebol. Já sabemos como começa e como termina. No início, todos os abnegados comparecem financeiramente. Depois, principalmente após maus resultados, ou quando os atletas que trouxeram não dão certo, eles saem de fininho.

    Esse Aguillera que hoje é cantado em prosa e verso, em 2005, quando o PSC estava prestes a cair, reuniu os atletas e prometeu “colocar os salários em dia”, além de se anunciar como o “próximo presidente do Paysandu”. No dia seguinte, proibido pela família, mandou avisar pela mídia que não tinha tinheiro nem tempo de ser presidente, o que só apressou a queda do time, já cambaleante.

    Infelizmente, Gerson, os mesmos erros se repetem.

  3. Bom dia Gerson Nogueira e Amigos do Blog.
    Estamos de volta ao batente, para um Auspicioso 2010, espero.
    Sobre a administração do aLOPrado, quero concordar com o Claudio Santos, na questão da união de todos, em prol da sobrevivência do clube. Talvez um pouco de vislumbre empreendedor o leve a contratar uma consultoria para profissionalizar o clube em todas as suas atividades esportivas e sociais inclusive, entendo que o momento é propício à essa empreitada.
    Nesta oportunidade, quero parabenizar o Cleiton, pelo resgate dessa história “de grupo de abnegados”, concordo com ele, nós sempre sabemos como acabam essas parcerias.
    Quero ainda, acrescentar um lembrete, da vida política partidária bem recente, envolvendo o nome Roger Aguilera. É de conhecimento público a pretensão dele de adquirir um mandato político, inclusive não obteve sucesso em pleito recente; no meu entendimento, essa história de liderar grupo de abnegados faz parte dessa estratégia, nada contra; se não deixasse dívidas para o clube que eles abandonam após o insucesso, como bem lembrou o Cleiton.
    Diferentemente do pai, o saudoso torcedor do e PRESIDENTE do BICOLOR AMAZÔNICO, RAUL AGUILERA, o Filho Roger, só pensa em se dar bem, o citado passado recente, mostra isso.

  4. O LOP deu uma viajada mesmo. O São Raimundo foi o destaque sem comparações.

    Acho que melhorou a questão das finanças, acho que não se pode negar, mas o Paysandú continua amador.

    Nada é profissional nesse time. Tinha que ser vendido, somente assim teriamos algo realmente sério.

    Compare o sócio-torcedor do Paysandú com o do Remo. Só de permitir votação o do Remo caminha pra o sucesso.

    O mais barato do Paysandu, segundo o site, é 50 reais (?!?!?!) e ainda garante “até” 50%. Até ? Tão de brincadeira. Qual é a vantagem de ser sócio-torcedor ? Investir numa entidade não-profissional.

    Acho que esse primeiro mês vai tudo pro Nazareno e sua trupe.

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