Como o blog informou há dois meses, foi oficializada ontem a chapa de Artur Tourinho à presidência da Federação Paraense de Futebol. Ao lado de Hamilton Gualberto e Sérgio Zumero, o ex-presidente do Paissandu atira-se à empreitada de tentar destronar o coronel Antonio Carlos Nunes, que reina na FPF há duas décadas, com amplo apoio de ligas interioranas e pequenos clubes. É uma alternativa concreta (com boas chances de vitória), que pode sacudir as estruturas do futebol paraense.
Até que enfim tem alguém com aquilo roxo, pra enfrentar o eterno presidente Nunes? não importa o nome, mais tem que ter um rodízio em toda esfera do poder, senão ja viu né? o poder embriaga. Quem vier eu apoio.
Reginaldo,
É exatamente assim que penso. Já é hora de surgir uma alternativa, alguém que mude a rota da FPF – que, aliás, segue em voo cego há duas décadas.
concordo com vcs, acredito que nao é a melhor pessoa mas te que ser mudado alguma coisa ate pq pior do que ja esta nao da pra ficar.
O Tourinho já falou em 30 nomes fortes e empresas que vão apoiar. Bons ventos a favor da federação.
Estou surpreso de ver o Artur Tourinho agora sendo tratado como uma figura respeitável… Ninguém lembra mais que este indivíduo foi EXPULSO do Paysandu sob o aplauso de todos? É PERSONA NON GRATA e não pode adentrar as dependências de nenhum patrimônio bicolor, nem mesmo da Curuzu. Na reta final do mandato, todos lembram, chegou a ser mais mentiroso do que LOP e acabou inteiramente isolado, assim como LOP está hoje. Se indispôs com Vandick também por ciuminhos, o mesmo que ocorre entre LOP e Robgol hoje, sem falar na dívida monumental que deixou e muitos consideram impagável.
Ouvi o Cartaz Esportivo e Hamilton Gualberto admitiu, com todas as letras, que a chapa foi inscrita IRREGULARMENTE, pois não conseguiram os tais quarenta votos. Embora a exigência seja absurda, é mais do que óbvio que a chapa será impugnada. Além disso, Nunes detem a procuração para votar em nome de diversas ligas (falam em 80), em número suficiente para ganhar a eleição com tranquilidade.
Segundo depreendi, os objetivos de Tourinho e Gualberto são dinamitar os times do interior, voltando àquele campeonatozinho metropolitano, para assegurar a hegemonia viciada da dupla re-pa, ameaçada agora pelos times interioranos… Ou seja, enfraquecerão ainda mais o campeonato paraense. O pessoal do interior só vai votar neles se estiver doido.
Nunes virou o Cristo da vez. Quando Remo e Paysandu estavam bem, ele já era ruim, mas ninguém se preocupava com ele. Agora, com os times do interior na iminência de conquistar o título, Nunes virou o grande vilão do futebol paraense… Aquela gritaria contra ele na perda da sede de 2014 tinha como real objetivo desgastá-lo para esta eleição. Não gosto dele, mas essa idéia de que “tudo vai mudar” com outro presidente é balela. A dupla re-pa não faliu por causa da FPF e não sairá do atoleiro com uma simples mudança na presidência da Federação. A troca de presidente é o discuro preferido dos ex-titãs da capital, porque com isso eles mudam o foco, e jogam a culpa de seus fracassos sobre a FPF.
A. Tourinho só quer ficar em evidência, e está conseguindo. Quem diria que voltaria à berlinda exatamente nos braços dos que o defenestraram? As voltas que o mundo dá… Pobre futebol do Pará se a figura for eleita.
Cleiton,
Nunes está muito longe de ser Cristo, muito menos vítima. É um dirigente como outro qualquer, preocupado com seus próprios interesses e projetos. O futebol daqui é mero detalhe. A casa afundou e ele continua achando que está tudo ótimo, preocupado apenas com a interiorização sem critérios. O campeonato está marcado pelos clubes de alguel, que mudam de cidade conforme a proposta da prefeitura. A FPF não dá a mínima, nem se impõe em defesa de seus mais nobres filiados. Claro que os dirigentes dos grandes clubes são responsáveis pelos desmandos, mas é fato também que a entidade nada faz pela galinha dos ovos de ouro – resulta que a galinha já não põe ovos como antes, simples.
Com vandick e robgol na política e a possível entrada do zé augusto só resta ao tourinho a FPF. Tb não acho o melhor nome mas tá na hora de mudar. O problema é que,como nas eleições pro executivo, a máquina está a favor de quem está no poder e isso dificulta qualquer oposição. No caso da FPF a situação é mais complicada pois o coronel é coronel mesmo, tem a maioria das ligas interioranas no Cabresto.
Rodizio?