Por Juca Kfouri
Grafite fez sucesso por onde passou.
No Goiás foi campeão goiano.
No São Paulo, foi campeão paulista, da Libertadores e Mundial, em 2005.
Na Alemanha, levou o desconhecido Wolfsburg ao inédito título nacional, na temporada passada.
De quebra, foi o artilheiro do Campeonato Alemão, além de ter sido eleito, pelos jogadores, o melhor da competição.
Hoje, na primeira partida do Wolfsburg em sua história na Liga dos Campeões, ele marcou os três gols da vitória por 3 a 1 no CSKA.
Maduro, aos 30 anos, profissional de ficha exemplar, o que mais Grafite precisa fazer para ter uma chance você sabe onde?
Algumas opções de resposta para essa angustiante questão:
1) falta contratar o mesmo empresário de Afonso, V. Love e Tardelli;
2) badalar, fazer caretas e micagens diante das câmeras, como o triatleta (corre, pedala e nada) Robinho e o André Santos;
3) puxar o saco do Ricardo Peixeira;
4) declarar, em entrevista na TV (como anda fazendo o São Marcos, do Palmeiras), que Dunga foi massacrado pela imprensa, é um coitadinho e coisa e tal…;
5) fazer um estágio básico no Curíntians;
6) aparecer no programa do Chaustão e no Bem Amigo$ do Gavião;
7) arranjar patrocínio da Nike, abrir conta no Itaú, fazer a barba com Gillette (epa…) e arranjar um celular da Vivo;
8) entrar rápido para um grupo de pagode paulistano;
9) fazer um curso de marketing do abandono com o Adriano Scooby Doo;
10) entrar para a mesma igreja evangélica do Jorginho, do Lúcio, do Kaká, do Fabuloso, do Maicon, do Felipe Melo, do Elano, do Josué e do Gilberto Silva (ufa…).
Alguém tem mais palpites de respostas aí?
rsrsr..esse Juca…os outros tentam, mas ele que fure…realmente Gerson o cara tah arrebentando…vai ver é pq ele é de cor…he he he …100 preconceito pois tambem sou gente…
Você fechou a questão, caro Gerson. A coisa toda gira nesses 10 pontos colocados por você.
É intrigante o que acontece com a Seleção Brasileira de Futebol no que diz respeito à religião. De acordo com o último censo do IBGE, 15 % dos brasileiros se declaram evangélicos (de qualquer tendência). 15% de 23 dá 3. Na seleção brasileira atual temos cerca de 50 % dos jogadores evangélicos. Parece que virou pré-requisito básico. Há uma preferência disfarçada por jogadores que fazem parte desse grupo. A Placar ultimamente fez uma matéria sobre esse tema. Vou procurar ler.
* Que fique bem claro uma coisa: nada contra evangélico. Aliás, nada contra religião alguma. Mas que é um procedimento perigoso agir dessa forma…
Basta marcar uma entrevista na grobo e fazer juras de amor ao Folómengo…
FALTA ELE JOGAR NO LEÃO AZUL DE ANTONIO BAENA…E VESTIR O MANTO SAGRADO AZUL,DO RESTO,É SÓ SUCESSO….