Quanto à bola ter saído, só na imagem televisiva isso é perceptível. Na dúvida, o árbitro corretamente validou o lance. No campo, foi um lance difícil a olho nu. Quanto ao pênalty eu concordo. Agora, pô Gérson, o choro é livre, mas insinuar ajuda ao Grêmio, aí já é demais. Se ainda fosso o Corínthians, o Flamengo ou o São Paulo, ainda vá, mas o tricolor gaúcho que nem tem tradição nessa conspiração anti-Estrela Solitária. Francamente! Além, disso, como é que um time de primeira divisão lega um gol daquele? Parecia o “Bola Murcha” do Fantástico. Égua, nem o Ronaldo Porto cometeria tanta furada na bola. E aquela tentativa de “tesoura voadora”? Tentaram imitar o boliviano? Assim, só indo para a Série C…
Não insinuo e nem acredito em ajuda ao Grêmio, Cássio. A questão é outra: há algo não escrito nas internas da CBF para acertar o Botafogo. Conseguiram isso em 2004, sacanearam bastante em 2007 e estão quase fazendo o mesmo agora. Quanto ao gol, realmente foi comédia pastelão pura, mas o time do Bota não está entre os piores do campeonato – tem coisa muito mais ruim. O chato dessa história é que qualquer reclamação que parte do Botafogo é vista como chororô, enquanto as bandalheiras se perpetuam. Só quando um outro time é “operado” aí lembram o quanto isso ocorre com o Alvinegro. Foram três jogos em uma semana: contra o Corinthians, pênalti inexistente, penal não marcado a favor e falta inventada que levou ao segundo gol corintiano; contra o Cruzeiro, pênalti claro em Tiaguinho nas fuças do árbitro; e ontem esses dois lances capitais – e, cá pra nós, lance duvidoso naquela bola da linha de fundo é querer atropelar a métrica, companheiro. Qualquer boleiro sabe, instintivamente, quando a bola ultrapassa a linha e aquela ultrapassou bastante.
Como escreveu Eduardo Galeano em “Futebol ao Sol e à Sombra”:
“O árbitro é arbitrário por definição. (…) Apito na boca, o árbitro sopra os ventos da fatalidade do destino e confirma ou anula os gols. (…) com toda razão se benze ao entrar, assim que surge diante da multidão que ruge. Seu trabalho consiste em se fazer odiar. Única unanimidade no futebol: todos o odeiam. (…) Às vezes, raras vezes, alguma decisão do árbitro coincide com a votade do torcedor, mas nem assim consegue provar sua inocência. Os derrotados perdem por causa dele e os vitoriosos ganham apesar dele. (…) Durante mais de um século, o árbitro vestiu-se de luto. Por quem? Por ele. Agora, disfarça com cores.”
Que zica, heim caro Gerson? O Botafogo sofreu um gol irregular (a bola saiu) e não teve um penalti marcado. Assim não há quem aguente.
A história já vem de longo tempo, Matheus. Botafoguense se acostuma com isso e ainda tem que aturar gozação (chororô etc.) quando reclama. É mole?
Quanto à bola ter saído, só na imagem televisiva isso é perceptível. Na dúvida, o árbitro corretamente validou o lance. No campo, foi um lance difícil a olho nu. Quanto ao pênalty eu concordo. Agora, pô Gérson, o choro é livre, mas insinuar ajuda ao Grêmio, aí já é demais. Se ainda fosso o Corínthians, o Flamengo ou o São Paulo, ainda vá, mas o tricolor gaúcho que nem tem tradição nessa conspiração anti-Estrela Solitária. Francamente! Além, disso, como é que um time de primeira divisão lega um gol daquele? Parecia o “Bola Murcha” do Fantástico. Égua, nem o Ronaldo Porto cometeria tanta furada na bola. E aquela tentativa de “tesoura voadora”? Tentaram imitar o boliviano? Assim, só indo para a Série C…
Não insinuo e nem acredito em ajuda ao Grêmio, Cássio. A questão é outra: há algo não escrito nas internas da CBF para acertar o Botafogo. Conseguiram isso em 2004, sacanearam bastante em 2007 e estão quase fazendo o mesmo agora. Quanto ao gol, realmente foi comédia pastelão pura, mas o time do Bota não está entre os piores do campeonato – tem coisa muito mais ruim. O chato dessa história é que qualquer reclamação que parte do Botafogo é vista como chororô, enquanto as bandalheiras se perpetuam. Só quando um outro time é “operado” aí lembram o quanto isso ocorre com o Alvinegro. Foram três jogos em uma semana: contra o Corinthians, pênalti inexistente, penal não marcado a favor e falta inventada que levou ao segundo gol corintiano; contra o Cruzeiro, pênalti claro em Tiaguinho nas fuças do árbitro; e ontem esses dois lances capitais – e, cá pra nós, lance duvidoso naquela bola da linha de fundo é querer atropelar a métrica, companheiro. Qualquer boleiro sabe, instintivamente, quando a bola ultrapassa a linha e aquela ultrapassou bastante.
ha ha ha ….essas coisas só acontece com um clube de futebol, rs…e o Inter bota fogo no Brasileirao 2009 ao derrotar o Goiás, he he he …
Como escreveu Eduardo Galeano em “Futebol ao Sol e à Sombra”:
“O árbitro é arbitrário por definição. (…) Apito na boca, o árbitro sopra os ventos da fatalidade do destino e confirma ou anula os gols. (…) com toda razão se benze ao entrar, assim que surge diante da multidão que ruge. Seu trabalho consiste em se fazer odiar. Única unanimidade no futebol: todos o odeiam. (…) Às vezes, raras vezes, alguma decisão do árbitro coincide com a votade do torcedor, mas nem assim consegue provar sua inocência. Os derrotados perdem por causa dele e os vitoriosos ganham apesar dele. (…) Durante mais de um século, o árbitro vestiu-se de luto. Por quem? Por ele. Agora, disfarça com cores.”