Dirigentes do Vasco agredidos no Canindé

Depois de ver a Portuguesa perder para o Vasco por 3 a 1 de virada pela Série B do Campeonato Brasileiro, parte da torcida rubro-verde perdeu a compostura no Canindé neste sábado. Minutos depois do apito final, jogadores e dirigentes do clube carioca foram agredidos no acesso aos vestiários do visitante.

Os alvos das investidas foram o diretor executivo Rodrigo Caetano, o supervisor de futebol Daniel Freitas e o atacante Robinho, que é reserva e sequer entrou em campo durante o confronto. O presidente cruzmaltino, Roberto Dinamite, que atuou pela Portuguesa quando jogador, conseguiu escapar.

Não foi a primeira vez que torcedores da Portuguesa tentaram criar confusão na saída do vestiário do time visitante, localizado próximo ao estacionamento de uma das saídas do Canindé e de fácil acesso. Na derrota por 3 a 2 para o São Paulo, no Brasileirão de 2008, uma pessoa terminou ferida após tentativa de agressão a dirigentes tricolores.

Em 1995, durante o jogo entre Portuguesa x Remo, vários radialistas e jornalistas paraenses foram ameaçados por chefes de torcidas organizadas da Lusa. Só com a interferência da polícia o grupo conseguiu sair do Canindé. Guilherme Guerreiro, Ronaldo Porto, Edson Matoso, Nonato Santos e eu passamos maus pedaços na cabine reservada à imprensa visitante. E um dos mais valentes no confronto foi justamente Nonato, o da “palavra forte”, que pegou uma cadeira e ameaçou partir para a briga. Como dizia meu velho pai-avô Juca, com doido é preciso ser doido e meio.

9 comentários em “Dirigentes do Vasco agredidos no Canindé

    1. Em S. Paulo, o pessoal diz que é realmente um sentimento de revolta entre os torcedores, visto que a Lusa quase sempre é vítima de assaltos da arbitragem.

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  1. ohh Gerson San dessa historia eu conhec, a Lusa do souza tambem ja foi ,varias vezes!.

    No jogo de hoje nao havia motivo para tal comportamento, alias que em situacao alguma e’ permitido ao adepto essa furia toda.

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    1. Edmundo,
      O homem continua na ativa, com a competência e contundência habituais. Nessa tarde, lá no Canindé (cuja cabine fica a cerca de 30 metros do solo), Nonato foi valente realmente. Encarou os torcedores, que xingavam a gente de “paraíba” em diante. Pegou uma cadeira e perguntou quem ia encarar. Achei que os caras iam nos massacrar nesse momento, mas o gesto meio doido dispersou os caras. E o pior é que o árbitro, o Bianca, estava “operando” o Remo. Anulou um gol legítimo do Agnaldo, intimidou jogadores, fez o diabo. Na Lusa, jogava Denner e Maurício, herói botafoguense de 1989.

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  2. Não adiantou nada. O Leão se classificou pela surra dada nos padeiros de 5×2 semana antes. Aquele time do Remo era do cacete e foi vice-campeão do Torneio Internacional de Toulon. Saudades.

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