Por Acélio Trindade – direto de Codó
Ainda é o assunto mais comentado de Codó a primeira Parada da Diversidade Sexual, realizada no último domingo, 19. Logo no início da tarde, centenas de curiosos já se misturavam à gays, lésbicas, bissexuais e transexuais que chegavam de diversas cidades do Piauí, Maranhão, Pernambuco e até do Recife.
Cinco minitrios elétricos foram caracterizados com as cores do movimento e logo começaram a tocar muita dance music, no que chamam de vertente tribal. Ainda na avenida 1º de maio houve apresentação do tambor de crioula codoense e os primeiros discursos da comissão organizadora e convidados, depois os trios começaram o percurso.
Já na antiga rodoviária percebia-se que seria uma noite especial para o movimento GLBT. Multidão que lembrava o carnaval subiu a avenida Augusto Teixeira. Muitos dançando, outros acompanhando bem de perto atrações particulares pra lá de exóticas, de fantasias extravagantes cheias de cores e alegria.
“Nota 10, dez, dez. Sabe por que? Porque hoje é muito mais fácil quebrar um átomo do que quebrar o preconceito e hoje Codó ta mostrando que pode quebrar o preconceito, as famílias inteiras estão na rua, sabe por que? Porque preconceito, gente, é opinião sem conhecimento. A partir do momento que as pessoas conhecem a nossa causa, elas nos apóiam. Queremos apenas igualdade, homofobia é crime, obrigado pela aceitação de vocês”, ressaltou a transformista Blita Bloc, de Teresina.