Palmeiras em tempo de economia

Por Cosme Rímoli

A campanha ‘Fica Jorginho’ é uma dádiva para a diretoria do Palmeiras.

O presidente Belluzzo sabe que a situação financeira do clube está complicada.

Depois que Muricy Ramalho insistiu nos R$ 500 mil mensais e um R$ 1 milhão de luvas.

Até dezembro de 2010.

O Palmeiras insistiu em R$ 400 mil por mês e só.

Luiz Felipe Scolari falou com Belluzzo e indicou o treinador da LDU, Jorge Fossatti.

O uruguaio chegou a jogar no Brasil.

Ele acabou de vencer a Recopa pelo time equatoriano e estaria disposto a trabalhar em um clube grande do País.

Fala português fluentemente.

Belluzzo sabe que errou ao assumir a preferência por Muricy.

Com a vitória por 4 a 1 diante do Náutico, ele promete ‘ir mantendo’ Jorginho.

O técnico já foi aconselhado por assessores de imprensa e amigos a dizer que está pronto para assumir o Palmeiras.

As dívidas do clube já passam de R$ 40 milhões…

Na fria matemática, que o economista Belluzzo tanto gosta, a ordem é segurar o funcionário Jorginho.

Os jogadores adoram o treinador interino.

Pouco importa que ele tenha empatado um clássico com o Santos no Palestra Itália.

E vencido os dois últimos colocados do Brasileiro.

A tabela do Brasileiro facilitou demais a euforia pelo ‘Fica Jorginho’.

Um dirigente palmeirense acaba de dizer ao blog que o treinador interino palmeirense recebe R$ 20 mil.

Cerca de 20 vezes menos o salário oferecido a Muricy…

Na segunda-feira, Belluzzo deverá estender o período de Jorginho oficialmente no cargo.

E oferecer um aumento.

Bem pequeno…

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