Lula levanta a taça

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O zagueiro Lúcio, capitão da Seleção Brasileira, levou nesta sexta-feira ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, a taça da Copa das Confederações, conquistada no último domingo na África do Sul. O jogador, que defende o Bayern de Munique, da Alemanha, entregou ao presidente brasileiro uma camisa autografada por todos os atletas brasileiros que participaram da conquista.

Lula imitou o gesto feito por Lúcio na conquista do título no último domingo e levantou a taça para fotos. O encontro também teve a participação do presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira. (Do Folhaonline)

Felipe debocha do Inter

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A crescente rivalidade entre Inter e Corinthians deverá inflar ainda mais. Após jogo decisivo do Campeonato Brasileiro de 2005, queda corintiana para a Série B dois anos depois, suposto erro de arbitragem no jogo de ida da final Copa do Brasil, DVD colorado sobre erros de arbitragem que teriam favorecido os paulistas e título do Timão no Beira-Rio em 2009, chegou a vez do caso Felipe. Após erguer a taça em plena casa colorada, na quarta-feira, o goleiro do Corinthians não se conteve, declarou que o “chororô” virou “chororado”, em um tom irônico pelas reclamações dos dirigentes gaúchos em relação à arbitragem.

Nesta sexta-feira, a repercussão do neologismo do arqueiro ocorreu no Beira-Rio. O técnico Tite foi duro. “Não comento declarações de atleta. Ele (Felipe) não tem moral para falar muito. Não vou responder atleta. Minha hierarquia é outra. Meu nível é outro”, afirmou, sem querer se estender nos comentários. (ESPN Brasil)

Seel e a polêmica das transmissões

Da Ascom/Seel

O secretário de Estado de Esporte e Lazer, Carlos Alberto da Silva Leão, vem a público informar que não procedem as afirmações do presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, de que a Seel teria uma posição contrária à de outros setores do governo, em especial da Funtelpa (Fundação Paraense de Radiodifusão).
O dirigente deixou claro que o clube discorda das transmissões para Belém, pela TV Cultura, dos jogos do Paysandu quando as partidas da Série C do Campeonato Brasileiro forem realizadas na capital paraense, mesmo isso estando firmado em contrato assinado pela direção do Paysandu com a Funtelpa.
Em declarações a rádios de Belém, Luiz Omar Pinheiro afirmou que Carlos Alberto Leão o
apoia nessa causa. O secretário, por meio desta nota, esclarece que não há discordância dentro do governo e que as decisões são tomadas a partir de um consenso. Alberto Leão confirma que se encontrou com o presidente do Paysandu, mas que apenas o orientou a conversar com a presidência da Funtelpa e, se achasse necessário, com a governadora Ana Júlia Carepa. Carlos Alberto Leão reitera a unidade do governo do Estado do Pará e o
respeito que há entre os que o compõem.
Esclarece ainda o secretário Alberto Leão que a Funtelpa detém a exclusividade de transmissão dos jogos dos campeonatos estadual e nacional das séries C e D do futebol profissional, tanto para a capital (Belém), como para os municípios do interior do Estado, até 15 de janeiro de 2014.
O contrato de número 011/2009, assinado em 15 de janeiro de 2009, foi firmado entre a Funtelpa e a Federação Paraense de Futebol, em ato conjunto com os clubes Águia de Marabá, Castanhal Esporte Clube, Clube do Remo, Clube Municipal Ananindeua, Paysandu Sport Club, São Raimundo Sport Clube, Time Negra Sport Clube e Vila Rica Sport Clube.

Adriano falta outra vez

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Da ESPN Brasil

O atacante Adriano revelou na tarde desta sexta-feira qual o motivo que o fez faltar no treino da manhã no Flamengo. O atacante teve problemas digestivos quando acordou e avisou o técnico Cuca sobre isso. Ele chegou às 13h no hotel que o elenco está concentrado, mas não falou com a imprensa.

Em nota, Adriano explicou: “Passei muito mal à noite, acordei com uma forte indisposição intestinal e liguei para avisar que não tinha condições de ir treinar. Fui para a concentração me tratar e fazer uma atividade que não prejudicasse meu rendimento amanhã, contra o Vitória”.

Papão acerta com Michel

Com informações do Bola

O namoro já era antigo e, enfim, foi concretizado. Com a ajuda do técnico Válter Lima, o meia Michel – há muito tempo um dos “sonhos de consumo” do Paissandu -, acertou a sua saída de Santarém para se apresentar na próxima segunda (6), em Belém. O jogador chega com o cartaz em alta e deve ganhar a condição de titular, visto que o time se ressente de um maestro na meiúca. Durante a semana, o Paissandu perdeu o meia Rossini, que pediu rescisão de contrato, abrindo uma vaga na meia cancha.
Desde o final do Parazão, o Paissandu tentava trazer o meio-campista do S. Raimundo, um dos melhores jogadores do campeonato. Natural de Parintins (AM), Michel é um jogador habilidoso, que sabe lançar e também finaliza bem. O impasse para o acerto com os bicolores sempre foi nos valores do salário do atleta. Além disso, Michel sempre ficou receoso em chegar ao clube e acabar encostado, ficando sem jogar. Mas com a contratação de Válter Lima, que foi seu descobridor para o S. Raimundo, o meia resolveu fechar acordo acreditando que tem grandes possibilidades de ganhar a titularidade.

Olha só essa…

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Do sempre bem informado Renato Maurício Prado:

Embora esteja em baixa na seleção, esquecido por Dunga, o técnico atual, e criticado por Felipão, com quem foi campeão do mundo em 2002, Ronaldinho Gaúcho continua a ser o jogador brasileiro de maior fama na Inglaterra. Em todas as lojas de esporte, por aqui, a sua camisa 10 da seleção é a única de um jogador do Brasil à venda, em meio a de diversos outros craques de várias nacionalidades. 

Num quiosque em um sofisticado ponto à beira do Rio Tâmisa, entre a Torre de Londres e a roda gigante London Eye, encontram-se expostas camisas dos ingleses Beckham, Lampard e Rooney, do português Cristiano Ronaldo, do costa-marfinense Drogba, do alemão Ballack, do russo Arshavin, do espanhol
Fabregas, do argentino Messi e de… Ronaldinho Gaúcho!

Kaká, Robinho e Cia., nem pensar…

Meu querido diploma

Por Arnaldo Bloch

Faz tempo que não te vejo nesta pasta de papelão pálida. É sempre um prazer reencontrar as cores de tua luxuosa superfície, vários espectros entre azul e verde, linhas d’água, relevo com as iniciais UFRJ, brasão da República, e as bordas brancas amareladas pelos 23 anos desde a formatura até este 2009, em que sua relevância foi julgada pelo STF. Não sou dos que pensam que o fim da tua obrigatoriedade para o exercício da profissão represente uma tragédia para a classe. Acredito na diversidade que, ademais, já existe na prática, papel e monitor. Mas tampouco sou daqueles que preconizam que tua existência foi e será em vão, ou que podes ir ao lixo ou ao fundo de um arquivo B, categoria velharia inútil.
Para mim, não foi. Tampouco foi barricada de resistência de esquerda aos Anos de Chumbo, como alguns querem: quando ingressei na ECO-UFRJ (1982), me uni foi a uma turma de pós-anarquistas que se divorciavam das palavras de ordem da geração anterior e, ao mesmo tempo, afastavam-se do encaretamento de usos e costumes universitários que se anunciava, ameaçando acabar com tudo que há de positivo na criação em permanente movimento, na universidade vista não só como arcabouço curricular ou massa de engajamento, mas como território livre para a vida e a reflexão.
Não te jogarei no lixo nem no fundo do porão, querido diploma: daqui em diante, passarás, sim, a prateleira de honra, e comprarei uma nova pasta, onde repousarás só tu, sem os outros parcos títulos que me foram outorgados, que não se comparam a ser um filho da ECO, de Bussunda, Zé José, Fátima Bernardes, Urubu, Sérgio Rodrigues, Paulo Roberto Pires, Luiz Noronha, Henrique Koifman, e a mistura aqui de célebres e cérebres e vice-versa é bem aleatória mesmo, quem viu e viveu sabe o que ali se criou e o que se cria sempre que há liberdade e há vagar para vagar entre pátios e salas e jardins internos e bares e Barthes.
Barthes: para que serve, perguntou-me uma vez um grande jornalista, um papa do jornalismo, da velha geração, que noutra ocasião me dissera: “Diploma, eu só defendo se for com a corda no pescoço”, e até hoje não entendi muito bem o que ele quis dizer por óbvia, e talvez sintomática, ingenuidade.
Sou a favor de tu, e não sou contra o fim da tua obrigatoriedade, embora ela me incomode, não por ver-me ameaçado, mas por ter crescido com essa noção de tua importância. Não foi somente uma noção apreendida e automatizada. Foi uma noção adquirida ao longo do aprendizado. Não jogo no lixo o ciclo básico, quando disciplinas de ciências humanas sinalizaram para o fato de que informação não é nada se não confrontada com as humanidades, que andam tão longe, por sinal, de nosso sistema educacional, vão aí uns 40 e tantos anos, coisa que pouco se discute.
Outra bagagem de respeito que carrego dos tempos da ECO é a noção, pisada e repisada, de que jornalistas têm um compromisso com a verdade, ainda que atingi-la no alvo seja fundamentalmente utópico, e não só com a verdade, mas com algum senso de responsabilidade para com uma ideia de cidadania sempre em formação, e também, e sobretudo, um impulso de independência, antenas ligadas para a grande rede de influências, de lobbys, de grupos de interesse, que se forma, muitas vezes, através de máscaras doces e sedutoras, outras vezes nas vestes de vendedores de saber e de sentenças indiscutíveis. Não. Trouxe de lá um senso de que somos donos de nossas consciências, e que elas devem estar em consonância com um senso comum de utilidade pública, e não com essa ou aquela banquinha da grande feira de valores e mercados e vaidades e superfluidades e modas e manias que nascem deusas, e daí Barthes bateu um bolão na arte de decifrar.
Em teu nome, querido diploma, ouvi muita coisa que me pareceu digna, para lá das ideologias, coisas singulares, naturais de uma “missão”, a missão do jornalista, e que, com certeza, não estarão formuladas nas tribunas de outras cadeiras profissionais. Esses conceitos, obviamente, não são exclusivos de uma faculdade de jornalismo. Eles são universais e podem ser adquiridos através das leituras de cada um, da allure que conduz cada persona, e sabemos que na história da imprensa não apenas literatos mas economistas, engenheiros, advogados ajudaram a construir páginas nobres.

Torço, querido diploma, porém, para que não estejamos navegando numa época em que, pela excessivo grau de especialização e mínimo grau de universalização, os novos peritos que vierem às redações para ralar no dia a dia e subir o morro venham imbuídos de algo maior do que impor algum pensamento monolítico ultra-seccionado, que os yuppies fiquem de fora, que os médicos sejam leitores (como eram), que os engenheiros filosofem, que os incorporadores saibam diferenciar arqueologia de antropologia, que o saber, a honestidade, a mente plural, o espírito do coletivo e a compreensão aguda das diversas faces da verdade estejam conosco e convosco.
Assim, querido diploma, sobreviverás.

Gripe assusta Boca e River

“O avanço da epidemia de infectados pelo vírus H1N1, causador da gripe suína, na Argentina, provocou medidas por parte dos dois maiores clubes do país. River Plate e Boca Juniors desistiram de colocar seus jogadores em concentração, antes das partidas da próxima rodada do torneio Clausura, neste fim de semana.

Os atletas do elenco dos Xeneizes se reunirão, nesta sexta, na estação aérea de Buenos Aires, de onde viajarão para Santa Fé, local do jogo contra o Colón, no próximo sábado. Já os jogadores do River ficarão em suas casas, e delas partirão ao estádio Monumental de Núñez, local do jogo contra o Estudiantes, também no sábado.

O presidente dos Millonarios, Julio Macci, explicou a medida e ainda alertou para a necessidade de novas precauções: “Tomamos a decisão porque o campeonato está terminando, e preferimos que eles não se concentrem. Estamos analisando muito seriamente a eventual medida de suspender as atividades no clube, tanto as sociais quanto as desportivas.”

Coluna: Beckham, uma grife que joga

Landon Donovan, camisa 10 e craque da seleção americana – autor daquele belíssimo gol na final da recente Copa das Confederações –, anda a reclamar dos privilégios e atitudes preguiçosas do astro inglês David Beckham, que vai voltar a jogar pelo Los Angeles Galaxy depois de curta (e lucrativa) temporada no Milan.
Donovan, como tantas outras pessoas ligadas ao futebol, ainda não atinou para o fato de que Beckham não é um boleiro no sentido convencional do termo. Trata-se, em essência, de uma grife que joga, assim como o Fantasma das velhas HQ era o “espírito que anda”.
O metrossexual armador vale literalmente o quanto pesa. Sua passagem pela equipe galáctica do Real Madri (que tinha Zidane, Ronaldo e Roberto Carlos) foi a mais rentável de que se tem notícia no futebol moderno de cifras cada vez mais superlativas.
Beckham justificou financeiramente sua aquisição logo no primeiro mês de contrato: abarrotou os cofres do clube merengue com a renda da venda de camisas personalizadas somente para o mercado asiático, onde é visto como autêntico astro pop – que, de fato, é. Vendeu
Donovan talvez esteja sendo cartesiano demais e esquecendo-se de um dos pilares da construção da nação americana, que é o aplauso ao lucro e à inventividade. Beckham, que é um jogador tecnicamente razoável, extrapolou e acertou em cheio ao descobrir aquilo que os consultores e economistas adoram definir como nicho de mercado.
Astro fashionista em tempo integral, comporta-se como modelo e pontifica pelos salões mais elegantes do planeta ao lado da mulher, Victoria, igualmente linkada ao mundo da moda. Hoje, pelo que se constata, é perfeitamente dispensável que jogue futebol, pois vai brilhar (e ganhar dinheiro) do mesmo jeito. Pode-se concordar ou não com isso, mas é assim que é.  
 
 
No Paissandu, se há um setor questionado por todos desde a disputa do campeonato estadual é o miolo de zaga. Roni & Luciano, a dupla titular no time de Edson Gaúcho, nunca conquistou a confiança da torcida. Foi, por ironia, responsável direta pela demissão do técnico ao contribuir para a derrota em Lucas do Rio Verde, no último sábado.
Nem o próprio EG sabia explicar porque prestigiava zagueiros tão lentos e pesados, fracos no jogo aéreo, quando dispunha no banco de reservas do melhor beque do Parazão, Rogério Corrêa, ex-Remo.
Valter Lima, o novo técnico, discreto como convém a um caboclo do interior, ainda não se manifestou sobre a zaga que vai escalar para o importante jogo de domingo frente ao Águia de Marabá. Tudo leva a crer, porém, que Rogério Corrêa ganhará sua primeira chance como titular.
Lima também terá oportunidade de observar nos treinos o rendimento do garoto Bernardo, que apareceu muito bem quando foi escalado na Série C 2008, mas que foi deixado de lado por EG.

(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta sexta-feira, 03)