A direção do Remo continua se agarrando a todas as esperanças, vãs ou viáveis, de disputar a Série D do Campeonato Brasileiro. Baseia suas crenças e apostas no argumento de que o rebaixamento da terceira para a quarta divisão nacional deveria ser um pressuposto legal e automático.
Avalia que a CBF ainda tem tempo de modificar o regulamento e determinar o ingresso de mais participantes. O bom senso não recomenda tanta expectativa, bem como o histórico da entidade não permite acreditar em mudança de planos para beneficiar um clube nortista.
De mais a mais, a poucas semanas da abertura da Série D, a reivindicação azulina tem o carimbo do atraso. Parece (e é) um arroubo tardio. Todas as batalhas, claras e subterrâneas, deveriam ter sido travadas ainda no ano passado, logo depois da eliminação na Série C.
A história é conhecida: depois do desastre, a diretoria comandada por Raimundo Ribeiro recusou-se a largar o bastão e contou com o imobilismo dos conselheiros e cardeais. A única tentativa de apressar o fim da malfadada gestão foi torpedeada pela ação de um associado.
Nesse mesmo período, em Pernambuco, o também eliminado e “sem divisão” Santa Cruz já havia destituído a diretoria e providenciado um novo presidente. Consensualmente, associados e conselheiros do clube tomaram a atitude que faltou aos remistas.
O tempo desperdiçado, cerca de dois meses, cobraria seu preço na montagem às pressas de um time para o campeonato, além de prejudicar as pelejas travadas em busca de uma vaga na nova competição da CBF.
A balbúrdia administrativa, que só findou com a posse de Amaro Klautau, não permitiu sequer que o clube reivindicasse o cumprimento de uma norma da própria CBF quanto à Série D: a indicação pela federação do campeão estadual do ano anterior. O tempo passou, a FPF optou por outro critério de escolha e os dirigentes se contentaram com a recusa.
O Remo é o único responsável pela lerdeza de seus gestores. Por isso, nem adianta espernear. Como também não cabe estimular otimismo em torno do agente encarregado de intermediar o novo pleito. Como se acreditassem em Papai Noel e duendes, os remistas depositam todas as esperanças no lobby que a FPF ficou de fazer junto à CBF. Quando podia fazer algo, a federação foi inflexível.
Como a reviravolta é improvável, aconselha-se que o Remo caia na real e se organize para atravessar os sete meses sem atividade oficial. E que seja competente para administrar seu destino. De concreto só há o amistoso marcado para 11 de julho em Quatipuru. O resto é puro delírio.
Saiu o ranking de bilheteria das duas primeiras rodadas do Brasileiro e o Internacional aparece na frente, com boa vantagem sobre os demais, registrando 28.735 pagantes. O Cruzeiro é o segundo, com 24.564. O Grêmio é o terceiro, com 24.309. Na quarta posição, o Palmeiras, com 19.105. O Flamengo é apenas o quinto, com 18.351. Dos favoritos ao título, o São Paulo é o último, em 13º lugar, com 11.554.
(Coluna publicada na edição do Bola/DIÁRIO desta quarta-feira, 20/05)
Não quero dar nomes aos “ANJOS” mas, confesso que tudo isso é uma PROVA que ser REMISTA sempre foi DELIRANTE!
Caro amigo Gerson, ouvi na Rádio Clube que no Remo haveria uma reunião com o que eles consideram “esquadrão de aço”(grande bobeira) e a Presidência do Remo, para que a mesma deixe o Futebol do Remo em suas mãos, pois alegam que sempre foram vitoriosos. Este tal esquadrão é formado por Jones Tavares, Tonhão, Sérgio Cabeça, Sérgio dias, e mais uns 2 ou 3, pois bem. Será mesmo que são vitoriosos? vamos a alguns dos seus últimos feitos: Campeão 100%, para logo em seguida ser rebaixado a 3ª divisão. Levaram o Remo a 2ª divisão, para cair logo em seguida. Contrataram Giba para livrar o Remo do Rebaixamento, situação que eles mesmos criaram. O que acontece é que essas pessoas não medem esforços para livrar o remo do rebaixamento, conquistar Campeonato Regional…, mas só que não perceberam que ao longo dos tempos, o Remo foi Falindo financeiramente, daí todo dirigente que entra falar que o que tá acontecendo naquele momento, é coisa de diretoria passada, com justa razão. Então perceba uma coisa eles podem até contratar melhor, mais não medem as consequências, uma prova disso foi a “grande” conquista da série C de 2005, quando utilizaram todo o dinheiro do ano em curso e o posterior, sobrando pra quem assumiu o remo no outro ano. É mais ou menos assim, parece que estou vendo eles se reunirem para tomar uma decisão sobre o clube.” vamos contratar o edmundo, giovani, ratinho, landu ……. . e um deles pergunta e o dinheiro pra pagar esse pessoal? raspa tudo dos patrocinadores daqui a 2 anos não vamos estar aqui mesmo. Então Torcedor azulino fico a me perguntar: Temos um Presidente pés no chão, com um planejamento administrativo até bom para o Remo e que paga em dia( o cinturão de aço não pagava), mas não sabe contratar, pior que isso não entende nada de futebol, por outro lado temos o ” cinturão de aço”, que não consegue fazer nada do que faz o nosso Presidente, mas temos que admitir que contrata um pouco melhor que ele. Pergunto: o que fazer nessa Situação? Infelismente não consigo deixar de ser Remista. Que Deus tenha piedade de nós, torcedores Azulinos.
-Ah tá ía esquecendo, conseguiram campeonatos regionais como: tri, penta… “grandes coisas’.
Cláudio Santos – Técnico do Columbia de Val de Cans.
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Parabéns pela lucidez Cláudio Santos. É de torcedores como vc, Cláudio Santos, que o Remo precisa para se arrumar e sair desse buraco que o meteram. Acredite, sou bicolor mas não acho nada bom a situação do rival, afinal, é o futebol paraense que fica enfraquecido.
Agradeço pelas palavras Marlene da Silva. Sou remista, mais desejo boa sorte ao seu Paysandu, ao Águia e ao S. Raimundo, os representantes paraenses nos Campeonatos das séries: C e D.
Cláudio Santos – Técnico do Columbia de Val de Cans.