Dica cultural

A taberna São Jorge (Bar da Walda) traz a Belém o show “Gafieira Jazz” do pianista carioca Hamleto Stamato, nos dias 22 e 23 de maio (sexta e sábado). Dividindo palco com Hamleto estarão Ney Conceição (contrabaixo), Edwaldo Cavalcante (bateria), Nêgo Jô (trombone) e Harlen Bechara (sax). Só fera. Completando o espetáculo, os professores de dança de salão Roberto e Lana se apresentam, ensinando e convidando o público  para dançar a verdadeira dança de salão.

A produção executiva é de Walda Marques e Luizão Costa.

A presença do amigo Luizão é garantia de qualidade.

Jogos internos do Olimpus

O Centro Educacional Olimpus realiza neste sábado, às 8h, a abertura solene de seus jogos internos, cujo tema neste ano é a preservação da natureza.

As modalidades em disputa: futsal, vôlei, basquete, queimada, xadrez, tênis de mesa, handebol.

Participam alunos das seguintes séries: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Tribuna do torcedor

Do Carlos Alberto Carvalho:

Para Cláudio, Gerson, Guerreiro e amigos da Clube e ao meu irmão Gustavo Carvalho:

Ouvi você, Cláudio, na Clube comentando a notícia da ida do coronel Nunes à Copa das Federações e sinceramente concordei com Caxiado e com o Jones, no que tange ao convite do sr. Ricardo Teixeira a Nunes para presidir a delegação. Sinceramente, se não formos escolhidos como sede para a Copa de 2014, este convite neste momento cheira ao famoso “cala-boca que te ajudarei”.

É necessário que toda a imprensa se oponha e pressione o coronel a condicionar o “sim” ao convite, somente se formos escolhidos, caso contrário, é melhor ficar de fora e manter uma atitude digna de quem não se vende por migalhas.

Um recado ao coronel Nunes:“Se o Senhor aceitar esse convite sem termos sido escolhido como sede é melhor então o usar esta viagem como despedida do esporte paraense, pois não fará mais nada de bom ao esporte do Pará. Vista o Pijama e bote o radinho da Clube no ouvido e só”

É a minha opinião. Saudações bicolores a todos.

Sinceramente, não duvidaria nada dessa manobra de Teixeira, adoçando a boca do coronel, que, como se sabe, não é de recusar mordomia.

Grandes coisas chefiar delegação à Copa das Confederações. De mais a mais, o coronel é o coronel e o Pará é o Pará. Nada a ver, literalmente.

O ideal é que o próprio Teixeira fique sabendo que agradar seu velho aliado de reeleições não significa absolutamente nada para os paraenses. É apenas uma troca de favores entre ambos.

Continuo a crer na escolha de Belém como sede porque temos o maior de todos os eleitores, o presidente Lula, e, principalmente depois que o presidente da Vale, Roger Agnelli, entrou na parada defendendo a candidatura paraense.

Se depender do Nunes, esqueçam.

Por um motivo bem simples: a Copa não dá 10% da bilheteria à Federação Paraense de Futebol.

Mimadinhos no cockpit

Não gosto muito do ar tucano de dona Barbara Gancia, mas a coluna de hoje na Folha de S. Paulo (encaminhada pelo amigo Carlos Zahlouth) acerta no alvo sobre essa geração de pilotos cheios de fricote. Vale a pena ler:

Mimadinhos

Está cheio de garotão bem mais rápido, comunicativo e inteligente esperando para sentar no cockpit

INTERESSO-ME cada vez menos pela F-1, esporte que sempre me tirou da cama de manhã, domingo sim, domingo não. Não retrocedi ao cúmulo de certos puristas, que acham que a F-1 não merece nem ao menos o status de esporte. Ora, se aquela cretinice chamada nado sincronizado e se o tiro ao prato são considerados esportes dignos de figurar nas Olimpíadas, não vejo por que o automobilismo deveria ser tratado como uma competição digna apenas de fazer a alegria das casas de apostas.

Mas de tantas regras e normas, parece até que o regulamento do Campeonato Mundial foi feito pelo governador Serra: a gasolina do treino tem de ser a da largada, é obrigatório o uso de pneu duro e pneu mole, o piloto da frente não pode fechar a porta de quem vem atrás, enfim, é uma chatice tão retumbante que, vira e mexe, eu volto a pegar no sono no meio da corrida mesmo que a disputa esteja boa.

Acontece que o que me traz ao assunto hoje não são os impasses que a categoria enfrenta a cada nova temporada, embora manchetes como a que li nesta semana: “Ferrari oficializa ameaça de abandono em 2010” mereçam uma coluna só para elas. Oficializar ameaça é quase como meio grávida ou mula sem cabeça. Meu assunto aqui hoje é um só: eu já me enchi das choramingas dos pilotos tapuias na F-1. Chega. Essa turma que vá catar coquinho na ladeira.

Em Mônaco está cheio de ladeiras, eles podem começar praticando lá mesmo, já que o próximo GP do calendário é no Principado. Eles que vão tomar ônibus lotado na Cidade Tiradentes e que enfrentem 42 paradas até chegar ao serviço todos os dias, para ver o que é bom para a tosse.

Quem ganha US$ 10 milhões ou US$ 12 milhões ao ano para fazer aquilo de que gosta não tem o direito de usar a imprensa para ficar com nhem-nhem-nhem nem de culpar a berimbela da parafuseta ou a equipe em que trabalha por sua própria falta de brilho.

No meio da crise econômica, Felipe Massa disse que não renegociaria seu salário. A F-1 corria o risco de acabar, mas ele seguia irredutível, como se fosse algum Juan Manuel Fangio. Agora está aí, comendo pedregulho no grid. Que empáfia é essa? Quantos mecânicos da Ferrari tiveram seus salários reduzidos?

Rubens Barrichello, que semanas antes do início do campeonato previa passar o ano de pantufas e roupão assistindo às corridas na frente da TV no sofá de casa, agora usa o seu site para mandar recados rancorosos, como se a culpa de Jenson Button ter ganhado quatro corridas até agora, e ele, nenhuma fosse de algum jornalista brasileiro. Acho que falo por muita gente quando digo que o público já se cansou de ouvir que o jogador encrenqueiro que ganha uma fortuna, mas não rende, tem de “redescobrir a alegria de jogar futebol”.

No caso dos pilotos, de Rubens especialmente, ninguém aguenta mais esse tipo de lenga-lenga. Quem pode gastar o preço de um apartamento de luxo para alugar um jatinho para ir para o outro lado do mundo e ganhou de presente a possibilidade de fazer por mais um ano aquilo de que gosta, tem mais é de levantar as mãos ao céus e agradecer, agradecer e agradecer.

Mesmo porque, está cheio de garotão bem mais rápido, carismático, boa-pinta, engraçado, comunicativo e inteligente esperando para sentar no cockpit. Note que quem diz isso tudo é alguém que sempre o defendeu. Mas até eu agora me enchi do Barrichello.

Ronaldo diz que Teixeira tem “duplo caráter”

Da Folha Online

O atacante corintiano Ronaldo disse que o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, tem “duplo caráter”, durante a sabatina promovida pela Folha, nesta sexta-feira, mas deixou claro que quer voltar à Seleção Brasileira, apesar de admitir que hoje ainda não tem condições para isso.

Teixeira elegeu o atacante como um dos principais culpados pelo fracasso da seleção na Copa da Alemanha-2006 e indicou que não queria mais vê-lo com a camisa amarela.

“Até 2006 a gente tinha ótimo relacionamento, e esse relacionamento acabou, não sei por que. Algumas vezes a gente se encontrou e ele foi super frio. Não me importa absolutamente nada ter relacionamento com uma pessoa de duplo caráter. É muito fácil, na hora que se ganha, estar ali e levantar troféu, ser campeão junto com os jogadores. Na hora que perde, é fácil também pegar alguém para Cristo e crucificar essa pessoa”, disse.

O atleta, porém, disse não considerar que a rusga possa prejudicar seu possível futuro na seleção. “Não é o presidente que convoca. Primeiro, é o próprio jogador. E depois é o Dunga [técnico].”

Nessas horas, dou ponto ao Ronaldo. Quando ele usa seu prestígio para falar francamente sobre algumas figuras, cresce bastante no meu conceito.

Mas desconfio que essas declarações vão dificultar bastante sua convocação. Peixeira não brinca em serviço.

The Independent: Recife, capital dos assassinatos

O jornal britânico The Independent publicou em sua edição desta sexta-feira uma reportagem sobre o alto índice de assassinatos em Recife, capital do Estado de Pernambuco, com o título “Morte aos indesejáveis: A capital de assassinatos do Brasil”.

A reportagem diz que, apesar de atrair 1 milhão de turistas estrangeiros, quase 3 mil pessoas foram mortas na cidade no ano passado e que muitas dessas mortes foram provocadas por policiais.

O repórter diz que conseguiu convencer um policial a falar sobre os assassinatos que cometeu. Ele é supostamente integrante de um esquadrão da morte e estaria na corporação há 20 anos.

“Ele tinha matado pessoalmente mais de 30 pessoas e disse que sua ‘equipe’ tinha matado mais de 50”, afirma o artigo.

De acordo com o repórter Evan Williams, o policial justificou sua ação afirmando que não sente remorsos porque está desempenhando “um serviço social”.

“É certo tomar uma vida humana nestes casos, porque leva muito tempo para que os processos judiciais aqui tramitem e o traficante ou assassino que nós podemos prender como policiais podem ser libertados no dia seguinte e voltar para as ruas e matar e vender drogas de novo. Então é muito melhor para nós (…) matá-los e resolver o problema assim”, disse o integrante do esquadrão da morte, de acordo com Williams.

Segundo a reportagem, o entrevistado, que não quis ter seu nome revelado, caçoou das iniciativas da cúpula da polícia para reprimir a atuação dos esquadrões da morte, que levaram à prisão de centenas de suspeitos em todo o Estado.

“O homem que entrevistamos sobre esta suposta repressão riu e disse que ele não tem medo de ser preso porque vários dos policiais mais graduados estão envolvidos”, escreveu o repórter.

Williams disse que o integrante do esquadrão da morte descreveu o processo da seguinte forma: “olha, funciona assim: o policial de nível de detetive ou coronel nos chama para uma reunião. Eles dizem: tem um cara de quem nós queremos que você cuide, que mate até sexta-feira. Nós vamos e fazemos o serviço, então muitos policiais estão envolvidos.”

O repórter afirma ainda que o Secretário de Defesa Social de Pernambuco, Servilho Silva de Paiva, disse que a polícia e o governo do Estado estão seriamente empenhados na prisão de qualquer policial envolvido em esquadrões da morte, mas “admite uma responsabilidade limitada sobre as ações de policiais em esquadrões da morte”.

Detalhe: pelos números de 2007/2008, Belém é a segunda capital do país em número de assassinatos.

Para TST, direito de arena é salário

A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão da Justiça do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP) que reconheceu a natureza salarial do direito de arena a um jogador do Guarani.

O jogador foi contratado em janeiro de 1998 e teve sucessivos contratos até dezembro de 2001, quando ajuizou ação na 6ª Vara do Trabalho de Campinas (SP) contra o Guarani com o objetivo de restabelecer direitos trabalhistas considerados devidos no período em que jogou no clube. A primeira instância deu sentença parcial a seu favor, decidindo que o Guarani pagasse valores relativos ao direito de arena do jogador nos anos de 1998 a 2001, com reflexos em 13ª salário, férias e FGTS.

O direito de arena foi instituído pela Lei 9.615/98, a chamada lei Pelé, que regula o desporto no Brasil. Consiste na parcela distribuída aos jogadores a partir do valor recebido pelo clube na autorização de transmissão de um evento de futebol.

O artigo 42 da Lei Pelé estabelece que pertence às entidades esportivas “o direito de negociar, autorizar e proibir a fixação, a transmissão ou retransmissão de imagem de espetáculo ou eventos desportivos de que participem”. O parágrafo primeiro deste artigo determina a distribuição de no mínimo 20% do preço total da autorização, em partes iguais, aos atletas participantes do espetáculo ou evento.

Inconformado, o clube recorreu ao TRT/Campinas, que manteve a condenação. “Não há dúvida de que o reclamante foi contratado como atleta de futebol e que, em decorrência desta relação, de índole trabalhista, recebeu valores decorrentes de seu ‘direito de imagem’, e que restou previsto inclusive em seu contrato de trabalho, como parte integrante de sua remuneração (além, diga-se, do salário em sentido estrito e do pagamento do aluguel)”, observou o regional em seu acórdão.

Novamente o Guarani recorreu, desta vez ao TST, questionando a natureza jurídica do direito de arena. A Terceira Turma negou o recurso do clube seguindo o voto da ministra relatora, ministra Rosa Maria Weber, no sentido de que o direito de arena é semelhante às verbas definidas na CLT como gorjetas, e excluiu de sua incidência apenas os reflexos no aviso prévio, repouso, horas extras e adicional noturno.

“O fundamento legal de tal distinção está nos arts. 457 e 458, da CLT, dos quais se depreende que a remuneração é gênero do qual o salário é espécie, sendo este compreendido como toda prestação paga diretamente pelo empregador em retribuição ao trabalho prestado pelo empregado e aquela entendida como todo pagamento pelo serviço prestado, podendo ser efetuado diretamente pelo empregador ou por terceiros, abrangendo as gorjetas”, explicou a relatora.

“Inviável entender que a parcela tem natureza indenizatória, pois é nítida a sua finalidade de remunerar o empregado pelo serviço prestado.” Em seu voto, a ministra aplica, por analogia, o entendimento da Súmula 354 do TST, que rejeita sua integração apenas em aviso prévio, repouso, horas extras e adicionais noturno. (Fonte: TST)

Remo e Paissandu que se cuidem. Já, já vem mais demanda pesada por aí na seara trabalhista.

Pantera reforçado na Série D

Para encarar a Série D em condições de buscar o título, o S. Raimundo, vice-campeão estadual, está reforçando o elenco.

Já assinaram contrato com o clube o bom lateral-direito Ceará, que jogava no Castanhal; o meia André Mensalão e o zagueiro Felipe Bragança, vindos do Ananindeua; e o atacante Emerson Bala, que estava no Cristal, do Amapá.

Além deles, estão praticamente contratados Helington, Gegê e Levy, liberados por empréstimo pelo Remo.

Valter Lima espera contar também com os ex-azulinos Edinho e Beto. E o atacante Joãozinho, do Ananindeua, está na mira.

Por outro lado, persiste forte o risco de perda dos titulares Michel e Hélcio. O meia é objeto de desejo do Paissandu e o artilheiro do campeonato negocia com o Águia.

O rio corre pro mar

Segundo o jornal esportivo La Gazzetta dello Sport, o emir Mohammed bin Rashid Al Maktoum, primeiro-ministro dos Emirados Árabes, está a fim de investir 500 milhões de euros no Milan, adquirindo 35% da propriedade do clube do meia brasileiro Kaká.

A negociação seria feita através da sociedade Abu Dhabi United Group, cujos interesses se concentram principalmente nos setores turístico e imobiliário.

O proprietário do Milan, Silvio Berlusconi – que também é premiê da Itália -, teria concordado com a entrada de capital estrangeiro na sociedade para sair da crise e garantir a competitividade do clube em nível internacional.

A injeção de capital permitirá a manutenção dos salários dos jogadores e a contratação de reforços de qualidade para a próxima temporada.

Cartolagem sem juízo

O alto salário recebido pelo atacante Adriano não deverá trazer grandes prejuízos ao Flamengo. Para contrabalançar, a diretoria dispensará outro atacante do elenco, Josiel.

Com o salário de cerca de R$ 350 mil mensais, Adriano foi para a Gávea com a ajuda da Olympikus, empresa que substituirá a Nike como fornecedora de material esportivo a partir de julho e arcará com aproximadamente R$ 200 mil do salário do atacante – o restante será bancado pelo clube.

Josiel, artilheiro do Brasileiro de 2007, mas que não deslanchou no Fla, ganha atualmente R$ 165 mil mensais. Seu alto salário é o que motiva a diretoria a dispensá-lo.

Por esses disparates é que os grandes clubes estão falidos.

Só mesmo a cartolagem sem juízo para pagar salários de R$ 165 mil a um bonde como Josiel (e de R$ 150 mil a Obina!).

E o cabra ainda usa aquele cabelo esquisitão, com luzes. Vou te contar…

Brucutu continua suspenso

Da Agência Efe:

O comitê de apelação da Federação Espanhola de Futebol não reduziu a punição de dez jogos ao zagueiro brasileiro naturalizado português Pepe, do Real Madrid, pela expulsão no confronto diante do Getafe, pelo Campeonato Espanhol.

Na partida em questão, dia 21 de abril, o jogador cometeu pênalti no meia Casquero e ainda o chutou quando ele estava no chão. Depois de levar o vermelho, ainda socou o uruguaio Albín e ofendeu o quarto árbitro.

O zagueiro se mostrou arrependido pela atitude, mas o pedido de desculpas não comoveu o comitê.

Lá não tem refresco. Escreveu, não leu, o pau comeu. Se bobear, o cara ainda tem o gancho aumentado.

Fosse aqui e o brucutu Pepe vestisse uniforme de um dos grandes já teria sido anistiado.