A política entra em campo

Na opinião de alguns conselheiros, a crise parece não afetar o Remo.

Apesar de estar “fora de série”, o clube está com dinheiro em caixa, depois de muito tempo sem saber o que é isso.

Acumula cerca de R$ 1,2 milhão.

São recursos oriundos do acordo firmado com o governo estadual, da receita dos clássicos no Parazão, dos jogos em Santarém, da premiação da Copa do Brasil e do patrocínio com a Unimed.

E logo entrará o segundo pagamento (R$ 480 mil) do contrato firmado com o governo do Estado.

Por esse prisma, a diretoria não parece ter com o que se preocupar, nem ter motivos para tristezas.

Talvez por isso não considere tão desastroso ficar ausente de competições oficiais até 2010.

Seria, inclusive, um projeto do próprio presidente Amaro Klautau: recarregar as baterias, fazer economia e voltar com tudo na próxima temporada.

“O presidente planeja formar um timaço para recuperar as glórias do Remo no próximo ano. Quer vencer tudo e fazer a torcida esquecer as tristezas de 2009”, confidencia um antigo funcionário, ligadíssimo a Klautau.

Segundo ele, a partir da recuperação do clube, o presidente partiria para sua própria arrancada – aí, já no terreno eleitoral.

O único problema vai ser convencer a torcida sobre o acerto dessa estratégia.

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